30/11/2008

Governo recusa devolver a 40 mil reformados €28 milhões que lhes retirou injustamente mas quer anular €1.900 milhões de dívidas das empresas à SS

No período de Janeiro a Setembro de 2008, inscreveram-se nos centros de emprego do IEFP 434.184 desempregados, tendo sido colocados por estes centros de emprego apenas 48.495. Se somarmos ao número de desempregados registados que existia em 31/12/2007 (390.280 segundo o IEFP), os que se inscreveram de Janeiro a Setembro (434.184 segundo o IEFP), e se depois retirarmos os desempregados colocados pelos centros de emprego (48.495 também segundo o IEFP) obtém-se 775.969. No entanto, segundo o IEFP estavam inscritos nos centros de emprego, no fim de Setembro de 2008, apenas 395.243 desempregados, ou seja, menos 380.726 do total que devia existir.

Confrontado na Assembleia da República com esta discrepância, o ministro do Trabalho apenas conseguiu dizer que, para além das colocações realizadas pelos centros de emprego, existia a auto-colocação que tinha atingido 101.000 de Janeiro a Setembro de 2008. No entanto, se retirarmos aos 380.726 a auto-colocação ainda ficam por explicar 279.726 que desaparecem dos ficheiros do IEFP durante o período Janeiro-Setembro de 2008. E tudo isto ainda se torna mais necessário clarificar se se tiver presente que, segundo os dados divulgados mensalmente pelo IEFP, o desemprego registado no fim de cada mês tem diminuído de uma forma contínua em Portugal. Em Janeiro de 2008, eram 399.674 e, em Setembro de 2008, eram já 395.243, ou seja, menos 4.431. Já antes havia colocado ao presidente do IEFP a mesma questão que coloquei directamente ao ministro Vieira da Silva mas aquele não respondeu. Tudo isto mostra a falta de credibilidade técnica dos dados do IEFP para medir o desemprego em Portugal. No entanto, muitas vezes procura-se fazer crer a opinião pública do contrário utilizando os media.

Vieira da Silva recusa-se a devolver a 40.000 reformados – com pensões na sua maioria inferiores ao salário mínimo nacional – 28 milhões de euros que lhes tirou injustamente nos últimos dois anos. Segundo o Decreto-Lei 35/2002 a pensão de reforma era calculada de três formas, a saber: (1) Com base nos 10 melhores anos dos últimos 15 anos, que era o regime em vigor; (2) Com base em toda a carreira contributiva; (3) Com base numa média ponderada das duas pensões anteriores. E o valor da pensão atribuída ao trabalhador era o mais elevado dos três valores assim obtidos. Este regime devia vigorar até 2017 de acordo com o compromisso assumido pelo governo PS de Guterres. O governo PS de Sócrates, esquecendo tal compromisso, publicou o Decreto-Lei 187/2007 que alterou profundamente a formula de cálculo da pensão. Assim, a partir de Maio de 2007, a pensão passou a ser calculada apenas de uma maneira: com base na média ponderada. Esta nova fórmula de cálculo da pensão determinou que os trabalhadores com salários baixos e normalmente com mais de 40 anos de descontos para a Segurança Social mas com menos de 46 anos, em que a pensão calculada com base em toda a carreira contributiva era superior à pensão calculada com base na média ponderada, vissem a sua pensão ser reduzida em média em 55 euros por mês. Por esta razão, 40.000 reformados recebendo pensões que rondam os 400 euros por mês foram espoliados em cerca de 28 milhões de euros. Depois de muitos meses, e de ter sempre negado esta injustiça, o governo introduziu na proposta de lei do OE2009 um artigo (artº 51º) que corrige a situação, mas só com efeitos a partir de 1 de Janeiro de 2009. E embora confrontado na Assembleia Da República com a injustiça de tal decisão, pois o recalculo da pensão devia ser com efeitos a partir da entrada em vigor do Decreto-Lei 187/2007 que provocou tal injustiça, Vieira da Silva, sem argumentos, declarou que não alterava tal decisão. Portanto, se esta decisão não for alterada 40.000 reformados com pensões baixíssimas perderão cerca de 28 milhões de euros. E isto é ainda mais grave se se tiver presente que durante estes dois anos a Segurança Social acumulou saldos positivos que somaram 2.631 milhões de euros, sendo 28 milhões à custa destes reformados, e prevê ter em 2009 um saldo positivo de 1.555 milhões de euros. Mas pondo em pratica "uma politica de dois pesos e duas medidas", o governo prepara-se para anular cerca de 1.900 milhões de euros de dividas das empresas à Segurança Social, tendo já constituído uma provisão com esse objectivo, mas recusa-se a fazer justiça em relação aos 40.000 reformados, o que revela grande insensibilidade social, pois os reformados lesados recebem na sua maioria pensões inferiores ao salário mínimo nacional.
por Eugénio Rosa

AVAL: ESTÍMULO AO AUMENTO DA DÍVIDA EXTERNA

A dívida externa bruta de Portugal era de 343,97 milhões de euros em Junho de 2008. Com o aval de 20 mil milhões de euros que o Estado agora concedeu aos banqueiros portugueses, pode-se dizer que a dívida externa do país irá aumentar no mesmo montante.
A banca portuguesa é a principal responsável pelo endividamento externo do país. Ela tem exercido um papel de intermediário: toma empréstimos no estrangeiro e concede-os a retalho no mercado interno português, a taxas mais elevadas. Com a garantia agora oferecida pelo Estado, os banqueiros locais serão estimulados a incrementar esta prática.
As condições do aval não estão claras. Será que esta medida extraordinária beneficiará alguma coisa os 1.310.000 mutuários do crédito à habitação? Ou as PMEs? Irá o governo fixar um spread máximo como contrapartida a este aval? Exigirá o governo que o Estado receba acções ordinárias dos bancos caso tenha de dispender recursos financeiros em decorrência desta garantia?

BUFOS LAMBE-BOTAS, A ESCÓRIA DA SOCIEDADE

Não há nada pior para os trabalhadores do que ter colegas de trabalho lambe-botas dos chefes ou do patrão, esses delatores, vulgo bufos, andam sempre com os ouvidos bem apurados, tipo antena de radar, junto aos colegas a ver se escutam algo que possa interessar ao chefe ou ao patrão e que possa fazer estragos a nível profissional aos trabalhadores visados na questão.
Geralmente alguns destes lambe-botas estão combinados com os chefes ou com o patrão para andarem a sondar os colegas naquilo que eles dizem e pensam, que logo o bufo transmite ao chefe ou ao patrão, isto ás vezes aconteçe porque dá-lhe uma satisfação pessoal, outras vezes é por vingança, mas depois é um impulso crónico que pode atingir todos os trabalhadores.
Os lambe-botas são uns vira-casacas, não têm bandeira, são pessoas socialmente extremamente perigosas sempre prontas a prejudicar quem os rodeia, geralmente são grandes faladores e muito simpáticos e se dão bem com toda a gente, muitos usam o seu charme pessoal como meio para atingir os seus fins, jogam pelos dois lados do baralho mas a última cartada é sempre para o lado do chefe ou do patrão, raramente defendem um colega mesmo sabendo que este tem razão e são os primeiros a se aliarem ao patrão quando algum colega enfrenta um processo disciplinar e assim testemunhar contra o colega, muitos deles gostam de ser alvo das atenções e fazem tudo para chamar a atenção dos outros, chegam a ser muito populares entre os colegas, ao menos até serem descobertas as suas jogadas.
Um lambe-botas, bufo consciente daquilo que faz, não passa de um reles parasita que anda a poluir o ambiente de trabalho e às vezes isto torna-se prejudicial à própria empresa, cria-se mau ambiente de trabalho quando os trabalhadores têm deste tipo de pessoa a seu lado como colega e isso às vezes até faz baixar os níveis de produção derivado ao mau ambiente criado á volta.
Os bufos lambe-botas são como uma bomba de rastilho que vai incendiando tudo por onde passa, todo o cuidado é pouco para lidar com este tipo de pessoa, a que eu chamo a escória da sociedade."
Subscrevo pois, passa-se o mesmo na empresa onde trabalho e noutras por onde passei!

João Rendeiro abandona o cargo de presidente do BPP

Coitado de mais um desempregado em Portugal...
""[João Rendeiro] teve a solidariedade total dos accionistas presentes, que representam a clara maioria, mas entende que deve, na altura oportuna, renunciar ao mandato de presidente do Conselho de Administração, continuando evidentemente, como principal accionista, empenhado na recuperação banco", afirmou José Miguel Júdice."
Naturalmente que teve, pois deve saber coisas que nós não sabemos! A justiça provavelmente também deveria saber...ou saberá e mais uma vez nada faz.
Os quatro administradores do Banco Privado Português (BPP), instituição bancária especializada na gestão de fortunas que atravessa uma grave crise financeira, receberam, em 2007, mais de um milhão de euros em remunerações e acções do banco atribuídas pelo próprio BPP...Os custos com os salários anuais de João Rendeiro, presidente do BPP, Paulo Guichard, Salvador Fezas Vital e Fernando Lima, administradores executivos, ascenderam, segundo o relatório e contas de 2007, a 927 015 euros. Em média, cada um dos quatro membros do conselho de administração ganhou 231 753 euros por mês. Não contando com os restantes beneficios, tais como:A esta despesa anual com salários, acresceu, ainda, um valor total de 76 008 euros em acções do BPP atribuídas pelo banco aos quatro gestores. Ao todo, entre remunerações e acções do banco, os quatro gestores do BPP receberam, no ano passado, 1 003 023 euros, um aumento de cerca de 25,5 por cento face à verba total de 799 354 euros auferida em 2006.Este aumento dos encargos com pessoal diz respeito apenas a salários, uma vez que o valor das acções atribuídas é igual ao ocorrido em 2006. Com um resultado líquido de 24,4 milhões de euros em 2007, o BPP registou, no ano passado, um acréscimo de 34 por cento face ao lucro de quase 18,2 milhões de euros obtido em 2006. E, mesmo assim, 'em 2007 e 2006, não foram pagos prémios aos membros do conselho de administração do Banco', segundo precisa o relatório e contas do ano passado.
Em contrapartida, em 31 de Dezembro de 2007, segundo o relatório e contas, 'os órgãos de gestão tinham operações de crédito contratadas junto do Banco no montante de 205 963 euros', valor inferior aos empréstimos totais de 235 179 euros registados em igual data do ano anterior.
O documento garante, ainda, que 'o Banco não tem qualquer responsabilidade adicional ou benefício de longo prazo concedido ao conselho de administração, para além dos acima referidos'.
Mesmo com o BPP em situação financeira difícil, João Rendeiro afirmou que está 'num momento de tranquilidade' e mostrou-se convicto de que serão encontradas soluções alternativas ao aval do Estado para evitar a falência do BPP.
Os "pequenos acionistas, pequenos empresários ...estejam descansados pois se o porta-voz é o Sr.JMJ, então não há problema o assunto vai ser resolvido a contento dos tais investidores. Esses Srs. só lá tinham o dinheiro por amizade e filantropismos, pois os desmandos de investimentos mal feitos, de firma gananciosa, foi da ideia de um jovem, que até já foi despedido, e cujo chefe confiava nele...
Dois dos "pequenos acionistas são Pinto Balsemão e Stefano Saviotti, accionista que detém quase seis por cento do BPP", Joaquim coimbra (não será o mesmo Sr, que é acionista do BPN?), Joaquim Ferreira dos Santos, e umas empresas sem rosto...
Portanto os Administradores lucraram e bem, os nvestidores lucraram e ainda melhor, e como não fora o suficiente para fazer face a umas despesas, em vez de serem os acionistas, como em qualquer lugar do mundo decente, a fazerem um aumento de capital, fazem negócios obscuros com o governo para que lhes ofereça o dinheiro dos contribuintes!
Apesar dos tempos difíceis, ninguém parece duvidar de que o líder da instituição vai ultrapassar o mau momento. Assis Ferreira, presidente da Estoril Sol, espera que o Governo tome "medidas adequadas a garantir a tranquilidade e segurança dos investidores". José Miguel Júdice, presidente da Assembleia Geral do BPP, define João Rendeiro como "um homem lutador, combatente, muito inteligente e com uma postura muito forte na vida". E tem a certeza de que o amigo "há-de ultrapassar a situação". Fontão de Carvalho, ex-vereador da Câmara de Lisboa, aposta que o banqueiro "vai dar a volta" às dificuldade. Álvaro Barreto, Dias Pinheiro e João Cravinho integram o Conselho Consultivo do BPP,
Somos mesmo um povo de parvos!

29/11/2008

Frase

Naturalmente que sim!
Quando foi ministro da Administração Interna, fez uns contratos interessantes...por causa dos fogos!
Como administrador do BPN, nada sabe de "contas"... assina a pedido... Em vez de mandar fazer uma auditoria ao banco, se tinha duvidas, vai ao BdP, e depois é desmentido! Vai em viagens de negócios com o principal responsavel e nada sabe... Enfim. Curioso é como foi convidado pessoalmente por Cavaco Silva para conselheiro de estado! Tem uma boa fortuna, para quem nada tinha aquando da ida para o governo de Cavaco Silva. Foi sócio de José Roquete, etc....Vergonha é que de facto não tem, mas isso é outro assunto...
"Eu acreditaria em mim"
Dias Loureiro, "Diário de Notícias", 29-11-2008

 

Frases

"É natural que se seja hoje mais severo com abusos de poder, actos de ganância em proveito próprio, fraudes e crimes"
José Pacheco Pereira

 

28/11/2008

"Monarquia" do BPN irrita accionistas

O folhetim BPN, parece que ainda está no inicio!

Gestão: Filha e genro do ex-líder também eram quadros

Os accionistas do BPN não apreciaram que José de Oliveira e Costa contratasse o filho para a administração do BPN, em 2004, sem ter dado satisfações prévias aos proprietários do banco. À saída da reunião do conselho superior do banco onde Oliveira e Costa revelou a contratação do filho, os accionistas não escondiam a indignação.

Um accionista, que pediu o anonimato, recordou ao CM o comentário feito então: "Isto é uma monarquia. Estão cá a filha, o genro e agora o filho, e todos com ordenados chorudos."

José Augusto Rodrigues de Oliveira e Costa assumiu funções no conselho de administração do BPN a 27 de Fevereiro de 2004, mas os accionistas só foram informados semanas depois. "Nós só soubemos que o filho dele era administrador do BPN duas ou três semanas depois de ele ter tomado posse, numa reunião do conselho superior", garante a mesma fonte.

Para este accionista, a contratação do filho de Oliveira e Costa explica-se de forma simples: "Ele contratava quem queria e fixava o ordenado que entendia." E remata: "Havia uma comissão de remunerações, mas nunca funcionou."

O filho de Oliveira e Costa foi administrador até à nacionalização do BPN. A partir daí, passou a exercer funções num gabinete sem contacto com os clientes. Já a filha do ex-líder do BPN, Yolanda Maria, presidente da Datacomp, saiu do banco em Setembro. O genro terá saído também nessa altura.

Oliveira e Costa e a mulher, Maria Yolanda, divorciaram-se a 3 de Março de 2008. A mulher herdou bens no valor de, pelo menos, 3,2 milhões de euros. Oliveira e Costa ficou com as acções da SLN e uma conta no Millennium BCP no valor de vinte mil euros.

VENCIMENTO DOS GESTORES CUSTOU 2,86 MILHÕES DE EUROS

A remuneração dos órgãos de gestão e de fiscalização custaram no ano passado ao BPN, segundo o relatório e contas de 2007, um total de 2,86 milhões de euros, um aumento de cerca de 2,4 por cento face aos 2,80 milhões de euros registados no ano anterior.

O documento não apresenta uma repartição dos rendimentos anuais dos administradores, mas, segundo apurou o CM, José de Oliveira e Costa ganhava 500 mil euros por ano. Como a administração do BPN era constituída por sete membros, cada um dos administradores terá auferido um rendimento anual na ordem dos 390 mil euros.

Sendo o filho do ex-presidente do BPN, José Augusto Rodrigues de Oliveira e Costa, um dos administradores do BPN, a remuneração anual terá sido da ordem de 390 mil euros, tendo em conta o vencimento anual do pai como presidente do banco e da SLN e o número de administradores.

DIAS LOUREIRO SOB PRESSÃO

Manuel Dias Loureiro, ex-administrador da SLN e do BPN SGPS, tem estado sob forte pressão para apresentar a renúncia ao cargo de conselheiro de Estado.

Face à garantia de Dias Loureiro que não cometeu ilegalidades no Grupo SLN, Cavaco Silva já disse que não há razões para o seu ex-ministro renunciar ao cargo. Mas várias vozes à esquerda e à direita do espectro político têm exigido a renúncia de Loureiro. Ontem, Ângelo Correia apoiou Loureiro ao dizer que "não há evidência [de irregularidades] até que qualquer tribunal decida".

FALÊNCIA SALVA COM MIL MILHÕES

A nacionalização do BPN já obrigou a Caixa Geral de Depósitos (CGD), instituição responsável pela actual gestão do banco, a injectar naquela instituição bancária um total de mil milhões de euros.

O novo responsável do BPN, Francisco Bandeira, que é também administrador da CGD, já disse que, neste momento, a situação financeira do banco está controlada.

O QUE DIZ A LEI

IMUNIDADE

Os membros do Conselho de Estado não respondem civil, criminal ou disciplinarmente pelos votos e opiniões que emitirem no exercício das suas funções.

INVIOLABILIDADE

Nenhum membro do Conselho pode ser detido ou preso sem autorização do Conselho, salvo por crime punível com pena maior e em flagrante delito.

DIREITOS

Os membros do Conselho não podem ser peritos, testemunhas ou declarantes sem autorização do mesmo.

PORMENORES

PATRIMÓNIO

O património de Oliveira e Costa vale 6,5 milhões de euros.

DIVISÃO DOS BENS

A mulher herdou os prédios e as quintas, os depósitos a prazo e as acções de empresas cotadas.

DETENÇÃO

Oliveira e Costa está detido desde 21 de Novembro. É acusado de sete crimes, entre os quais burla qualificada.

SAIBA MAIS - BRASIL

A ERGI Empreendimentos, promotora imobiliária brasileira do grupo SLN onde o BPN injectou 230,6 milhões de euros através do Banco Insular, foi vendida em 2006 sem que esta dívida tenha sido paga, de acordo com a Lusa.

700 milhões de euros é o valor do buraco no BPN, que foi identificado pelo Banco de Portugal e que levou o Governo a decretar a sua nacionalização.

65,4 milhões de euros foi o resultado negativo com que fechou o terceiro trimestre o Banco Português de Negócios (BPN).

INVESTIGAÇÃO

O Banco de Portugal e o Ministério Público estão a investigar os indícios de alegadas irregularidades cometidas pela anterior gestão do grupo SLN/BPN.

 NOTAS

CDS: PORTAS LANÇA DESAFIO

O líder do CDS-PP, Paulo Portas, desafiou ontem Dias Loureiro a não invocar a sua qualidade de conselheiro de Estado para evitar depor num dos processos judiciais do caso BPN

PS: INQUÉRITO SÓ AO BANCO

Os socialistas querem que a comissão de inquérito ao processo do BPN se centre na gestão de Oliveira e Costa e não no governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio

MOÇÃO: NEVES DESAFIA

O primeiro-ministro de Cabo Verde, José Maria das Neves, negou ontem qualquer envolvimento no caso BPN e desafiou a oposição a apresentar uma moção de censura ao governo

 

 

BPP deu 30 milhões a accionistas ???

Este é o banco que, o Sr. Vitor Constancio, tem nas suas preocupações salvar!!!

Os quatro administradores do Banco Privado Português (BPP), instituição bancária especializada na gestão de fortunas que atravessa uma grave crise financeira, receberam, em 2007, mais de um milhão de euros em remunerações e acções do banco atribuídas pelo próprio BPP.
Lei mais pormenores sobre este caso, em exclusivo, na edição do CM desta sexta-feira.

27/11/2008

a frase

"A electrizante redenção da declaração revolucionária da América, de que todos os seres humanos nascem iguais, abre as portas à renovação da liderança dos EUA num mundo que precisa desesperadamente de proteger o seu legado essencial: a integridade e capacidade de vida do planeta."

Al Gore, "Visão", 27-11-2008

 

 

 

25/11/2008

A frase

"Manuela Ferreira Leite teria grandes vantagens em se fazer acompanhar por um tradutor, de forma a solucionar o irritante desfasamento entre o seu cérebro e as suas cordas vocais".
João Miguel Tavares, "Diário de Notícias", 25-11-2008


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Circular Interna de uma Multinacional Americana em Portugal (Verídica)

It has been brought to our attention by several officials visiting our Corporate Headquarters that offensive language is commonly used by our Portuguese-speaking staff. Such behavior, in addition to violating our policy highly unprofessional and offensive to both visitors and colleagues. In order to avoid such situations please note that all Staff is kindly requested to IMMEDIATELY adhere to the following rules:

1) Words like merda, caralho, foda-se , porra or puta que o pariu and ther such expressions will not be used for emphasis, no matter how heated the discussion.

2) You will not say cagada when someone makes a mistake, or granda merda if you see somebody either being reprimanded or making a mistake, or que grande cagada when a major mistake has been made. All forms derivate from the verb cagar are inappropriate in our

environment.

3) No project manager, section head, or executive, under no circumstances, will be referred to as filho da puta, cabrão, grande merda, or vaca gorda da puta que a pariu.

4) Lack of determination will not be referred to as falta de colhões or coisa de maricas and neither will persons who lack initiative as pissa mole , corno, or maricoso.

5) Unusual or creative ideas from your superior s are not to be referred to as punheta mental.

6) Do not say esse cabrão enche a porra do juízo if a person is persistent. When a task is heavy to achieve remember that you must not say é uma foda. In a similar way, do not use esse gajo está fodido if colleague is going through a difficult situation.

Furthermore, you must not say que putedo when matters become complicated.

7) When asking someone to leave you alone, you must not say vai à merda. Do not ever substitute 'May help you' with que porra é que tu queres?? When things get tough, an acceptable statement such as 'we are going through a difficult time' should be used, rather than isto está tudo fodido.

8) No salary increase shall ever be referred to as aumento dum cabrão.

9) Last but not least after reading this memo please do not say mete-o no cu . Just keep it clean and dispose of it properly.

We hope you will keep these directions in mind. Thank you.

'There is nothing more frightful than ignorance in action.'

 

Johann von Goethe

 

 

 

Um muçulmano durante o período do Ramadão senta-se junto a um alentejano no voo Lisboa - Funchal.

Quando o avião descola começam a servir as bebidas aos passageiros.
O alentejano pede um tinto de Borba!!.

A hospedeira pergunta ao muçulmano se quer beber alguma coisa.
Responde o muçulmano com ar ofendido:
'Prefiro ser raptado e violado selvaticamente por uma dezena de prostitutas da Babilónia antes que uma gota de álcool toque os meus lábios'.

O alentejano engasgando-se, devolve o copo de tinto à hospedeira e diz:
'Eu também, eu também. Não sabia que se podia escolher!!!

 

 

DREN ameaça com processos disciplinares quem apelar ao boicote da avaliação

A Direcção Regional da Educação do Norte (DREN) ameaçou hoje que irá avançar com processos disciplinares contra os professores que pressionarem colegas a boicotarem a avaliação de desempenho. Publico

 

 

Recessão em Portugal será menos acentuada do que na Zona Euro

A vantagem de sermos tão atrasados, comparativamente com os restantes países, é que a própria crise vem atrasada…

“A recessão económica que irá afectar Portugal no próximo ano será menos acentuada do que a média da Zona Euro, penalizada essencialmente pela contracção da Alemanha, França e Espanha, conclui as previsões económicas de Novembro da Organização de Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE).”

 

 

A Frase

"Banco Privado Português não tem risco sistémico"

 Fernando Teixeira dos Santos, "Jornal de Negócios", 24-11-2008

 

 

24/11/2008

Conselho de Estado e dias Loureiro

Não sabia que o nosso presidente da Republica tinha espírito de humor!

“O Presidente da República não pode, de acordo com o Estatuto dos Membros do Conselho de Estado (CE), demitir ou retirar a confiança a nenhum dos conselheiros, nem mesmo os nomeados pelo Chefe de Estado. As razões para saída dos membros é clara no estatuto e é assim, apurou o PÚBLICO, que Cavaco Silva lê a lei.”

 

a frase

" A TV é a lavandaria do regime. (...) Dias Loureiro (...) foi ao estúdio de baraço ao pescoço e sem bigode, confessando que, sim, era administrador da SLN, mas, enquanto aconteciam no BPN as trapaças que têm vindo a público (e as que hão-de vir) calhou sempre de estar a olhar para o outro lado."
Manuel António Pina, "Jornal de Notícias", 24-11-2008

Ensaio sobre a cegueira.


Boa ideia, só falta mesmo o BPP, e porque não dar uma "vista de olhos", pelo BES, CGD e mais uns...

21/11/2008

E se Obama fosse africano? - Por Mia Couto

Mia Couto

Os africanos rejubilaram com a vitória de Obama. Eu fui um deles. Depois de uma noite em claro, na irrealidade da penumbra da madrugada, as lágrimas corriam-me quando ele pronunciou o discurso de vencedor. Nesse momento, eu era também um vencedor. A mesma felicidade me atravessara quando Nelson Mandela foi libertado e o novo estadista sul-africano consolidava um caminho
de dignificação de África.
Na noite de 5 de Novembro, o novo presidente norte-americano não era apenas um homem que falava. Era a sufocada voz da esperança que se reerguia, liberta, dentro de nós. Meu coração tinha votado, mesmo sem permissão:
habituado a pedir pouco, eu festejava uma vitória sem dimensões. Ao sair à rua, a minha cidade se havia deslocado para Chicago, negros e brancos respirando comungando de uma mesma surpresa feliz. Porque a vitória de Obama não foi a de uma raça sobre outra: sem a participação massiva dos americanos de todas as raças (incluindo a da maioria branca) os Estados Unidos da
América não nos entregariam motivo para festejarmos.
Nos dias seguintes, fui colhendo as reacções eufóricas dos mais diversos recantos do nosso continente. Pessoas anónimas, cidadãos comuns querem testemunhar a sua felicidade. Ao mesmo tempo fui tomando nota, com algumas reservas, das mensagens solidárias de dirigentes africanos. Quase todos chamavam Obama de "nosso irmão". E pensei: estarão todos esses dirigentes
sendo sinceros? Será Barack Obama familiar de tanta gente politicamente tão diversa? Tenho dúvidas. Na pressa de ver preconceitos somente nos outros, não somos capazes de ver os nossos próprios racismos e xenofobias. Na pressa
de condenar o Ocidente, esquecemo-nos de aceitar as lições que nos chegam desse outro lado do mundo.
Foi então que me chegou às mãos um texto de um escritor camaronês, Patrice Nganang, intitulado: " E se Obama fosse camaronês?". As questões que o meu colega dos Camarões levantava sugeriram-me perguntas diversas, formuladas agora em redor da seguinte hipótese: e se Obama fosse africano e concorresse à presidência num país africano? São estas perguntas que gostaria de
explorar neste texto.
E se Obama fosse africano e candidato a uma presidência africana?
1. Se Obama fosse africano, um seu concorrente (um qualquer George Bush das Áfricas) inventaria mudanças na Constituição para prolongar o seu mandato para além do previsto. E o nosso Obama teria que esperar mais uns anos para voltar a candidatar-se. A espera poderia ser longa, se tomarmos em conta a permanência de um mesmo presidente no poder em África. Uns 41 anos no Gabão,
39 na Líbia, 28 no Zimbabwe, 28 na Guiné Equatorial, 28 em Angola, 27 no Egipto, 26 nos Camarões. E por aí fora, perfazendo uma quinzena de presidentes que governam há mais de 20 anos consecutivos no continente.
Mugabe terá 90 anos quando terminar o mandato para o qual se impôs acima do veredicto popular.


2. Se Obama fosse africano, o mais provável era que, sendo um candidato do partido da oposição, não teria espaço para fazer campanha. Far-Ihe-iam como, por exemplo, no Zimbabwe ou nos Camarões: seria agredido fisicamente, seria preso consecutivamente, ser-Ihe-ia retirado o passaporte. Os Bushs de África não toleram opositores, não toleram a democracia.

3. Se Obama fosse africano, não seria sequer elegível em grande parte dos países porque as elites no poder inventaram leis restritivas que fecham as portas da presidência a filhos de estrangeiros e a descendentes de imigrantes. O nacionalista zambiano Kenneth Kaunda está sendo questionado, no seu próprio país, como filho de malawianos. Convenientemente "descobriram" que o homem que conduziu a Zâmbia à independência e governou por mais de 25 anos era, afinal, filho de malawianos e durante todo esse tempo tinha governado 'ilegalmente". Preso por alegadas intenções golpistas, o nosso Kenneth Kaunda (que dá nome a uma das mais nobres avenidas de Maputo) será interdito de fazer política e assim, o regime vigente, se verá
livre de um opositor.

4. Sejamos claros: Obama é negro nos Estados Unidos. Em África ele é mulato.
Se Obama fosse africano, veria a sua raça atirada contra o seu próprio rosto. Não que a cor da pele fosse importante para os povos que esperam ver nos seus líderes competência e trabalho sério. Mas as elites predadoras fariam campanha contra alguém que designariam por um "não autêntico africano". O mesmo irmão negro que hoje é saudado como novo Presidente americano seria vilipendiado em casa como sendo representante dos "outros", dos de outra raça, de outra bandeira (ou de nenhuma bandeira?).

5. Se fosse africano, o nosso "irmão" teria que dar muita explicação aos moralistas de serviço quando pensasse em incluir no discurso de agradecimento o apoio que recebeu dos homossexuais. Pecado mortal para os advogados da chamada "pureza africana". Para estes moralistas – tantas vezes no poder, tantas vezes com poder - a homossexualidade é um inaceitável vício
mortal que é exterior a África e aos africanos.

6. Se ganhasse as eleições, Obama teria provavelmente que sentar-se à mesa de negociações e partilhar o poder com o derrotado, num processo negocial degradante que mostra que, em certos países africanos, o perdedor pode negociar aquilo que parece sagrado - a vontade do povo expressa nos votos.
Nesta altura, estaria Barack Obama sentado numa mesa com um qualquer Bush em infinitas rondas negociais com mediadores africanos que nos ensinam que nos devemos contentar com as migalhas dos processos eleitorais que não correm a favor dos ditadores.

Inconclusivas conclusões

Fique claro: existem excepções neste quadro generalista. Sabemos todos de que excepções estamos falando e nós mesmos moçambicanos, fomos capazes de construir uma dessas condições à parte.
Fique igualmente claro: todos estes entraves a um Obama africano não seriam impostos pelo povo, mas pelos donos do poder, por elites que fazem da governação fonte de enriquecimento sem escrúpulos.
A verdade é que Obama não é africano. A verdade é que os africanos - as pessoas simples e os trabalhadores anónimos - festejaram com toda a alma a vitória americana de Obama. Mas não creio que os ditadores e corruptos de África tenham o direito de se fazerem convidados para esta festa.
Porque a alegria que milhões de africanos experimentaram no dia 5 de Novembro nascia de eles investirem em Obama exactamente o oposto daquilo que conheciam da sua experiência com os seus próprios dirigentes. Por muito que nos custe admitir, apenas uma minoria de estados africanos conhecem ou conheceram dirigentes preocupados com o bem público.
No mesmo dia em que Obama confirmava a condição de vencedor, os noticiários internacionais abarrotavam de notícias terríveis sobre África. No mesmo dia da vitória da maioria norte-americana, África continuava sendo derrotada por guerras, má gestão, ambição desmesurada de políticos gananciosos. Depois de terem morto a democracia, esses políticos estão matando a própria política.
Resta a guerra, em alguns casos. Outros, a desistência e o cinismo.
Só há um modo verdadeiro de celebrar Obama nos países africanos: é lutar para que mais bandeiras de esperança possam nascer aqui, no nosso continente. É lutar para que Obamas africanos possam também vencer. E nós, africanos de todas as etnias e raças, vencermos com esses Obamas e celebrarmos em nossa casa aquilo que agora festejamos em casa alheia.

Caixa, BCP e BES utilizam garantia do Estado

Os três bancos já iniciaram o processo para recorrer à garantia do Estado para apoio ao sector financeiro!

Estavam todos bem de saúde…

 

 

 

Branco politicamente incorrecto!...(bastante interessante)

O politicamente incorrecto...muito bem.
        
Michael Richards conhecido como Kramer da série televisiva Seinfeld, levantou um bom problema.
O que se segue é o seu discurso de defesa em tribunal depois de ter feito alguns comentários raciais na sua peça de comédia. Ele levanta alguns pontos muito interessantes.

Orgulho em ser Branco

Finalmente alguém diz isto.

Quantas pessoas estão actualmente a prestar atenção a isto?
Existem Afro-Americanos, Americanos Hispânicos, Americanos Asiáticos, Americanos Árabes, etc. E depois há os apenas Americanos.
Vocês passam por mim na rua e mostram arrogância.
Chamam-me 'White boy,' 'Cracker,' 'Honkey,' 'Whitey,' 'Caveman' ...e está tudo bem.
Mas quando eu vos chamo Nigger, Kike, Towel head, Sand-nigger, Camel Jockey, Beaner, Gook, or Chink .
Vocês chamam-me racista.
Quando vocês dizem que os Brancos cometem muita violência contra vocês, então porque razão os ghettos são os sítios mais perigosos para se viver?
Vocês têm o United Negro College Fund.
Vocês têm o Martin Luther King Day.
Vocês têm Black History Month.
Vocês têm o Cesar Chavez Day.
Vocês têm o Yom Hashoah.
Vocês têm o Ma'uled Al-Nabi.
Vocês têm o NAACP.
Vocês têm o BET [Black Entertainment Television] (tradução: Televisão de Entretenimento para pretos)
Se nós tivéssemos o WET [White Entertainment Television] seriamos racistas.
Se nós tivéssemos o Dia do Orgulho Branco, vocês chamariam-nos racistas.
Se tivéssemos o mês da História Branca, éramos logo racistas.
Se tivéssemos alguma organização para ajudar apenas Brancos a andarem com a sua vida para frente, éramos logo racistas.
Existem actualmente a Hispanic Chamber of Commerce, a Black Chamber of Commerce e nós apenas temos a Chamber of Commerce.
Quem paga por isto?
Uma mulher Branca não pode ser a Miss Black American, mas qualquer mulher de outra cor pode ser a Miss America.
Se nós tivéssemos bolsas direccionadas apenas para estudantes Brancos, éramos logo chamados de racistas.
Existem por todos os EUA cerca de 60 colégios para Negros. Se nós tivéssemos colégios para Brancos seria considerado um colégio racista.
Os pretos têm marchas pela sua raça e pelos seus direitos civis, como a Million Man March. Se nós fizéssemos uma marcha pela nossa Raça e pelos nossos direitos seriamos logo apelidados de racistas.
Vocês têm orgulho em ser pretos, castanhos, amarelos ou laranja, e não têm medo de o demonstrar publicamente. Mas se nós dissermos que temos 'Orgulho Branco', vocês chamam-nos racistas.
Vocês roubam-nos, fazem-nos carjack, disparam sobre nós. Mas, quando um oficial da policia Branco dispara contra um preto de um gang ou pára um traficante de droga preto que era um fora-da-lei e um perigo para a sociedade, vocês chamam-no racista.
Eu tenho orgulho.
Mas vocês chamam-me racista.
Porque razão só os Brancos podem ser chamados de racistas?



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20/11/2008

José Oliveira e Costa constituído arguido no âmbito da Operação Furacão

Fuga e evasão fiscais

José Oliveira e Costa, fundador do grupo Sociedade Lusa de Negócios, que integra o BPN, foi constituído arguido no âmbito da Operação Furacão, avança a edição online do SOL.

A Operação Furacão envolve a investigação de instituições e de indivíduos que fugiram ao pagamento de impostos ao Estado.

O SOL avança ainda que o Ministério Público, a Inspecção Tributária e a Guarda Fiscal realizaram buscas a residências do ex-líder do BPN e da SLN

 

 

 

Banco Privado Português é a primeira instituição a recorrer à garantia do Estado

E vão dois!!!

 

20.11.2008, Cristina Ferreira (Publico)

O pedido do banco liderado por João Rendeiro foi entregue há cerca de uma semana no Banco de Portugal e prevê o aval do Estado para um financiamento de 750 milhões de euros

O Banco Privado Português (BPP), liderado por João Rendeiro, pediu ao Governo uma garantia estatal para poder solicitar um empréstimo de 750 milhões de euros destinado a repor a liquidez de que a instituição necessita para desenvolver a sua actividade. O BPP, que funciona como um gestor de fortunas, é o primeiro a pedir "auxílio" do Estado para se poder ir financiar nos mercados internacionais e está disponível para trocar posições accionistas com outros bancos.

O pedido de aval no valor de 750 milhões de euros foi entregue por João Rendeiro no Banco de Portugal há cerca de uma semana, apurou o PÚBLICO, e é o primeiro que foi recebido pelo supervisor. A informação do PÚBLICO foi confirmada por um responsável do BPP.
A autoridade presidida por Vítor Constâncio solicitou informação adicional a Rendeiro e ainda não enviou para o BPP a sua decisão, que está dependente do parecer favorável do Ministério das Finanças. Constâncio terá também de definir qual a alocação que fará da linha de garantia pessoal do Estado criada pelo Governo, no valor de 20 mil milhões de euros, de modo a determinar a percentagem que caberá a cada instituição do sistema nacional. A verba destina-se a ser usada até final de 2009 pelos bancos a operarem em Portugal. O objectivo é assegurar que, no acesso aos mercados de financiamento internacionais, o sector não fique em condições desfavoráveis face aos restantes congéneres.
O BPP funciona como um gestor de activos e de fortunas (com dois mil milhões de euros de activos sob gestão) e não tem banca de retalho comercial (não recebe depósitos normais nem concede créditos). A sua finalidade é gerar resultados para os accionistas e clientes (investir o dinheiro que estes entregam) nos mercados bolsistas internacionais que estão a sofrer fortes desvalorizações. O BPP tem alicerçado o seu desenvolvimento no segmento de fundos de private equity (de altíssimo risco), geralmente muito alavancados num único investidor e direccionados para um número reduzido de títulos. Com um capital de 125 milhões de euros, o funding do BPP é obtido junto dos mercados de curto prazo (venda com acordo de recompra) e que se encontram encerrados. É neste quadro que Rendeiro também tem estado a negociar com o CitiGroup um empréstimo de 500 milhões de euros, e que está dependente agora do aval do Estado.
Nos últimos dias o BPP viu a sua notação de crédito revista em baixa pela agência de notação internacional Moody's. A classificação da dívida de longo prazo da instituição baixou de Baa3 para Ba2 e o rating para medir a força financeira do banco liderado por João Rendeiro desceu de D+ para D. A Moody's justificou a sua decisão pela participação do BPP em veículos de private equity, detidos por clientes e pelo grupo e pela posição de 18,5 por cento que o banco possui na Privado Financeiras (PF). A PF detém 2,33 por cento do Banco Comercial Português, o que reforça a exposição do BPP ao risco de mercado, pois o título do maior banco privado português caiu cerca de 70 por cento no último ano.
É neste contexto de crise internacional e de depressão prolongada dos mercados que se explica a disponibilidade de João Rendeiro, e de outras instituições financeiras (em especial bancos que não recebem depósitos, o que dificulta o acesso à liquidez), para conversar sobre um eventual cruzamento (ou aquisição) de posição accionista. Esta solução não foi negada por fonte do BPP, que conta entre os seus accionistas com Francisco Pinto Balsemão, Diogo Vaz Guedes, a FLAD, Joaquim Coimbra (grande accionista da SLN/BPN), Saviotti e o próprio João Rendeiro.

 

Resquícios de Brasil-Portugal

O jornal A Bola, online, traz uma noticia interessante que comento abaixo, caso seja verdadeira!.

A forma como alguns jogadores brasileiros se referiram a Ronaldo, mostra bem o empenho em levarem Kaká e/ou algum outro brasileiro a ser eleito o melhor jogador do mundo!

Entre as "donzelas",  e vale a pena ler os seus comentários, estão os defesas Marcelo e Thiago Silva, dois dos mais ingénuos e imaculados jogadores de futebol. O Ronaldo é dos jogadores mais castigados em qualquer jogo de futebol, com faltas dos adversários e algumas a roçar a maldade e inveja do seu talento, que colocam o seu estado físico em risco de poder ter de acabar a carreira mais cedo. Muitos árbitros deixam passar algumas e com essa atitude estão a ajudar os medíocres e maldosos a singrar no futebol. Estas "primas donas",  acima referenciadas, que fizeram sobre ele faltas que ele "superiormente" nem comenta, tanto o provocaram nesse sentido e consideram que não foi suficiente para ajudarem os seus potencias eleitos de melhor jogador do mundo, que fazem queixinhas destas, sem rigor, nos jornais. Thiago Silva e Marcelo, peço que fixem bem estes nomes, de quem não é digno de andar no futebol, se queremos que ele seja um espectáculo digno de si mesmo. Este tipo de atitude destes jogadores deveria ser penalizado pelas instancias superiores do futebol. Se houve algo desmesurado pelo Cristiano, recordo que estavam três árbitros e ainda um quarto, mais os delegados ao jogo, enviados pela FIFA! Portanto estes jogadores ofendem esses Srs., bem como a inteligência de todos aqueles que viram o jogo.

O JOGO: A partida que deveria ser a da viragem no péssimo rendimento da Selecção portuguesa transformou-se numa tremenda humilhação. A pobreza cresce até à vergonha de seis golos sofridos, resultado que Portugal não conhecia desde 1955 (também 6-2, frente à Suécia). Até ao momento, e apesar das muitas experiências levadas a cabo, não há sistema que sirva a esta equipa.

Record : Festival de golos no Bezerrão BRASIL HUMILHA PORTUGAL COM GOLEADA (6-2)

A Selecção Nacional continua a somar desilusões, deixando o Bezerrão com uma goleada pouco usual. Danny (4') deu vantagem à equipa das quinas, mas a resposta canarinha foi implacável: Fabiano fez um "hat-trick" (9', 25' e 57'); Maicon (56'), Elano (65') e Adriano (90') completaram a festa brasileira.

Mas fui espreitar online o que dizem jornais brasileiros.

Ironia dos destinos, não fazem alarde de nada em especial, nem sequer algo que ofenda os portugueses. Limitam-se a divulgar o resultado e uma ou outra observação sobre alguns dos seus jogadores e sobre um ou outro dos portugueses. Os jornais que vi são a Folha de S. Paulo e

A folha comenta isto sobre Cristiano Ronaldo: "CRISTIANO RONALDO TEM ATUAÇÃO APAGADA CONTRA O BRASIL

Cristiano Ronaldo não justificou ontem o amplo favoritismo ao prémio de melhor jogador do mundo em 2008, que será dado pela Fifa em Dezembro. Segundo o Datafolha, o português deu três chutes a gol ontem, dois deles errados. Tentou só cinco dribles e acertou três. "Temos que respeitar o que ele já fez", falou Dunga sobre o atleta." E isto é verdade, por muito que nos custe!

Estadão comenta um pouco dos seus jogadores(brasileiros) e pouco sobre os portugueses, mas nada de acintoso!

As fotos que estão impressas, demonstram o contrário, isto é: situações de pressão dos jogadores brasileiros sobre os portugueses: mormente sobre o CR.

Que critérios tem o jornal A Bola?

 

http://www.estadao.com.br/esportes/not_esp280456,0.htm

Ficam para a história os jogadores e treinadores:

Brasil 6: Júlio César; Maicon (Daniel Alves), Luisão, Thiago Silva e Kleber (Marcelo); Gilberto Silva, Elano, Anderson (Josué) e Kaká; Robinho (Alex) e Luís Fabiano (Adriano)

Técnico: Dunga

 Portugal 2

Quim; Bosingwa, Bruno Alves, Pepe e Paulo Ferreira; Tiago (Raul Meireles), Maniche (César Peixoto), Deco e Danny (Nani); Cristiano Ronaldo e Simão

Técnico: Carlos Queiroz

Gols: Danny, aos 3, e Luis Fabiano, aos 8 e 24 minutos do primeiro tempo; Maicon, aos 10, Luis Fabiano, aos 12, Simão, aos 16, Elano, aos 20, e Adriano, aos 45 minutos do segundo tempo

Árbitro: Jorge Larrionda (URU)

Renda: R$ 1.392.300,00

Público: 19.157

Estádio: Bezerrão, em Brasília (DF)

 

 

Ex-ministros do PSD desconhecem quem ameaçou Luís Filipe Menezes

É o costume em Portugal! Nunca se sabe de nada oficialmente, a justiça também nada sabe, mas vox popullis tudo sabe...

20.11.2008 - 15h19

Por Lusa

Nuno Ferreira Santos (arquivo)

 

Ex-ministros que faziam parte da Comissão Política do PSD ameaçaram o ex-presidente do partido, acusou ontem Menezes, que pretendia inquérito à supervisão bancária

Ex-ministros do PSD contactados hoje pela Lusa afirmam desconhecer quem são os ex-governantes que fizeram "críticas ameaçadoras" a Luís Filipe Menezes quando este ex-líder social-democrata propôs inquéritos à supervisão bancária.

Arlindo Carvalho, Couto dos Santos e Miguel Beleza afirmam desconhecer ameaças ou declinaram comentar o caso desencadeado por Menezes na quarta-feira em declarações à RTPN.

O antigo líder social-democrata recordou que foi então alvo de "críticas ameaçadoras", entre os quais de "alguns ex-ministros que não queriam que avançasse a fiscalização à supervisão bancária".

Contactado pela Lusa, o ex-ministro da Saúde de Cavaco Silva Arlindo Carvalho afirmou não se "sentir incomodado com as declarações". "Fui membro da comissão política de Menezes até ao fim", sublinhou, numa alusão às demissões que Menezes disse terem ocorrido naquele órgão.

"Tive a demissão de membros da minha comissão política nacional porque eram accionistas de referência do BPN e tinham medo que a supervisão bancária fosse tocar nos interesses, porventura, de instituições financeiras que não estavam a funcionar de acordo com os padrões de transparência do Estado de Direito", acusou Menezes.

O também ex-ministro de Cavaco Silva e antigo membro da comissão política nacional do PSD Couto dos Santos disse desconhecer demissões e críticas de antigos governantes por causa da supervisão bancária. "Não me lembro de nada. Eu não pedi demissão, portanto, isso não é dirigido a mim", sublinhou o ex-ministro, acrescentando: "Não me recordo de ter havido pedidos de demissão por causa dessa questão".

"O assunto da fiscalização bancária deve ter sido tratado com mais pormenor na comissão permanente do PSD. Na comissão política nacional lembro-me que se falou por ocasião do BCP e que Menezes se bateu por pedir responsabilidades ao Banco de Portugal", salientou.

A comissão política presidida por Luís Filipe Menezes era composta por Luís Fontoura, Fernando Seara, Zita Seabra, Rui Gomes da Silva, Duarte Lima, Mendes Bota, Couto dos Santos, Arlindo Carvalho, Feliciano Barreiras Duarte, José Silvano, José Portocarrero Canavarro, Eduardo Teixeira, Paula Carlloto, Fernando Costa, Paulo Pereira Coelho e Joaquim Coimbra, este um dos principais accionistas da SLN, 'holding' que controlava o BPN.

Também contactado pela Lusa, o ex-ministro das Finanças do governo do PSD Miguel Beleza disse "não ter nada a dizer".

Ribau Esteves, que foi secretário-geral do PSD liderado por Menezes, escusou-se a fazer comentários sobre o assunto. "Lembro-me de tudo, porque vivi o cargo de secretário-geral com muita dedicação e intensidade. Entendo que ser ex-qualquer coisa é uma função que exige uma gestão delicada, por isso, decidi que a minha boca não se abrirá até ao final do ano. É a minha forma de ser ex", disse.

"Só depois de meados de Janeiro é que falarei sobre o partido. Por agora, o discurso que proferi em Guimarães continua a ser válido. Não quero ser parte destas cenas quase diárias a que o PSD se presta", concluiu.”

Publico (http://economia.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1350668&idCanal=57)

 

 

 

A selecção Portuguesa...

O JOGO: A partida que deveria ser a da viragem no péssimo rendimento da Selecção portuguesa transformou-se numa tremenda humilhação. A pobreza cresce até à vergonha de seis golos sofridos, resultado que Portugal não conhecia desde 1955 (também 6-2, frente à Suécia). Até ao momento, e apesar das muitas experiências levadas a cabo, não há sistema que sirva a esta equipa.
Record : Festival de golos no Bezerrão BRASIL HUMILHA PORTUGAL COM GOLEADA (6-2)
A Selecção Nacional continua a somar desilusões, deixando o Bezerrão com uma goleada pouco usual. Danny (4') deu vantagem à equipa das quinas, mas a resposta canarinha foi implacável: Fabiano fez um "hat-trick" (9', 25' e 57'); Maicon (56'), Elano (65') e Adriano (90') completaram a festa brasileira

Luís Filipe Menezes ameaçado por ex-ministros de Portugal


Assim se entende porque razão os administradores do BPN, não foram todos, à data e os anteriores presos, no mesmo dia em que se nacionalizou o BPN.
Assim se entende porque o presidente da republica nada diz sobre todos aqueles que foram seus ministros e secretários de estado!
"Luís Filipe Menezes, presidente da Câmara Municipal de Gaia e ex-presidente do PSD, recebeu ameaças de ex-ministros de Portugal quando tentou avançar com a supervisão bancária. Foi ontem no programa “À Noite As Notícias” da RTPN.
Luís Filipe Menezes diz que foi ameaçado por ex-ministros quando tentou fazer um inquérito à supervisão bancária. Em declarações à RTPN, o antigo líder do PSD não referiu nomes, mas que por causa disso houve demissões na comissão política nacional do PSD.
Assim se entende porque a Manuela Ferreira Leite não pedir uma investigação do MP, e a carneirada dos deputados do PS, não quererem audições parlamentares.
“Recebi nessa altura profundas criticas ameaçadoras, algumas por escrito, de alguns ex-ministros que não queriam que avançasse a fiscalização à supervisão bancária”, referiu Luís Filipe Menezes que denunciou ainda que até no seu partido houve demissões por causa das suas intenções.
“Tive a demissão de membros da minha comissão política nacional porque eram accionistas de referência do BPN e tinham medo que a supervisão bancária fosse tocar nos interesses, porventura, de instituições financeiras que não estavam a funcionar de acordo com os padrões de transparência de um Estado de direito”, denunciou.
Solicitado a referir se os ex-ministros que referenciava nas suas declarações estavam ligados ao seu partido, Luís Filipe Menezes fez questão de apenas dizer que se tratam de “ex-ministros de Portugal”."
RTP 2008-11-20 08:43:56

Portugal jamais havia sofrido seis derrotas num ano, um recorde

A selecção portuguesa de futebol partiu «sonhadora» para 2008, mas acabou por viver um ano de «pesadelo», com a queda nos «quartos» do Euro2008, um arranque falhado rumo ao Mundial2010 e um recorde de seis derrotas. Até agora, os piores registos eram as cinco derrotas de 1957 (sete jogos) e de 1981 (nove), sendo que esta marca surge precisamente depois de um ano sem qualquer desaire, em 12 jogos.

Novas oportunidades...

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades; assim diz o povo e com razão. Esta história das «Novas Oportunidades», que deveria ter um sólido suporte de qualificações (profissionais e/ou académicas), acaba por ser «uma coisa» sem pés nem cabeça, que um amigo descreve, desta forma hilariante.
Divirtam-se. E, já agora, cuidado com o pessoal das «novas oportunidades»!.
jxisto

Oh! Portugal !País de ESPECIALISTAS!...

NOVAS QUALIFICAÇÕES

- Especialista de Fluxos de Distribuição (paquete).
- Supervisora Geral de Bem-Estar, Higiene e Saúde (mulher da limpeza).
- Coordenador de Fluxos de Entradas e Saídas (porteiro).
- Coordenador de Movimentações e Vigilância Nocturna (segurança).
- Distribuidor de Recursos Humanos (motorista de autocarro).
- Especialista em Logística de Combustíveis (empregado da bomba de gasolina).
- Assessor de Engenharia Civil (trolha).
- Consultor Especialista em Logística Alimentar (empregado de mesa).
- Técnico de Limpeza e Saneamento de Vias Públicas (varredor).
- Técnica Conselheira de Assuntos Gerais (cartomante/taróloga).
- Técnica Especialista em Terapia Masculina (prostituta).
- Técnica Especialista em Terapia Masculina Sénior (prostituta de luxo).
- Especialista em Logística de Produtos Químico-Farmacêuticos (traficante de droga).
- Técnico de Marketing Direccionado (vigarista).
- Coordenador de Fluxos de Artigos (receptador de artigos roubados).
- Técnico Superior de Distribuição de Artigos Pessoais (carteirista).
- Técnico de Redistribuição de Rendimentos (ladrão).
- Técnico Superior Especialista de Assuntos Específicos Não Especializados (político).

19/11/2008

A vida...

A vida não deve ser uma viagem para o túmulo, com a intenção de chegar lá são e salvo, com um corpo atraente e bem preservado.  

Melhor enfiar o pé na jaca - Cerveja em uma mão - tira gosto na outra - muito sexo e um corpo completamente gasto, totalmente usado, gritando: VALEU !!! QUE VIAGEM!!!

P S.: SE CAMINHAR FOSSE SAUDÁVEL O CARTEIRO SERIA IMORTAL...!

 

Professores abandonam reunião com ministra.

Com secretários deste gabarito que pensam os professores ? Chegamos à conclusão que afinal quem tem razão é a Srª. Ministra

“O secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (Fenprof), Mário Nogueira, já deixou o Ministério da Educação. Pouco mais de meia-hora depois de entrar, cumpriu a posição anunciada de "abandonar as negociações" caso a ministra não suspendesse a avaliação.”

 

 

Papa João Paulo I

O Papa João Paulo I, nascido Albino Luciani (Belluno, 17 de Outubro de 1912 - Vaticano, 28 de Setembro de 1978), Patriarca de Veneza, governou a Santa Sé durante apenas um mês, entre 26 de Agosto de 1978 até a data da sua morte. Foi o primeiro papa desde Clemente V a recusar uma coroação formal, cerimonia não oficialmente abolida, ficando a cargo do eleito escolher como quer iniciar seu pontificado. Contudo, desde então, os papas eleitos têm optado por uma cerimonia de "início do pontificado", com a respectiva entronização e o juramento de fidelidade. Também foi pioneiro ao adoptar um nome papal duplo.

Trajectória e eleição para o papado

Albino Luciani nasceu em 17 de Outubro de 1912 em Forno de Canale (Belluno), na Itália. Seu nome de baptismo fora uma homenagem a um amigo da família, que morrera numa explosão em uma mina de carvão na Alemanha. De origem humilde, viu seu pai, chamado Giovanni, inúmeras vezes foi forçado a buscar trabalho em outros países, por ocasião da Primeira Guerra Mundial. Sua mãe, Bertola, católica fervorosa, incentivou-o a seguir a formação religiosa. No que ela foi bem sucedida: Albino foi ordenado padre em 1935, assumindo a posição paroquial que tanto desejara.

Embora não nutrisse maiores ambições, foi nomeado bispo por João XXIII e cardeal por Paulo VI. Esteve presente no Concílio Vaticano II, convocado em 1962 por João XXIII numa tentativa de aproximar a Igreja do mundo moderno. Albino Luciani era o Patriarca de Veneza quando, com 65 anos, foi eleito Papa em 26 de Agosto de 1978, na terceira votação do conclave que se seguiu à morte do Papa Paulo VI, superando o cardeal ultraconservador Giuseppe Siri - favorito ao trono de São Pedro, de acordo com a imprensa - por 99 votos a 11. A princípio, um atónito Luciani teria declinado de aceitar o pontificado, mas fora persuadido do contrário pelo cardeal holandês Johan Willebrands, que estava sentado a seu lado na Capela Sistina. Para isso, ter-lhe-ia dito: "Coragem. O Senhor dá o fardo, mas também a força para carregá-lo".

Escolhera o nome de João Paulo (Ioannes Paulus, pela grafia em latim) para homenagear seus antecessores, João XXIII e Paulo VI. Morreu na madrugada de 28 de Setembro de 1978, entre 23:30 e 4:30 da manhã, no Palácio Apostólico do Vaticano. Na época do conclave, o cardeal britânico Basil Hume, um de seus eleitores, chamou João Paulo I de "o candidato de Deus". A figura de João Paulo I na Igreja Católica sempre foi a de um papa afável, tendo, por isso, recebido a alcunha de "O Papa Sorriso".

Reza uma lenda que João Paulo I teria feito uma premonição sobre sua morte, ao afirmar a conhecidos que "alguém mais forte que eu, e que merece estar neste lugar, estava sentado à minha frente durante o conclave". Um cardeal presente na ocasião – que preferiu escudar-se no anonimato – confirmou que esse homem era, de fato, o polaco Karol Wojtyla. "Ele virá, porque eu me vou", prosseguiu o "Papa Breve". Curiosamente, Wojtyla realmente votara em Luciani naquele conclave e logo depois veio a se tornar João Paulo II.

Brasão e Lema

Descrição: Escudo eclesiástico. Campo de blau, com um monte de seis cômoros de argente, à italiana, sobreposto por três estrelas de cinco pontas de jalde, postas: 1 e 2. Em chefe as armas patriarcais de São Marcos de Veneza, que são de argente com um leão alado e nimbado , passante ao natural, sustentando um livro aberto que traz a legenda: PAX TIBI MARCE EVANGELISTA MEVS. O escudo está assente em tarja branca. O conjunto pousado sobre duas chaves decussadas, a primeira de jalde e a segunda de argente, atadas por um cordão de goles, com seus pingentes. Timbre: a tiara papal de argente com três coroas de jalde. Sob o escudo, um listel de blau com o mote: HVMILITAS, em letras de jalde. Quando são postos suportes, estes são dois anjos de carnação, sustentando cada um, na mão livre, uma cruz trevolada tripla, de jalde.

Interpretação: O escudo obedece ás regras heráldicas para os eclesiásticos. O campo de blau representa o firmamento celeste e ainda o manto de Nossa Senhora, sendo que este esmalte significa: justiça, serenidade, fortaleza, boa fama e nobreza. O monte é uma homenagem ao seu predecessor, o Papa Paulo VI, da família Montini, e ainda uma referência ao seu local de nascimento: Canale d'Agordo, nas montanhas Dolomitas, a cerca de mil metros acima do nível do mar, sendo de argente (prata) traduz: inocência, castidade, pureza e eloquência. As três estrelas representam as virtudes teologais: fé, esperança e caridade, sendo de jalde (ouro) simbolizam: nobreza, autoridade, premência, generosidade, ardor e descortínio. O chefe com as armas do Patriarcado de Veneza relembra o tempo feliz que o pontífice passou como seu patriarca e é ainda uma homenagem ao Papa João XXIII; sendo que a expressão "ao natural" é um recurso para se colocar o leão, naturalmente dourado sobre o campo de argente (prata), sem ferir as leis da heráldica. Os elementos externos do brasão expressam a jurisdição suprema do papa. As duas chaves "decussadas", uma de jalde (ouro) e a outra de argente (prata) são símbolos do poder espiritual e do poder temporal. E são uma referência do poder máximo do Sucessor de Pedro , relatado no Evangelho de São Mateus, que narra que Nosso Senhor Jesus Cristo disse a Pedro: "Dar-te-ei as chaves do reino dos céus, e tudo o que ligares na terra será ligado no céu, e tudo o que desligares na terra, será desligado no céu" (Mt 16, 19). Por conseguinte, as chaves são o símbolo típico do poder dado por Cristo a São Pedro e aos seus sucessores. A tiara papal usada como timbre, recorda, por sua simbologia, os três poderes papais: de Ordem, Jurisdição e Magistério, e sua unidade na mesma pessoa. No listel o lema HVMILITAS (Humildade) , é uma expressão da personalidade do papa Luciani.

Enfarto do miocárdio ou assassinato?

A brevidade de seu pontificado suscita até hoje especulações a respeito de que teria sido vítima de uma conspiração, algo nada novo na tradição do Vaticano. As suspeitas de envenenamento são amplificadas pelo fato de o Vaticano jamais permitir uma autópsia no corpo santo de um Papa. Sua saída repentina do cenário daria espaço a setores da Igreja ligados à Cúria Romana, mais empenhados em combater as tendências socialistas então emergentes no clero em vários países. Essa tese ganhou força com a eleição de João Paulo II, um pontífice conservador em relação a diversas questões, como aborto, contracepção e política. De fato, o ainda bispo Luciani desejara ao menos uma revisão das posições tradicionais da Igreja Católica sobre estes temas, consultando-se com especialistas em reprodução humana e com filósofos e pensadores de distintas religiões.

Se Paulo VI teve um relatório médico extremamente preciso quando de sua morte (até mesmo os horários das complicações médicas foram anotados), o mesmo não ocorreu ao Papa Sorriso; seu corpo foi embalsamado imediatamente após o falecimento, e as verdadeiras causas do óbito nunca chegaram ao público. Não é preciso muito esforço mental, portanto, para imaginar as inúmeras especulações surgidas acerca deste trágico evento. Muitas delas foram condensadas em um polêmico livro, do não menos controverso escritor David Yallop, conhecido por sua vigorosa atuação no jornalismo de investigação.

Um dos inúmeros boatos surgidos após a morte de João Paulo I diz que seu pontificado entrara em choque com idéias e interesses da Opus Dei. Durante o funeral, foram ouvidos fiéis aturdidos, que diziam: "Quem fez isso com você?", "Quem o assassinou?", já desconfiando de que a morte do Papa Sorriso não decorrera de causas naturais

Em Nome de Deus

O jornalista britânico David Yallop publicou em 1984, após longa pesquisa, a obra Em nome de Deus (In God's Name), na qual oferece pistas sobre uma possível conspiração para matar João Paulo I. A dar-se crédito às fontes de Yallop (que incluem inúmeros clérigos e habitantes da cidade do Vaticano), João Paulo I esboçara, no início de seu breve pontificado, uma investigação sobre supostos esquemas de corrupção no IOR (Istituto di Opere Religiose, vulgo Banco do Vaticano). Logo após eleger-se papa, ele ficara a par de inúmeras irregularidades no Banco Ambrosiano, então comandado por Roberto Calvi, conhecido pela alcunha de "Banqueiro de Deus" por suas íntimas relações com o IOR (o corpo de Calvi apareceu enforcado numa ponte em Londres, quatro anos depois, por envolvimento com a Máfia).

Entre os envolvidos no esquema, estaria o então secretário de Estado do Vaticano e Camerlengo, cardeal Jean Villot, o mafioso siciliano Michele Sindona, o cardeal norte-americano John Cody, na época chefe da arquidiocese de Chicago e o bispo Paul Marcinkus, então presidente do Banco do Vaticano. As nebulosas movimentações financeiras destes não passaram despercebidas pelo Papa Sorriso. Sem falar em supostos membros da loja maçônica P2, como Licio Gelli (vale lembrar que pertencer a essa comunidade secreta sempre foi e ainda é considerado motivo de excomunhão pela Igreja Católica).

A Cúria Romana como um todo rechaçou o perfil humilde e reformista de João Paulo I. Diversos episódios no livro corroborariam essa tendência: o Papa Sorriso sempre repudiou dogmas, ostentação, luxo e formalidades; para ficar num exemplo, ele detestava a sedia gestatoria, a liteira papal (argumentando que, por mais que fosse o chefe espiritual de quase mil milhões de católicos, não se sentia importante a ponto de ser carregado nos ombros de pessoas). Após muita insistência curial, ele passou a usá-la.

Seria no entanto importante referir que, quando o Cardeal Luciani ascendeu a Papa, o seu estado de saúde encontrava-se já bastante deteriorado.

Segundo Yallop, em 29 de setembro de 1978, João Paulo I anunciaria a remoção de Marcinkus, Cody, Villot e alguns de seus asseclas – o que poderia deixá-los à mercê de processos criminais. Mas Sua Santidade não acordou para levar a cabo as excomunhões: diz-se que teria sido encontrado pela freira Vincenza, que o servia havia 18 anos e que sempre lhe deixava o café todas as manhãs. Naquele fatídico dia, no entanto, ela ficara espantada com o fato de o Papa não ter respondido ao seu Buongiorno, Santo Padre (Bom-dia, Santo Pai); desde os tempos de padre em Veneza, ele nunca dormira além do horário. Notando uma luz acesa por trás da porta, ela entrou nos aposentos do Papa e encontrou-o de pijama, morto, com expressão agonizante, na cama. Seus pertences pessoais foram de imediato removidos por Villot. Entre eles, as sandálias do papa; no livro, é defendida a hipótese de que estariam manchadas com vômito – um suposto sintoma de envenenamento.

Yallop cita a digitalina (veneno extraído da planta com o mesmo nome) como a droga usada para pôr fim ao pontificado de João Paulo I. Essa toxina demora algumas horas para fazer efeito; Yallop defende que uma dose mínima de digitalina, acrescentada à comida ou à bebida do papa, passaria despercebida e seria suficiente para levar ao óbito. E para o autor de Em nome de Deus, teria sido muito fácil, para alguém que conhecesse os acessos à cidade do Vaticano, penetrar nos aposentos papais e cometer um crime dessa natureza.

Sem se deter na morte de João Paulo I, Yallop ainda insinuou que João Paulo II seria conivente com todas as irregularidades detectadas no pontificado de seu breve antecessor. Outra acusação grave feita no livro era a de que João Paulo II autorizara o financiamento secreto das atividades do sindicato Solidarnosc (Solidariedade) em sua terra natal.

O Filme de 1990,O poderoso chefão parte 3,retrata com algumas adaptações essa teoria defendida por Yallop.

As teorias defendidas por Yallop foram refutadas pelo escritor John Cornwell, também britânico, em seu livro A Thief in the Night (Um Ladrão na Noite). Em diversos tópicos, como o horário e a causa da morte do Papa, Cornwell contesta as afirmações e provas de Yallop e oferece sua versão, mantendo o debate aberto. Os que defendem as teses expostas em Em Nome de Deus afirmam que Cornwell seria ligado a personalidades influentes da Cúria Romana.

Existem também algumas teses que defendem que os negócios pouco claros entre o Banco Ambrosiano e o Banco Vaticano foram o motivo do seu assasinato sendo objectivo deste Papa a denúncia de crimes económicos e tencionando começar esse desafio pessoal dentro da igreja.

A previsão de Nostradamus

Em sua obra Centúrias, o profeta francês do século XVI Nostradamus teria previsto a morte de um papa em circunstâncias muito semelhantes às de João Paulo I (profecia relatada na Centúria 10, Quadrante 12), embora não estejam específicas outras circunstâncias, como nome e época:

O papa eleito será traído por seus eleitores,

Esta pessoa prudente será reduzida ao silêncio.

Eles o matarão porque ele era muito bondoso,

Atacados pelo medo, eles conduzirão sua morte à noite.

Uma interpretação simplista da profecia seria a de que "atacados pelo medo" seriam aqueles cujas irregularidades o Papa Sorriso estaria investigando, entre eles o Bispo Paul Marcinkus, presidente do Banco do Vaticano, John Cody, cardeal-arcebispo de Chicago e Licio Gelli, suposto maçom.

A versão oficial da morte

A versão oficial divulgada pelo Vaticano, contudo, diz que o corpo de João Paulo I teria sido encontrado pelo padre Diego Lorenzi, um de seus secretários, enunciando a morte como "possivelmente associada com infarto do miocárdio". Para alguns, João Paulo I teria sido vítima das terríveis pressões características de seu cargo, e que não tendo suportado-as, veio a perecer.

Outra hipótese levantada foi a de que o Papa "Sorriso de Deus" teria sido vítima de embolia pulmonar. De qualquer maneira, sua morte provocou enorme consternação entre os católicos; mesmo sob chuva torrencial, a Praça de São Pedro esteve totalmente lotada quando de seus serviços funerais. Em sua homenagem, seu sucessor adotaria seu nome papal ao ser eleito, em 16 de outubro de 1978.

 

http://www.vatican.va/holy_father/john_paul_i/index_po.htm

CAÇA AOS POLÍTICOS.

 
CAÇA AOS POLÍTICOS
 
Quando não tiverem nada que fazer dêm cabo deles .... 


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18/11/2008

OS SETE PECADOS MORTAIS !

1º  GULA                                  * Não desejes aquilo que os outros comem !

2º  LUXÚRIA                             * Contenta-te com a mulher que tens e não sejas depravado !

3º  GANÂNCIA                          * Contenta-te com a tua parte e não desejes a parte dos outros !

4º  PREGUIÇA                          * Faz alguma coisa e não esperes, nem ponhas, os outros a fazerem por ti !

5º  VAIDADE                             * Nasces-te igual aos outros, por mais posses que tenhas, morreràs igualmente !

6º  INVEJA                                * Não desejes os bens que os outros possuem, faz como eles, cria a tua própria oportunidade.

7º  IRA                                      * Não te deixes dominar pela ira, tem sempre calma, talvez consigas melhores resultados !

 

DEPOIS DESTES SETE PECADOS MORTAIS....QUE MAIS TE RESTA ??? !!!

17/11/2008

Inferno e Paraíso...

O Paraíso é aquele lugar onde o humor é britânico, os cozinheiros são franceses, os mecânicos são alemães, os amantes são portugueses e tudo é organizado pelos suíços.
O Inferno é aquele lugar onde o humor é alemão, os cozinheiros são britânicos, os mecânicos são franceses, os amantes são suíços e tudo é organizado pelos portugueses ..

Banco de Portugal

"[Vítor Constâncio] não conseguiu adaptar a organização [Banco de Portugal] aos tempos modernos".
Nogueira Leite, economista, em declarações à Lusa, 12-11-2008
Por essas e por outras é que ele ganha a fortuna mensal que ganha, tem as vantagens de carro, cartões de credito, etc e ainda é incompetente, para não ser "mau-pensante"...claro que não se demite!!!

Sardinha fica sete vezes mais cara entre a lota e o mercado

Quem tem estes lucros fabulosos ? O que andam as inspecções económicas a fazer ?

Vejam os preços nos supermercados… não é bem a mesma coisa, talvez um pouco mais comedida !

No continente o preço são 2,00€ o kilo

No jumbo o preço é de 0,98€ o kilo

"Um quilo de sardinhas, acabadinhas de sair do barco, é vendido na lota de Matosinhos a um preço médio de 0,69 euros. É transportado para um mercado do Porto ou entregue numa peixaria das imediações. Meia hora depois, entra um cliente para comprar um quilo da mesma sardinha. Custo: 4,65 euros. - Publico

 

 

a frase

"Há gente que não devia estar na política, mas no 'catering'. (...) Cinco anos, 650 mil mortos e 4 milhões de deslocados depois de ter servido o almoço das Lajes a Bush (...), Durão Barroso apressou-se a saudar efusivamente a eleição de Barack Obama, pedindo o seu apoio para vencer uma crise financeira que, segundo o próprio Obama, tem relação directa com a invasão do Iraque."
Manuel António Pina, "Jornal de Notícias", 17-11-2008

Os Militares

"Cresce a ideia perniciosa de que os militares são inúteis em Portugal"
Sarsfield Cabral - Publico

Enciclopédia de Piropos à Trolha, do melhor...

Capítulo 1 - A rima rica
01. Ó flor dá para pôr?
02. Ó musa dás-me tusa.
03. Ó bomboca, mostra a toca?
04. Ó doce, era onde fosse.
05. Ó beleza, deixas-ma tesa.
06. Ó boneca, vai uma queca?

Capítulo 2 - O trocadilho
07. És como um helicóptero: gira e boa.
08. Ó febra, junta-te aqui à brasa.
09. Ó jóia, anda aqui ao ourives.
10. Ó 'morcona', comia-te o sufixo.
11. Ó filha, aperta aqui que é mais fofo.
12. Ó jeitosa, és mais apertadinha que os rebites de um submarino.
13. Andas na tropa? É que marchavas que era uma maravilha.
14. Se fosses um barco pirata, comia-te o tesouro que tens entre as pernas.
15. Tantas curvas e eu sem travões.
16. Usas cuecas TMN? É que tens um rabinho que é um mimo.
17. A tua mãe só pode ser uma ostra para cuspir uma pérola como tu.
18. Tens um cu que parece uma cebola, é de comer e chorar por mais.
19. Só queria que fosses uma pastilha elástica para te comer o dia todo.
20. Tanta carne boa e eu em jejum.
21. Se o teu cu fosse um banco, fazia uma poupança a taxa fixa.
22. Ó filha, agora já percebo porque é que tenho a talocha nas mãos.
23. Belas pernas, a que horas abrem?
24. A ti não te custava nada e a mim sabia-me tão bem.
25. Até davas uma boa actriz mas és muito melhor atrás.

Capítulo 3 - A metáfora
26. Ainda dizem que as flores não andam.
27. Ó filha, com um cuzinho desses deves cagar bombons.
28. Ó filha, levavas aí com o martelo pneumático que fazíamos o túnel do Marquês num instante.
29. Que bela anilha que tu tens, deixa lá enroscar o meu parafuso.
30. Só custa a cabeça que o resto é pescoço.
31. Que rica sardinha para o meu gatinho.
32. Anda cá a cima afagar-me a cobra zarolha.
33. Ó filha, o teu pai devia ter a régua torta para te fazer com curvas assim.

Capítulo 4 - Os ordinários
34. Ó filha, fazia-te um pijaminha de cuspo.
35. Quem me dera que fosses um frango para te meter um pau no cu e fazer-te suar.
36. Só queria que fosses um cavalinho de carrossel, para te montar todo o dia por 50 cêntimos.
37. Ó filha, anda cá a cima que até a barraca abana.
38. Contigo filha, era até ao osso.
39. Metia-te inteira até que ma mordesses.
40. Posso tocar no teu umbigo pela parte de dentro?
41. Ai de ti que eu saiba que esse cuzinho anda a passar fome.
42. Ó filha, enchia-te essa c*na toda de massa.
43. Só não tenho pêlos na língua porque tu não queres.
44. Ó filha, anda cá a cima que ele não se vai chupar sozinho.
45. Tens uns olhos tão lindos, tão lindos, que te comia essa c*na toda.
46. Caiava-te toda de branco por dentro.
47. Até mandava arrancar os dentes da frente pra te chupar melhor a c*na.
48. Ó linda, sobe aqui à palmeira e anda-me lamber os cocos.
49. Ó faneca, anda cá que o pai unta-te.
50. O teu cu parece uma serra eléctrica, não há pau que lhe resista.
51. És tão quente que até se me grelham os tomates.
52. O meu amor por ti é como a diarreia, não o consigo manter cá dentro.
53. Diz-me quem é a tua ginecologista para eu lhe ir chupar o dedo.
54. Com esse cu, estás convidada a cagar na minha casa.
55. Contigo até me tornava mineiro, só para te abrir os buracos todos.
56. Podia ficar um mês a cagar trapos mas comia-te com roupa e tudo.
57. Posso pagar-te uma bebida ou preferes em dinheiro?
58. Ainda dizem que a fruta verde não se come.
59. Ó filha, lambia-te o que tu mais gostas.
60. Ó fofa, agarra aqui na corneta.
61. Agarra-me aqui no tarolo, ó princesa.
62. O teu pai deve ser arquitecto, tens um cu que é uma obra.
63. Ó filha, agarra aqui com a mão.
64. Que rico filho. Anda cá cima que eu faço-te outro mas mais bonito.
65. Ó sol, sopra aqui na minha flauta pingante.
66. Ó boneca, era a estrear.

Capítulo 5 - A subtileza do povo
67. Ia até ao fim do mundo por um dos teus sorrisos, e ainda mais longe pela outra coisa que podes fazer com a boca.
68. Estou a lutar desesperadamente contra o impulso de fazer de ti a mulher mais feliz do mundo.
69. Sabes onde ficava bem a tua roupa? Toda amarrotada no chão do meu quarto.
70. Só a mim é que não me calha uma destas na rifa.

Capítulo 6 - Os religiosos
71. Diz-me lá como te chamas para te pedir ao Menino Jesus.
72. Ó filha, queres ir ao céu? Sobe os andaimes que o resto do caminho é por minha conta.
73. Ó filha, se não acreditas que Deus é feito de carne e osso sobe os andaimes e anda cá tocar-me.
74. Abençoados pais que conceberam esta coisinha linda.
75. Por acaso és católica? É que tens um cu que valha-me Deus.

Capítulo 7 - Os espirituosos
76. Se eu estivesse no teu lugar, tinha sexo comigo na boa.
77. Ó menina, cuidado que prendeu-se-lhe a parte de baixo da saia no manípulo da betoneira.
78. Essa roupa fica-te muito bem, mas eu ficava-te melhor.
79. Se cair, já sei onde me agarrar.
80. Acreditas em amor à primeira vista ou tenho que passar por aqui outra vez?
81. Anda cá que te vou dar uma sessão de raboterapia.
82. Não sou muito bom em matemática mas, 1+1 = 69?
83. Não te esqueças do meu nome, mais logo vais gritá-lo.
84. Minha senhora, troco a sua filha por um piano, assim, podemos tocar os dois.
85. És um bilhete de primeira classe para o pecado.
86. Queria ser um patinho de borracha para passar o dia na tua banheira.
87. Deves estar tão cansada, passaste a noite às voltas na minha cabeça.
88. Posso não ser bonito como o Brad Pitt, nem ter os músculos do Schwarzenegger, mas a lamber sou uma Lassie.
89. Com uma montra dessas, imagino como é o armazém.
90. Ó filha, contigo era até partir os pés à cama.
91. Ó doce, anda cá a cima fazer uma festinha ao tareco.

Capítulo 8 - Quem desdenha…
92. Não és nada de se deitar fora, já tive pior e a pagar.
93. Podes não ser a rapariga mais gira, mas com a luz apagada também é bom.
94. Ó filha, tens carinha de modelo mas o teu cu é um continente.
95. Com umas bóias dessas o Titanic não tinha ido ao fundo.
96. Com um piso desses deves ser mais rodada que a 2ª Circular.

Capítulo 9 - Quando a canção falha
97. Ai não queres? Eu vi logo, gorda como estás é porque não suas muito.
98. Mau? Mau o quê? Disse algum disparate ou chupas aqui mesmo?
99. És mesmo esguia, pareces uma sereia: metade mulher, metade baleia.
100. Ó filha, com menos cu também se caga.
101. Ó filha, se o teu cu fosse uma torrada, precisava de um remo para o barrar.
102. Também só queria saber o teu nome para quando me masturbar saber em quem estou a pensar.
103. Ó filha, só não sou teu pai por quinhentos paus.
104. Ó filha, com esse atrelado só com carta de pesados.


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