21/02/2006

DAR NÃO É FAZER AMOR

(Luiz Fernando Veríssimo)

Dar não é fazer amor.
Dar é dar.
Fazer amor é lindo, é sublime, é encantador, é esplêndido.
Mas dar é bom pra cacete.
Dar é aquela coisa que alguém te puxa os cabelos da nuca...
Te chama de nomes que eu não escreveria...
Não te vira com delicadeza...
Não sente vergonha de ritmos animais. Dar é bom.
Melhor do que dar, só dar por dar.
Dar sem querer casar....
Sem querer apresentar pra mãe...
Sem querer dar o primeiro abraço no Ano Novo.
Dar porque o cara te esquenta a coluna vertebral...
Te amolece o gingado...
Te molha o instinto.
Dar porque a vida é estressante e dar relaxa.
Dar porque se você não der para ele hoje, vai dar amanhã, ou depois de amanhã.
Tem pessoas que você vai acabar dando, não tem jeito.
Dar sem esperar ouvir promessas, sem esperar ouvir carinhos, sem esperar ouvir futuro.
Dar é bom, na hora.
Durante um mês.
Para os mais desavisados, talvez anos.
Mas dar é dar demais e ficar vazio.
Dar é não ganhar.
É não ganhar um eu te amo baixinho perdido no meio do escuro.
É não ganhar uma mão no ombro quando o caos da cidade parece querer te abduzir.
É não ter alguém pra querer casar, para apresentar pra mãe, pra dar o primeiro abraço de Ano Novo e pra falar: "Que que cê acha amor?".
É não ter companhia garantida para viajar.
É não ter para quem ligar quando recebe uma boa notícia.
Dar é não querer dormir encaixadinho...
É não ter alguém para ouvir seus dengos...
Mas dar é inevitável, dê mesmo, dê sempre, dê muito.
Mas dê mais ainda, muito mais do que qualquer coisa, uma chance ao amor.
Esse sim é o maior tesão.
Esse sim relaxa, cura o mau humor, ameniza todas as crises e faz você flutuar
Experimente ser amado...
"A vida é a arte de tirar conclusões suficientes de dados insuficientes"

16/02/2006

Ao longe, ao luar

que carrocel mais interessante !

Para os crentes

Vejam Jesus Cristo !
ainda não censurado, pelo Freitas do Amaral !

13/02/2006

"O tempo em que o mundo ficou muito perigoso "

Um artigo bastante interessante !

João César das Neves naohaalmocosgratis@fcee.ucp.pt
Professor universitário

Omundo está a ficar muito perigoso. Quando daqui a uns séculos escreverem a História da nossa era, estes anos serão certamente vistos como o momento decisivo, em que a guerra deixa de ser abominável para se tornar discutível. É este o tempo em que "Hitler" passa de nome recordado para acusação dirigida a outros. É agora que o mundo volta a ser muito perigoso. O pano de fundo é ainda, naturalmente, a maior catástrofe de sempre, a Segunda Guerra Mundial. Essa carnificina bárbara, tão bárbara como só uma civilização avançada pode ser, parecia ter mudado para sempre a nossa atitude. Pela primeira vez na História, a Humanidade tinha poder para destruir a Humanidade. Só havia uma resposta possível "Guerra nunca mais!" Esta era a certeza que todos professavam. O mundo mudara.

Mas essa mudança começou a mudar, naturalmente, no fim da Guerra Fria, o mais estúpido de todos os conflitos uma guerra que não chegava a ser guerra, porque não podia ser guerra. Quando acabou, o frio foi aquecendo: afinal, a guerra podia ser. Os primeiros embates após a queda do Muro ainda eram escaramuças à antiga: guerras coloniais, como o Iraque em 1991 e a Somália em 1993, ou guerras civis, como a arrastada destruição da Jugoslávia e a recorrente "intifada" na Terra Santa. Não eram menos sangrentas e horrorosas, mas não traziam perigo global. "Guerra mundial nunca mais!"

O segundo passo na mudança foi, naturalmente, o 11 de Setembro de 2001. Não tanto o terrível atentado em si, mas a reacção. Reapareceram então as invasões por vingança, disfarçadas de "guerra preventiva". O Iraque em 2003, como o Afeganistão em 2001, são intervenções muito diferentes das da década anterior.

A América, ferida, assume então o papel que os seus inimigos há muito lhe atribuíam, reforçando a legitimidade dos opositores. A democracia elege terroristas do Hamas. O Irão, rodeado pelo nuclear por todos os lados menos por um, também quer ser nuclear. Na América Latina enfurecem os "Fidel Castro de terceira geração". Perante a raiva americana, outras potências, da patética Europa à ameaçadora China, querem assumir-se como árbitros imparciais. Começa a falar-se de "choque das civilizações". O mundo volta a ser muito perigoso "Guerra mundial, talvez!"

O problema principal é este acumular de pólvora, que paulatinamente se vai espalhando pelo planeta. O que nunca podemos esquecer é que a pólvora é a única coisa que é possível controlar. As faúlhas vão sempre aparecer, porque nunca faltam os fanáticos, religiosos ou laicos. A principal diferença entre fanáticos é que os religiosos são desequilibrados mas fiéis à sua fé, enquanto os laicos violam o seu próprio dogma de tolerância. Estes, para quem a liberdade é mais sagrada que Deus, estão dispostos a incendiar o mundo pelo direito à caricatura.

Num tempo que deixou de ouvir a razão, a defesa mais eficaz é... o comércio. O mundo económico da Guerra Fria, que só podia ser comercial porque "Guerra nunca mais!", deixou excelentes resultados de prosperidade em todo o lado, mesmo nas zonas mais desgraçadas. Esse progresso é uma garantia adicional para a paz, pois os comerciantes são os que mais detestam a violência, que começa sempre por lhes partir as montras. No entanto, o progresso económico também traz dois outros elementos.

Primeiro, não sobem apenas as riquezas, mas também as expectativas. Em breve, o muito que se consegue parece pouco face ao que ainda falta. Segundo, no meio da turbulência da ascensão, geram-se sempre divergências. O mundo, todo o mundo, é muito mais rico do que era em 1945, mas a disparidade também aumentou. O nível de vida (PIB per capita) quase triplicou nestes 60 anos em média mundial. Mas a África subsariana aumentou o seu valor em 50%, mais que em qualquer época anterior, e a América Latina 230%. Entretanto, os EUA subiram 2,5 vezes, a Europa 4, o Japão cresceu 11 vezes, a China 6 e o resto da Ásia Oriental uns impressionantes 19. Isto significa que, tendo todos melhorado, aumentou bastante a distância entre a região mais rica (sempre os EUA) e a mais pobre (que em 1950 era a China e hoje é a África).

Apesar disso, o comércio continua a ser a melhor esperança para a paz. Porque, mesmo na raiva, a maioria do mundo sabe que tem bastante a perder com uma renovação da catástrofe de 1939-45, que hoje seria muito pior. Pode odiar ou invejar os outros, mas não deixa de viver muito mais confortável que seus pais.

Não fumar !

Reparem nesta gracinha :

http://www.nonsmoking.se/nonsnusing/main.html

Futebol

Vejam este site e as maravilhas que estes rapazes fazem.

http://www2.uol.com.br/cbf/videos/site/20051111_1.html

06/02/2006

Firmas

veja como localizar em Registo Nacional de Pessoas Colectivas - Resultados da pesquisa na Base de Dados de Firmas e Denominações.

Poderá inserir, no campo abaixo, o nome de uma pessoa colectiva, para confirmar a sua existência.

http://www.dgrn.mj.pt/rnpc/pesquisa/frame_pesq_rnpc.htm

Seguro automovel pela matricula

vejam qualquer seguro pela matricula do mesmo !
uma gentileza de O Instituto de Seguros de Portugal que é a instituição oficial portuguesa de regulação e supervisão da actividade seguradora e resseguradora, dos fundos de pensões e da actividade de mediação de seguros.
http://www.isp.pt/NR/exeres/019EEB91-E357-4A7C-8BD2-B62293701692.htm

a função publica ???????????

Para quem não utiliza regularmente os serviços publicos, embora os notários actualmente sejam privados... mas como sabem as indicações legais emanadas pelo governo, são no sentido obrigacional de os continuarmos a usar. Reparem nos preços, praticados e o que lhes apetece dizer. Reparem também na espoliação que o governo nos faz quando nos coloca um portal, para acedermos á documentação e depois nos cobra dinheiro pela mesma, quando o unico trabalho que tiveram foi fazer uma base de dados-nem sempre correcta. Então se nós cidadãos utilizamos a via-net não será uma forma de o país ter melhor produtividade, pois não temos de nos deslocar ás repartições ? e os funcionários que lá estão serão precisos menos e os que ainda assim sobram podem melhorar as bases de dados e fazer outros trabalhos?

  1. Exemplifiquemos :
    Pedido de Bilhete de Identidade pela Primeira Vez custa- Cidadãos com 18 anos ou mais - € 7,05 (Impressos, Requisição, Taxa de emissão).
    Custo acrescido - € 1,50 em caso de urgência excepcional, correspondente ao Mod.12 DGRN/DSIC, sendo gratuito se o requerente for menor
  2. Alteração de Morada :Variável conforme as entidades seleccionadas.
  3. Pedido de Certidões Online (Serviço Público Directo) - 15,00 €, mais dependendo da pressa!
  4. e por ai adiante..

é exploração pura!

escolas em analise

pais, é altura de verem onde poem os v. filhos, pois o ranking e salvo melhores opinioes serve de demonstração da capacidade dos professores lá colocados e da direcçao das escolas.

01/02/2006

Cronologia do AVE, em Espanha

11 de octubre de 1986

Decisión del Gobierno Español de construir el nuevo acceso Ferroviario a Andalucía (NAFA)

14 de abril de 1992

Inauguración de la Línea. Primer Viaje Oficial

21 de abril de 1992

Inicio de la Explotación Comercial. Seis trenes diarios por sentido

18 de octubre de 1992

Alta Velocidad Renfe inaugura la comercialización del producto AVE Lanzadera Madrid-Ciudad Real-Puertollano. Se incorporan las tarifas comerciales.

1 de enero de 1993

Alta Velocidad Renfe inaugura el producto Talgo 200 Madrid-Málaga

23 de abril de 1993

El AVE alcanza en pruebas la velocidad récord de 356,8 kilómetros por hora

26 de julio de 1993

Se inicia la comercialización de los Talgo 200 Madrid-Cádiz y el 1 de agosto el Madrid-Huelva. Un tren diario por sentido

9 de septiembre de 1994

Inauguración oficial por SS.MM. los Reyes de España de la nueva Estación de Córdoba.

11 de septiembre de 1994

Se instaura el compromiso de puntualidad. Los trenes alcanzan por primera vez los 300 kilómetros por hora en servicio comercial. Un tren AVE es capaz de realizar el recorrido Madrid-Sevilla en 2 horas y 15 minutos ; en 1992 la duración de viaje era de 2 horas y 55 minutos

Septiembre 1996

Alta Velocidad Renfe incorpora un producto nuevo: la Tarjeta Club AVE

22 de octubre de 1998

La European Foundation for Quality Management (EFQM) otorga The European Quality Prize a la Unidad de Negocio de Alta Velocidad Renfe en la categoría de Sector Público

1 de enero de 1999

Alta Velocidad Renfe deja de gestionar las estaciones de la línea de Alta Velocidad Madrid-Sevilla

22 de junio de 1999

Alta Velocidad Renfe inicia la comercialización del Talgo 200 Madrid-Algeciras

1 de junio de 2000

El Club de Gestión de Calidad otorga a Alta Velocidad Renfe el Sello de la Excelencia Europea

1 de febrero 2002

Lanzamiento de la Tarjeta InfoAve

Marzo de 2002

Alta Velocidad Renfe publica su Memoria de Sostenibilidad

20 de marzo de 2002

La Asociación Española de Normalización y Certificación (AENOR) concede la validación de la Memoria de Sostenibilidad de Alta Velocidad Renfe según los requisitos establecidos por la Guía 2000 del Global Reporting Iniciative (GRI)

21 de abril de 2002

Décimo Aniversario de la inauguración de la línea de Alta Velocidad Madrid-Sevilla

23 de octubre de 2002

Congreso Eurailspeed en Madrid. Presentación de las maquetas de los trenes Madrid-Barcelona-Frontera Francesa

31 de diciembre de 2002

El resultado del ejercicio 2002 alcanza un beneficio de 50.5 millones de euros

2 de febrero de 2003

Alta Velocidad Renfe transfiere la gestión de los Talgo 200 Madrid-Cádiz, Madrid-Huelva y Madrid-Algeciras a Grandes Líneas Renfe

8 de mayo de 2003

Alta Velocidad Renfe transporta al viajero 50 millones

10 de octubre de 2003

Inauguración de la Línea Madrid-Zaragoza-Lleida. Primer Viaje Oficial.

11 de octubre de 2003

Inicio de la Explotación Comercial Línea Madrid-Zaragoza-Lleida.

29 de diciembre de 2004

Inauguración del servicio AV Media Distancia Sevilla - Córdoba material S-104.

4 de enero de 2005

El servicio AV Media Distancia Madrid - Ciudad Real - Puertollano pasa a prestarse con el nuevo material S-104

28 de abril de 2005

Inauguración del servicio AVE Larga Distancia Madrid - Zaragoza - Huesca con el nuevo material S-102.

15 de noviembre de 2005

Inauguración del servicio AV Media Distancia Madrid - Toledo con el nuevo material S-104.

AVE

Aprendam !

La puesta en marcha de la línea del AVE Madrid-Zaragoza-Lérida, con parada en Calatayud, ha hecho necesario la remodelación de la estación de la ciudad. A la estructura ya existente se han incorporado dos nuevas vías, por las que circulan los trenes AVE. Además, esta nueva infraestructura cuenta con dos accesos: uno conecta con el sur de la ciudad y con la salida a Valencia, y otro con el norte de Calatayud.
En cuanto al diseño, los dos nuevos andenes están cerrados por una cubierta acristalada y protegidos por pantallas acústicas. La comunicación con las instalaciones anteriores se realiza mediante pasos subterráneos, que cuentan con escaleras mecánicas. También se ha habilitado una zona de esparcimiento, un aparcamiento para más de doscientos vehículos, diferentes paradas de autobús, un helipuerto y zonas ajardinadas.

AVE en la Estación de Calatayud
Cuando la línea del AVE esté funcionando a pleno rendimiento (su velocidad máxima actual es de 200 km/hora, pero se ha diseñado para velocidades de 300 km/hora), será posible hacer el trayecto Madrid-Calatayud en apenas una hora, y llegar a Zaragoza en tan sólo 15 minutos.
El 24 de febrero de 2003, el AVE hizo una primera parada en Calatayud. Se trataba del primero de los viajes promocionales organizado por el Ministerio de Fomento. Siete meses más tarde, el 10 de octubre, el tren de Alta Velocidad se detiene por segunda vez en la estación bilbilitana como parte del primer viaje inaugural de la línea Madrid-Zaragoza-Lleida, el cual ha sido presidido por Sus Majestades, el rey Juan Carlos I y la reina Sofía, quienes descubren la placa conmemorativa del primer viaje del AVE. A partir del día siguiente, 11 de octubre, Calatayud cuenta ya con nuevos servicios de trenes: cuatro Talgo Altaria y un AVE en cada sentido, más los trenes de Grandes Líneas convencionales y los servicios regionales.
Calatayud fue, hasta la década de los 70, uno de los más importantes nudos ferroviarios del país, por donde pasaban una media diaria de 300 viajeros. Desde entonces, con el cierre sucesivo de estaciones y líneas, la ciudad sufrió un importantísimo descenso del número de viajeros.
Detalle de uno de los nuevos andenes
La llegada del AVE ha revitalizado el tráfico de pasajeros en Calatayud y se ha convertido en un motor económico para la comarca, como ya ha sucedido en otros lugares, como Puertollano o Ciudad Real. Un efecto que será potenciado además por la puesta en marcha de la línea Calatayud-Soria -ya aprobada por el Ministerio de Fomento-.

Como contar a história da Cinderela às crianças de hoje!

Há bué da time, havia uma garina cujo cota já tinha esticado o pernil e quevivia com a chunga da madrasta e as melgas das filhas dela.A Cinderela (Cindy p'ós amigos), parecia que vivia na prisa, sem tempo parasequer enviar uns mails.Com este desatino todo, só lhe apetecia dar de frosques, porque a madrastafazia-lhe bué da cenas.É então que a Cindy fica a saber da alta desbunda que ia acontecer:Uma rave!!! A gaja curtiu tótil a ideia, mas as outras chavalas cortaram-lheas bases.Ela ficou completamente passadunte, mas depois de andar à toa durante umcoche, apareceu-lhe uma fada baril que lhe abichou uma farda baita bacana,ela ficou a parecer uma g'anda febra.Só que ela só se podia afiambrar da cena até ao bater das 12.T'ás a ver, meu?A tipa mordeu o esquema e foi para a borga sempre a bombar.Ao entrar na party topou um mano cheio da papel, que era bom comó milho eque também a galou logo ali. Aí a Cindy, passou-se dos carretos, desbundaram"ól naite long", até que ao ouvir as 12,ela teve de se axandrar e bazou.O mitra ficou completamente abardinado quando ela deu de frosques e foiatrás dela, mas só encontrou pelo caminho o chanato da dama.No dia seguinte, com uma alta fezada, meteu-se nos calcantes e foi à procurade um chispe que entrasse no chanato. Como era um ganda cromo, teve uma vacadescomunal e encontrou a maluca, para grande desatino das outras fatelas queficaram a anhar.
Fim: Tá-se bem.