27/02/2008

Estética Transcendental.

Extracto de

Crítica da Razão Pura - Imanuel Kant

Qualquer que seja o modo de como um conhecimento possa relacionar-se com os objetos, aquele em que essa relação é imediata e que serve de meio a todo pensamento, chama -se intuição (Ansechauung).(1) Mas esta intuição não tem lugar senão sob a condição de nos ser dado o objeto, e isto só é possível, para o homem, modificando o nosso espírito de certa maneira. A capacidade de receber (a receptividade) representações dos objetos segundo a maneira como eles nos afetam, denomina -se sensibilidade. Os objetos nos são dados mediante a sensibilidade e somente ela é que nos fornece intuições; mas é pelo entendimento que elas são pensadas, sendo dele que surgem os conceitos. Todo pensamento deve em última análise, seja direta ou indireta mente, mediante certos caracteres, referir-se às intuições, e, conseguintemente, à sensibilidade, porque de outro modo nenhum objeto nos pode ser dado. A impressão de um objeto sobre esta capacidade de representações, enquanto somos por ele afetados, é a sensação. Chama -se empírica toda intuição que relaciona ao objeto, por meio da sensação. O objeto indeterminado de uma intuição empírica, denomina-se fenômeno.No fenômeno chamo matéria àquilo que corresponde à sensação; aquilo pelo qual o que ele tem de diverso pode ser ordenado em determinadas relações, denomino "forma do fenômeno". Como aquilo mediante o qual as sensações se ordenam e são suscetíveis de adquirir certa forma não pode ser a sensação, infere-se que a matéria dos fenômenos só nos pode ser fornecida "a posteriori", e que a forma dos mesmos deve achar-se já preparada "a priori" no espírito para todos em geral, e que por conseguinte pode ser considerada independentemente da sensação. Toda a representação na qual não há traço daquilo que pertence à sensação chamo pura (em sentido transcendental). A forma pura das intuições sensíveis em geral, na qual todo o diverso dos fenômenos é percebido pela intuição sob certas relações, encontra-se "a priori" no espírito. Esta forma pura da sensibilidade pode ainda ser desig nada sob o nome de intuição pura. Assim, quando na representação de um corpo eu me abstraio daquilo que a inteligência pensa, como substância, força, divisibilidade etc., bem como daquilo que pertence à sensação, como a impenetrabiidade, a dureza, a cor etc., ainda me resta alguma coisa desta intuição empírica, a saber: a extensão e a figura. Estas pertencem à intuição pura, que tem lugar "a priori" no espírito, como uma forma pura da sensibilidade e sem um objeto...

 

chiste chega a ser corrosivo.

Voltaire.

Ben al Betif, digno chefe dos dervís, disse-lhes um dia: "Meus irmãos, muito conveniente é que useis com toda freqüência esta fórmula sagrada do nosso Alcorão: Em nome de Deus mui misericordioso, pois Deus usa de misericórdia e vós aprendereis a praticá-la com repetir freqüentemente os termos que recomendam uma virtude sem a qual poucos homens restariam sobre a terra. Mas, meus irmãos, abstende-vos de imitar esses temerários que a todo transe se jactam de trabalhar pela glória de Deus. Se um jovem imbecil sustenta uma tese sobre as categorias, tese presidida por um ignorante encasacado, não deixa de escrever em grossos caracteres no cabeçalho de sua tese: Ek Allah abron doxa: ad majorem Dei gloriam. Um bom muçulmano fez pintar o seu salão gravando em sua porta essa tolice; um saca carrega água para maior glória de Deus. É um costume ímpio, piedosamente posto em uso. Que diríeis de um pequeno tchauch que ao limpar a privada do nosso ilustre sultão gritasse: "Para maior glória do nosso invencível monarca"? Há certamente maior distância do sultão a Deus que do sultão ao pequeno tchauch.

 

GAYS, TREMORES DE TERRA & SIONISMO.

Os homosexuais são responsáveis pelos tremores de terra que abalaram Israel nestes últimos meses, afirmou no Knesset (parlamento) o deputado Shlomo Benizri.
"O Talmud nos diz que uma das causas dos abalos telúricos é a homosexualidade. Deus disse que agitaria o mundo para vos despertar se agitásseis as vossas partes genitais onde não deveis fazê-lo", declarou aquele deputado do partido Shass.
O partido Shass é presidido pelo rabi Ovadia Yossef. Em 2005 este rabi interpretou o furacão Katrina como uma punição divina infligida aos EUA por haverem pressionado pelo desmantelamento do colonato judeu de Gush Katif. O referido partido dispõe de 12 deputados entre os 120 existentes no Knesset. O seu líder principal é ministro da Indústria, do Comércio e do Emprego.
A notícia está em Voltaire Net .

 

Este mundo da injustiça globalizada.


De: José Saramago
 
Texto lido na cerimônia de encerramento do Fórum Social Mundial 2002
Começarei por vos contar em brevíssimas palavras um facto notável da vida camponesa ocorrido numa aldeia dos arredores de Florença há mais de quatrocentos anos. Permito-me pedir toda a vossa atenção para este importante acontecimento histórico porque, ao contrário do que é corrente, a lição moral extraível do episódio não terá de esperar o fim do relato, saltar-vos-á ao rosto não tarda.Estavam os habitantes nas suas casas ou a trabalhar nos cultivos, entregue cada um aos seus afazeres e cuidados, quando de súbito se ouviu soar o sino da igreja. Naqueles piedosos tempos (estamos a falar de algo sucedido no século XVI) os sinos tocavam várias vezes ao longo do dia, e por esse lado não deveria haver motivo de estranheza, porém aquele sino dobrava melancolicamente a finados, e isso, sim, era surpreendente, uma vez que não constava que alguém da aldeia se encontrasse em vias de passamento. Saíram portanto as mulheres à rua, juntaram-se as crianças, deixaram os homens as lavouras e os mesteres, e em pouco tempo estavam todos reunidos no adro da igreja, à espera de que lhes dissessem a quem deveriam chorar. O sino ainda tocou por alguns minutos mais, finalmente calou-se. Instantes depois a porta abria-se e um camponês aparecia no limiar. Ora, não sendo este o homem encarregado de tocar habitualmente o sino, compreende-se que os vizinhos lhe tenham perguntado onde se encontrava o sineiro e quem era o morto. "O sineiro não está aqui, eu é que toquei o sino", foi a resposta do camponês. "Mas então não morreu ninguém?", tornaram os vizinhos, e o camponês respondeu: "Ninguém que tivesse nome e figura de gente, toquei a finados pela Justiça porque a Justiça está morta."Que acontecera? Acontecera que o ganancioso senhor do lugar (algum conde ou marquês sem escrúpulos) andava desde há tempos a mudar de sítio os marcos das estremas das suas terras, metendo-os para dentro da pequena parcela do camponês, mais e mais reduzida a cada avançada. O lesado tinha começado por protestar e reclamar, depois implorou compaixão, e finalmente resolveu queixar-se às autoridades e acolher-se à protecção da justiça. Tudo sem resultado, a expoliação continuou. Então,
desesperado, decidiu anunciar urbi et orbi (uma aldeia tem o exacto tamanho do mundo para quem sempre nela viveu) a morte da Justiça. Talvez pensasse que o seu gesto de exaltada indignação lograria comover e pôr a tocar todos os sinos do universo, sem diferença de raças, credos e costumes, que todos eles, sem excepção, o acompanhariam no dobre a finados pela morte da Justiça, e não se calariam até que ela fosse ressuscitada. Um clamor tal, voando de casa em casa, de aldeia em aldeia, de cidade em cidade, saltando por cima das fronteiras, lançando pontes sonoras sobre os rios e os mares, por força haveria de acordar o mundo adormecido... Não sei o que sucedeu depois, não sei se o braço popular foi ajudar o camponês a repor as estremas nos seus sítios, ou se os vizinhos, uma vez que a Justiça havia sido declarada defunta, regressaram resignados, de cabeça baixa e alma sucumbida, à triste vida de todos os dias. É bem certo que a História nunca nos conta tudo...Suponho ter sido esta a única vez que, em qualquer parte do mundo, um sino, uma campânula de bronze inerte, depois de tanto haver dobrado pela morte de seres humanos, chorou a morte da Justiça. Nunca mais tornou a ouvir-se aquele fúnebre dobre da aldeia de Florença, mas a Justiça continuou e continua a morrer todos os dias. Agora mesmo, neste instante em que vos falo, longe ou aqui ao lado, à porta da nossa casa, alguém a está matando. De cada vez que morre, é como se afinal nunca tivesse existido para aqueles que nela tinham confiado, para aqueles que dela esperavam o que da Justiça todos temos o direito de esperar: justiça, simplesmente justiça. Não a que se envolve em túnicas de teatro e nos confunde com flores de vã retórica judicialista, não a que permitiu que lhe vendassem os olhos e viciassem os pesos da balança, não a da espada que sempre corta mais para um lado que para o outro, mas uma justiça pedestre, uma justiça companheira quotidiana dos homens, uma justiça para quem o justo seria o mais exacto e rigoroso sinónimo do ético, uma justiça que chegasse a ser tão indispensável à felicidade do espírito como indispensável à vida é o alimento do corpo. Uma justiça exercida pelos tribunais, sem dúvida, sempre que a isso os determinasse a lei, mas também, e sobretudo, uma justiça que fosse a emanação espontânea da própria sociedade em acção, uma justiça em que se manifestasse, como um iniludível imperativo moral, o respeito pelo direito a ser que a cada ser humano assiste.Mas os sinos, felizmente, não tocavam apenas para planger aqueles que morriam. Tocavam também para assinalar as horas do dia e da noite, para chamar à festa ou à devoção dos crentes, e houve um tempo, não tão distante assim, em que o seu toque a rebate era o que convocava o povo para acudir às catástrofes, às cheias e aos incêndios, aos desastres, a qualquer perigo que ameaçasse a comunidade. Hoje, o papel social dos sinos encontra-se limitado ao cumprimento das obrigações rituais e o gesto iluminado do camponês de Florença seria visto como obra desatinada de um louco ou, pior ainda, como simples caso de polícia. Outros e diferentes são os sinos que hoje defendem e afirmam a possibilidade, enfim, da implantação no mundo daquela justiça companheira dos homens, daquela justiça que é condição da felicidade do espírito e até, por mais surpreendente que possa parecer-nos, condição do próprio alimento do corpo. Houvesse essa justiça, e nem um só ser humano mais morreria de fome ou de tantas doenças que são curáveis para uns, mas não para outros. Houvesse essa justiça, e a existência não seria, para mais de metade da humanidade, a condenação terrível que objectivamente tem sido. Esses sinos novos cuja voz se vem espalhando, cada vez mais forte, por todo o mundo são os múltiplos movimentos de resistência e acção social que pugnam pelo estabelecimento de uma nova justiça distributiva e comutativa que todos os seres humanos possam chegar a reconhecer como intrinsecamente sua, uma justiça protectora da liberdade e do direito, não de nenhuma das suas negações. Tenho dito que para essa justiça
dispomos já de um código de aplicação prática ao alcance de qualquer compreensão, e que esse código se encontra consignado desde há cinquenta anos na Declaração Universal dos Direitos Humanos, aquelas trinta direitos básicos e essenciais de que hoje só vagamente se fala, quando não sistematicamente se silencia, mais desprezados e conspurcados nestes dias do que o foram, há quatrocentos anos, a propriedade e a liberdade do camponês de Florença. E também tenho dito que a Declaração Universal dos Direitos Humanos, tal qual se encontra redigida, e sem necessidade de lhe alterar sequer uma vírgula, poderia substituir com vantagem, no que respeita a rectidão de princípios e clareza de objectivos, os programas de todos os partidos políticos do orbe, nomeadamente os da denominada esquerda, anquilosados em fórmulas caducas, alheios ou impotentes para enfrentar as realidades brutais do mundo actual, fechando os olhos às já evidentes e temíveis ameaças que o futuro está a preparar contra aquela dignidade racional e sensível que imaginávamos ser a suprema aspiração dos seres humanos. Acrescentarei que as mesmas razões que me levam a referir-me nestes termos aos partidos políticos em geral, as aplico por igual aos sindicatos locais, e, em consequência, ao movimento sindical internacional no seu conjunto. De um modo consciente ou inconsciente, o dócil e burocratizado sindicalismo que hoje nos resta é, em grande parte, responsável pelo adormecimento social decorrente do processo de globalização económica em curso. Não me alegra dizê-lo, mas não poderia calá-lo. E, ainda, se me autorizam a acrescentar algo da minha lavra particular às fábulas de La Fontaine, então direi que, se não interviermos a tempo, isto é, já, o rato dos direitos humanos acabará por ser implacavelmente devorado pelo gato da globalização económica.E a democracia, esse milenário invento de uns atenienses ingénuos para quem ela significaria, nas circunstâncias sociais e políticas específicas do tempo, e segundo a expressão consagrada, um governo do povo, pelo povo e para o povo? Ouço muitas vezes argumentar a pessoas sinceras, de boa fé comprovada, e a outras que essa aparência de benignidade têm interesse em simular, que, sendo embora uma evidência indesmentível o estado de catástrofe em que se encontra a maior parte do planeta, será precisamente no quadro de um sistema democrático geral que mais probabilidades teremos de chegar à consecução plena ou ao menos satisfatória dos direitos humanos. Nada mais certo, sob condição de que fosse efectivamente democrático o sistema de governo e de gestão da sociedade a que actualmente vimos chamando democracia. E não o é. É verdade que podemos votar, é verdade que podemos, por delegação da partícula de soberania que se nos reconhece como cidadãos eleitores e normalmente por via partidária, escolher os nossos representantes no parlamento, é verdade, enfim, que da relevância numérica de tais representações e das combinações políticas que a necessidade de uma maioria vier a impor sempre resultará um governo. Tudo isto é verdade, mas é igualmente verdade que a possibilidade de acção democrática começa e acaba aí. O eleitor poderá tirar do poder um governo que não lhe agrade e pôr outro no seu lugar, mas o seu voto não teve, não tem, nem nunca terá qualquer efeito visível sobre a única e real força que governa o mundo, e portanto o seu país e a sua pessoa: refiro-me, obviamente, ao poder económico, em particular à parte dele, sempre em aumento, gerida pelas empresas multinacionais de acordo com estratégias de domínio que nada têm que ver com aquele bem comum a que, por definição, a democracia aspira. Todos sabemos que é assim, e contudo, por uma espécie de automatismo verbal e mental que não nos deixa ver a nudez crua dos factos, continuamos a falar de democracia como se se tratasse de algo vivo e actuante, quando dela pouco mais nos resta que um conjunto de formas ritualizadas, os inócuos passes e os gestos de uma espécie de missa laica. E não nos apercebemos, como se para isso não bastasse ter olhos, de que os nossos governos, esses que para o bem ou para o mal
elegemos e de que somos portanto os primeiros responsáveis, se vão tornando cada vez mais em meros "comissários políticos" do poder económico, com a objectiva missão de produzirem as leis que a esse poder convierem, para depois, envolvidas no açúcares da publicidade oficial e particular interessada, serem introduzidas no mercado social sem suscitar demasiados protestos, salvo os certas conhecidas minorias eternamente descontentes...Que fazer? Da literatura à ecologia, da fuga das galáxias ao efeito de estufa, do tratamento do lixo às congestões do tráfego, tudo se discute neste nosso mundo. Mas o sistema democrático, como se de um dado definitivamente adquirido se tratasse, intocável por natureza até à consumação dos séculos, esse não se discute. Ora, se não estou em erro, se não sou incapaz de somar dois e dois, então, entre tantas outras discussões necessárias ou indispensáveis, é urgente, antes que se nos torne demasiado tarde, promover um debate mundial sobre a democracia e as causas da sua decadência, sobre a intervenção dos cidadãos na vida política e social, sobre as relações entre os Estados e o poder económico e financeiro mundial, sobre aquilo que afirma e aquilo que nega a democracia, sobre o direito à felicidade e a uma existência digna, sobre as misérias e as esperanças da humanidade, ou, falando com menos retórica, dos simples seres humanos que a compõem, um por um e todos juntos. Não há pior engano do que o daquele que a si mesmo se engana. E assim é que estamos vivendo.Não tenho mais que dizer. Ou sim, apenas uma palavra para pedir um instante de silêncio. O camponês de Florença acaba de subir uma vez mais à torre da igreja, o sino vai tocar. Ouçamo-lo, por favor.
18/03/2002

 

Fernando Pessoa - Primeiro Tema

Mundo, confranges-me por existir.

Tenho-te horror porque te sinto ser

E compreendo que te sinto ser

Até às fezes da compreensão.

Bebi a taça [...] do pensamento

Até ao fim; reconhecia pois

Vazia, e achei horror. Mas eu bebi-a.

Raciocinei até achar verdade,

Achei-a e não a entendo. Já se esvai

Neste desejo de compreensão,

Inalteravelmente,

Neste lidar com seres e absolutos,

O que em mim, por sentir, me liga à vida

E pelo pensamento me faz homem.

 

23/02/2008

Greenpeace Portugal

 
OCEANOS / PORTUGAL
GREENPEACE INTERNATIONAL

Notícias sobre o que a Greenpeace está a fazer para proteger os oceanos em todo o mundo.

Não se esqueçam de visitar regularmente o nosso site e de falar da Greenpeace aos seus amigos.


22/02/2008

Bob Dylan

21/02/2008

10 Mandamentos......

1 - Viva para descansar.

2 - Ame a sua cama, ela é o seu templo.

3 - Se vir alguém descansando, ajude-o.

4 - Descanse de dia para poder dormir à noite.

5 - O trabalho é sagrado, não toque nele.

6 - Nunca faça amanhã, o que você pode fazer depois de amanhã.

7 - Trabalhe o menos possível; o que tiver para ser feito, deixe que outra pessoa faça.

8 - Calma, nunca ninguém morreu por descansar, mas você pode aleijar-se trabalhando...

9 - Quando sentir desejo de trabalhar, sente-se e espere que esse desejo passe.

10 - Não se esqueça, trabalho é saúde. Deixe o seu para os doentes.

17/02/2008

SE EU MORRER ANTES DE VOCÊ...

(Chico Xavier)

Se eu morrer antes de você, faça-me um favor:
Chore o quanto quiser, mas não brigue comigo.
Se não quiser chorar, não chore.
Se não conseguir chorar, não se preocupe.
Se tiver vontade de rir, ria.
Se alguns amigos contarem algum fato a meu respeito, ouça e acrescente sua versão.
Se me elogiarem demais, corrija o exagero.
Se me criticarem demais, defenda-me.
Se me quiserem fazer um santo, só porque morri, mostre que eu tinha um pouco de santo, mas estava longe de ser o santo que me pintam.
Se me quiserem fazer um demônio, mostre que eu talvez tivesse um pouco de demônio, mas que a vida inteira eu tentei ser bom e amigo...
E se tiver vontade de escrever alguma coisa sobre mim, diga apenas uma frase:

- "Foi meu amigo, acreditou em mim e sempre me quis por perto!"

Aí, então derrame uma lágrima.
Eu não estarei presente para enxugá-la, mas não faz mal.
Outros amigos farão isso no meu lugar.

cowboy da meia-noite...

O cowboy da meia-noite...
 
 
 
 





 




 
 

direitoafadisete] Formatura de Direito

 Muito bom !
 
 

16/02/2008

Vamos ver quem é que é mesmo do Porto, carago!!!!

É uma brincadeira cultural, que nos ajuda a compreender e a falar "à moda do Porto".

 

Sobre a Brevidade da Vida = Séneca.

*"Os vegetais constituem alimentação suficiente para o estômago e, no entanto, recheamo-lo de vidas valiosas".
 
*"(...) Cada um se lança à [[vida]], sofrendo da ânsia do [[futuro]] e do [[tédio]] do [[presente]]".
 
*"O quanto de tua existência não foi retirado pelos [[sofrimento]]s sem necessidade, tolos contentamentos, paixões ávidas, conversas inúteis, e quão pouco te restou do que era teu?"
 
*"Quantas vezes o [[dia]] transcorreu como o planejado?"
 
*"Não se encontra ninguém que se queira dividir sua [[riqueza]], mas a [[vida]] é distribuída entre muitos! Alguns são econômicos na preservação de seu [[patrimônio]], mas desperdiçam o [[tempo]], a única coisa que justificaria a [[avareza]]".
 
*"Alguns, sem terem dado rumo a suas [[vida]]s, são flagrados pelo [[destino]] esgotados sonolentos".
 
*"A [[vida]], se souberes viver, é longa".
 
*"A [[vida]], se bem empregada, é suficientemente longa e nos foi dada com muita [[generosidade]] para a realização de importantes tarefas. Ao contrário, se desperdiçada no [[luxo]] e na [[indiferença]], se nenhuma obra é concretizada, por fim, se não se respeita nenhum [[valor]], não realizamos aquilo que deveríamos realizar, sentimos que ela realmente se esvai".
 
*"Não temos exatamente uma vida curta, mas desperdiçamos uma grande parte dela".

Lucius Annaeus Seneca, melhor conhecido como Séneca, o moço, ou ainda, o filósofo classificado geralmente como estoico, nasceu por volta do ano 4 a.C. em Córdova, na altura pertencente ao Império Romano, e morreu no ano 65 d.C. em Roma.

Construtor de Almada denuncia pressões da Câmara Municipal de Almada.

Deve ser esclarecido, até por causa de rumores de outros casos!
 
Por:Graça Rosendo e Felícia Cabrita.
Um empresário de Almada acusa a Câmara de lhe exigir pagamentos, fora do circuito legal das taxas autárquicas, para licenciar uma obra da sua empresa no concelho.
"A construção em causa – um prédio de sete andares no centro daquela cidade – foi concluída em 2003 mas, passados quase cinco anos, continua sem ter os licenciamentos necessários. João Macedo, o dono da empresa, que comprou o terreno e fez a obra à custa de empréstimos bancários, diz que o seu negócio está perdido. Apenas porque se recusou entrar num esquema obscuro que consistia em pagar do seu bolso «dívidas da câmara por obras realizadas no município», aos empreiteiros privados que as fizeram.
O caso de alegada «extorsão de fundos e, tudo leva a crer, corrupção» é denunciado numa petição entregue por João Macedo no Tribunal Administrativo de Almada, em que o empresário pede a impugnação da decisão da câmara, que lhe impôs «o pagamento de uma contrapartida de 172.528,37 euros pela construção de um edifício».
Pouco antes desta iniciativa no tribunal, o advogado do empresário escrevera uma carta à presidente da autarquia, Maria Emília Sousa, contando toda a história e alertando para o facto de o seu cliente ter «consciência das graves irregularidades, algumas do foro criminal, que têm sido praticadas por causa da verba que lhe é ilegitimamente reclamada».
A denúncia de João Macedo está a ser investigada em dois inquéritos crime, abertos em 2004 e 2006, que estão nas mãos da Polícia Judiciária de Setúbal. Um deles terá tido origem nesta carta, enviada a Maria Emília Sousa e que a autarca remeteu para o Ministério Público."
No Sol.

 

Angola: Uma espécie de monarquia!

Angola, este grande país que pariu ilustres filhos como Pepetela e Mantorras é governado há quase trinta anos pelo mesmo filho, José Eduardo dos Santos.

Angola é também hoje um dos países mais falados quando o assunto é África nos quatro cantos do mundo, sobretudo, por duas razões: a abundância de petróleo e a estabilidade conquistada ao fim de décadas de guerra civil que criou condições de investimento que até há bem pouco tempo seriam impensáveis.

Dos Santos teve um papel determinante na estabilização política mas é o principal responsável pela ausência de democracia em Angola.

Durante anos falou-se na possibilidade de um canal de televisão privado e independente, algo que nunca aconteceu alegadamente por objecções do governo, no entanto, a notícia do momento é a entrega do canal 2 da Televisão Pública de Angola (TPA) à gestão privada. Duas empresas de filhos do presidente Dos Santos serão responsáveis pelo conteúdo do canal televiso que terá como consultores Paulo Camacho (ex SIC) e Emídio Rangel...ver em:Uniroyal

A ANTÍTESE DA ÉTICA.

por: Agence Cubaine de Nouvelles*
 
Quando centos de intelectuais provenientes de todos os continentes se encontram em Havana para participar numa Conferência Internacional sobre Equilíbrio do Mundo, por ocasião da data do nascimento de José Martí, esse dia, por estranha casualidade, falou o Presidente dos Estados Unidos de América. No seu último discurso proferido ao Congresso sobre o Estado da União, usando o teleprompter, o Bush diz mais com suas expressões extra-verbais que com as palavras elaboradas por seus conselheiros. Restante artigo em : Voltairenet.
 
Agence Cubaine de Nouvelles (ACN) c'est une division de l'Agence d'information nationale (AIN) de Cuba fondée le 21 mai 1974.

Se mais CO2 for mau. E daí?

Em branco

por Robert Bryce [*]
No que concerne à ciência das alterações climáticas globais, sou um agnóstico.
Vi o filme de Al Gore e li relatórios do Painel Intergovernamental sobre Alterações Climáticas. Entrevistei alguns cientistas do clima de topo dos EUA. Também li o que os "cépticos" têm a dizer.
Não sei quem tem razão. Agora que Gore ganhou o Prémio Nobel da Paz, parece que – pelo menos por agora – os cépticos estão a perder a guerra das relações públicas. Seja como for. Para mim, por muitas razões, a ciência já não importa porque [o debate] se tornou rancoroso e demasiado politizado. A facção pro-Gore insiste em que o debate [sobre o efeito] antropogénico está "arrumado". Que não é necessária qualquer discussão adicional. A facção anti-Gore afirma que o período actual de aquecimento poderia ser o resultado de uma variação natural cíclica do tempo, das manchas solares ou de um certo número de outras coisas.
Novamente, já não me preocupo muito com a ciência. Para mim, a pergunta central e que poucos estão dispostos a discutir a fundo é: E daí?
Isto é, se os decisores políticos concordarem com Al Gore, e com outros que acreditam ser mau o dióxido de carbono em demasia, então o que é que devemos fazer? Os combustíveis fósseis satisfazem actualmente cerca de 85% das necessidades energéticas de todo o Mundo. Ainda mais importante é este corolário: Aumentar o consumo de energia equivale a aumentar padrões de vida. Sempre. Por toda a parte. Perante este facto, como é que podemos admitir que os povos de todo o Mundo – todos os 6,6 mil milhões – possam consumir menos energia? A resposta sumária é: não podemos.
Sim, trata-se de uma conclusão impopular – particularmente para aqueles na esquerda liberal. Quem ousar questionar o grupo que acredita no aquecimento global é imediatamente etiquetado como um herético/traidor/ignorante ou ainda pior. Questionar as conclusões do IPCC pode ser uma má decisão para a carreira dos cientistas que estudam o clima. Os intelectuais ou os jornalistas que questionam Gore ou o IPCC são postos no pelourinho acusados de estarem ao serviço da Exxon Mobil ou do lobby do carvão pela audácia de duvidar do evangelho dos apoiantes do Al [Gore].
Alguns dos mais desagradáveis emails que já recebi foram enviados depois de ter escrito um artigo para o Counterpunch uns poucos meses atrás em que destacava uma das afirmações do filme de Gore – "você pode mesmo reduzir a zero as suas emissões de carbono" – como sendo um erro de palmatória (Ver "Al Gore Wacky Facts" de 16/Outubro/2007).
Os emails desagradáveis costumavam incomodar-me. (Se não gostar deste ensaio ou das minhas conclusões, por favor poupe-me o trabalho de deletar os seus arrazoados). Não enviem mais. Não me importo com a distinção entre esquerda-direita/liberal-conservador [posições políticas nos EUA]. Estou cansado do jogo do politicamente correcto. Quando se trata de temas de energia, sou um liberal que se preocupa com as leis da termodinâmica. E aquelas leis conduzem-me à realidade dos fenómenos da energia. Durante anos, ignorei as leis imutáveis da termodinâmica. Mas no decurso da escrita do meu livro atrás referido, "Gush of Lies: The Dangerous Delusions of "Energy Independence" [Efusão de mentiras: A perigosa ilusão da "independência energética"] tive de prestar-lhes atenção [a essas leis]. E, ao fazê-lo, fui forçado a aceitar o facto de que não existe nenhuma solução miraculosa, nem respostas fáceis, quando se trata de energia.
 
TECNOLOGIA, MORALIDADE E ESCALA
 
Assim, quando se trata do aquecimento global e do consumo de energia, existem três temas fundamentais a considerar: tecnologia, moralidade [valores morais] e a escala do uso global da energia. Primeiramente, a tecnologia: Quando pergunto o que é necessário fazer para diminuir as emissões de dióxido de carbono uma das primeiras respostas é "Deveremos usar a energia mais eficientemente". Esta é a fórmula mágica do guru dos verdes Amory Lovis que, durante décadas, foi o bem-amado da Esquerda/Verde. Para Lovis e os seus apóstolos a salvação da civilização jaz na eficiência energética.
Não há nenhuma dúvida que aumentar a eficiência energética é uma coisa boa. Mas não resultará necessariamente num consumo de energia mais baixo. Este facto foi provado repetidamente desde 1865 quando William Stanley Jevons, um economista britânico, publicou o seu livro mais famoso "The Coal Question" [O problema do carvão] que analisou tendências do consumo de energia na Grã-Bretanha. Ao descrever o que é conhecido por Paradoxo de Jevons , disse: "É uma completa confusão de ideias supor que o uso económico [eficiente] de combustíveis é equivalente a uma diminuição do consumo. A verdade é precisamente ao contrário". O paradoxo é ilustrado por tendências recentes de consumo de energia nos Estados Unidos. Desde 1950, a quantia do produto interno bruto produzido por unidade de energia consumida duplicou – e, no entanto, durante o mesmo período de tempo o consumo de energia nos Estados Unidos triplicou. Encontram-se facilmente outros exemplos do paradoxo de Jevons.
Outra resposta irreflectida dos verdes para [lutar contra] o aquecimento global é: "Utilize mais eólicas, energia solar e biocombustíveis". O vento e o solar são bons. (tenho 3200 watts de painéis fotovoltáicos no telhado da minha casa.) Mas são [energias] inexoravelmente intermitentes. Até que apareça uma descoberta tecnológica revolucionária que permita armazenar grandes quantidades de electricidade, essa intermitência restringirá severamente a aptidão eólica e solar para fornecer muito mais do que uma percentagem de um simples dígito relativamente às necessidades de electricidade a nível mundial. Usamos combustíveis fósseis precisamente porque têm uma muito elevada densidade energética [e facilidade de armazenamento] – isto é, contêm poder calorífico elevado e concentrado; a eólica e o solar não. E, mesmo que haja uma descoberta sensacional para a eólica e o solar, Vaclav Smil, um distinto professor de geografia da Universidade de Manitoba, que ocupou a maior parte da sua carreira a escrever sobre energia, preveniu: "As transições energéticas duram gerações e não anos ou meses e não, como no caso do microprocessador, existe nenhuma lei de Moore para os sistemas energéticos". (A lei de Moore, segundo o co-fundador da Intel, Gordon E. Moore, refere-se à tendência histórica dos componentes informáticos para duplicarem de capacidade a cada dois anos.)
Quanto à promessa dos biocombustíveis: esqueça-a. O ultraje da fraude do milho-etanol e os efeitos deletérios da produção de biodiesel estão bem documentados. Mesmo que os Estados Unidos transformassem todo o seu milho (foram produzidos 10,5 mil milhões de bushels [370 mil milhões de litros] em 2006) em etanol, tal processo atenderia apenas 6% das necessidades de combustíveis líquidos dos EUA. Se os Estados Unidos transformassem toda a sua soja em biodiesel seriam capazes de fornecer apenas 1,5% das suas necessidades de gasóleo. Quanto ao incrível exagero sobre o etanol de celulose, sejamos realistas. A viabilidade comercial de etanol celulósico é o equivalente, no mundo da energia, ao Coelho da Páscoa ou a um Conto de Fadas – muitas pessoas acreditam neles, mas ninguém alguma vez os viu. E até mesmo que aconteça uma descoberta sensacional na produção de etanol celulósico nos próximos anos, demorará décadas até que o processo amadureça o suficiente para fornecer quantidades significativas de combustível ao mercado interno [dos EUA].
O segundo aspecto chave do tema do aquecimento global é a questão moral. Hoje, 1,6 mil milhões de pessoas não têm acesso à electricidade nas suas casas. Quase 2,5 mil milhões de pessoas utilizam madeira, estrume ou outro tipo de biomassa como energia para confeccionar alimentos. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, aproximadamente 1,3 milhão de pessoas, a maioria crianças e mulheres, morrem devido à poluição causada pelos fogões a biomassa dentro de casa. A SIDA, a desnutrição e as faltas de água potável e sanitária são ameaças maiores para a saúde do que a poluição do ar no interior das casas.
Fatih Birol, economista chefe da Agência Internacional de Energia, afirmou: "É necessária uma acção política decisiva para acelerar o desenvolvimento energético nos países pobres como parte do processo alargado de desenvolvimento humano. Não podemos simplesmente sentarmo-nos à espera que as regiões mais pobres do Mundo se desenvolvam para se tornarem suficientemente ricas de modo a terem recursos para acederem a sistemas modernos de energia… O acesso à energia é um pré-requisito para o desenvolvimento humano".
Os países desenvolvidos do Mundo podem sempre falar nas virtudes dos painéis solares e dos aerogeradores, mas o que os países pobres em energia necessitam é de combustíveis comuns como o querosene, o propano e a gasolina. E, precisamente como nós, desejam [ter] electricidade confiável. As pessoas nos países industrializados têm uma obrigação moral de ajudar os países pobres em energia a obterem energia barata e de qualidade. É inegável que a energia mais barata e de qualidade, por agora e no futuro previsível, é a proveniente dos combustíveis fósseis.
A questão final é a da enorme quantidade de energia envolvida. Considere-se os seis países mais populosos do Mundo: China, Índia, EUA, Indonésia, Brasil e Paquistão. Os 300 milhões de residentes nos EUA consomem aproximadamente quase tanta energia quanto os outros cinco (os Cinco Grandes) juntos. De acordo com a "British Petroleum's 2007 Statistical Review" [Estatísticas anuais da BP], entre 2000 e 2006 o consumo dos EUA foi essencialmente constante, cerca de 17 mil milhões de barris equivalentes de petróleo por ano.
Entretanto, o consumo de energia dos Cinco Grandes foi sempre crescente. Entre 2000 e 2006 o uso da energia dos Cinco Grandes – que têm uma população total de cerca de 3 mil milhões de pessoas – cresceu à taxa anual de aproximadamente 5% ao ano. Assim, enquanto nos EUA o consumo de energia pode estabilizar ou subir ligeiramente na próxima década ou nas duas seguintes, o consumo energético (que será em grande maioria de combustíveis fósseis) dos Cinco Grandes duplicará, ou mais do que isso, nos próximos 14 anos.
A crença de que o Mundo pode cortar as emissões de dióxido de carbono drasticamente num lapso de tempo, enquanto metade dos povos do planeta estiverem vivendo à beira da miséria energética, é uma fantasia. Além disso, os países industrializados em geral, e os EUA em particular, não têm nenhuma autoridade moral para dizer aos países em desenvolvimento que afrouxem o crescimento do seu consumo de energia.
Trazer centenas de milhões de pessoas para fora da pobreza energética – e, assim, para padrões mais elevados de vida – significa provê-las do acesso a formas de energia barata e abundante. Goste-se ou não, isso significará uma parte substancial de consumo de combustíveis fósseis. E o uso acrescido de combustíveis fósseis significará mais aumentos de emissões de dióxido de carbono. E a verdade dura é que os povos do Mundo vão ter de se adaptar ao que acontecer de seguida no que diz respeito ao clima a nível mundial – sem importar as causas das suas alterações.
 
[*] Autor de Cronies: Oil, the Bushes, and the Rise of Texas, America's Superstate  . O seu novo livro Gusher of Lies: The Dangerous Delusions of "Energy Independence será lançado a 10 de Março. Contacto: Robert@robertbryce.com
 
O original encontra-se em http://www.counterpunch.org/bryce02082008.html Tradução de JAG. em resistir.info.

11/SET: COSSIGA NÃO TEM DÚVIDA QUANTO AOS AUTORES

"Fazem-nos crer que Bin Laden teria confessado o ataque do 11 de Setembro 2001 às duas torres em Nova York – quando de facto os serviços secretos americanos e europeus sabem perfeitamente que este ataque desastroso foi planificado e executado pela CIA e pelo Mossad, a fim de acusar os países árabes de terrorismo e poder assim atacar o Iraque e o Afeganistão", afirmou Francesco Cossiga, ex-Presidente da Republica Italiana, em declarações ao Corriere Della Sera.
In Voltaire Net.

 

GUERRA ECONÓMICA LLEVARÁ PETRÓLEO A 200 DÓLARES, ALERTÓ CHÁVEZ.

El país suspenderá el envío de combustible a Estados Unidos
Tribuna Popular TP/fuente PL.- Si la EXXON Mobil logra congelar 12 mil millones de dólares de los fondos de Petróleos de Venezuela (PDVSA) el país suspenderá el envío de combustible a Estados Unidos, advirtió hoy el presidente Hugo Chávez.
El mandatario alertó que su país enfrenta hoy una conspiración económica, en la cual se incluyen las demandas en tribunales de terceros países de EXXON Mobil, empresa que calificó de "bandidos del mundo, mafias mundiales".
Al imperio norteamericano le hablo, que es el amo: sigan y verán que no le enviaremos una gota de petróleo, expresó Chávez, quien adelantó le dio instrucciones al respecto al ministro de Energía y Petróleo, Rafael Ramírez.
Nos están amenazando con un tribunal que no tiene nada que ver con esto. Si ustedes (Estados Unidos) nos llegan de verdad a congelar los fondos no le vamos a mandar petróleo, subrayó.
Asimismo Chávez alertó que en caso de continuar la guerra económica contra Venezuela el precio del petróleo llegará a 200 dólares el barril.
El Jefe de Estado denunció la existencia de un plan para debilitar al gobierno nacional para ganar en noviembre próximo las elecciones regionales, con desabastecimiento provocado, delincuencia y aprovechamiento de las fallas de las autoridades.
Incluye en esos planes intentos de desunión de la izquierda y las fuerzas armadas, ante lo cual pidió a sus seguidores unidad, eficiencia y mayor grado de conciencia para enfrentar a Estados Unidos.
En opinión de Chávez, un elemento adicional es la próxima salida del gobierno estadounidense de George W. Bush, quien ha prometido doblegar a Venezuela antes de la terminación de su mandato.
EE.UU. es la mayor amenaza a los pueblos, afirmó Chávez
El imperio estadounidense "es la mayor amenaza que tienen los pueblos de este continente" al articular un movimiento internacional contra las naciones, aseguró hoy el presidente venezolano, Hugo Chávez.
En el marco del programa televisivo Aló Presidente, se refirió a un nuevo informe de Estados Unidos donde una vez más se acusa a Chávez de injerencia en otros países.
"No hay sitio en donde no me acusen" de influir, añadió, "irrespetando a otros gobiernos y pueblos de este continente que saben defender su soberanía".
Por ello, no podemos permitir que la derecha venezolana vuelva a tomar el poder en el país, pues su plan "es el imperial que desarrolla Estados Unidos", afirmó.
Esa es la intención de la derecha, indicó Chávez, "desde la más radical hasta la más políticamente educada y que se disfraza de democracia cuando le conviene".
La idea es volver a colocar a la nación como una colonia de Washington y "por eso atacan tan duro, financiados y apoyados" por el gobierno norteamericano.
La oligarquía se pone incluso del lado de cualquier plan que venga contra Venezuela, como es el reciente caso de la demanda de la compañía Exxon Mobil respecto a la estatal PDVSA, afirmo el mandatario.
En vez de defender la patria, expresó el estadista, "aplauden al enemigo", porque son parte de él, desde partidos como Acción Democrática y COPEI hasta grupos de jóvenes que salen a defender a los sectores de la oligarquía.

 

AVIÃO DA CIA CONTINHA 4 TONELADAS DE COCAÍNA.

Sem comentários !
"O jacto Gulfstream II que se despenhou no México, utilizado pela CIA, continha 4 toneladas de cocaína. Entre 2003 e 2005 a CIA utilizou este avião, com matrícula N987SA, para viagens entre a costa leste dos EUA e a base naval de Guantánamo, onde está um dos infames campos de concentração do governo estado-unidense. Clique aqui para ver o vídeo da apreensão da droga traficada pelo império."

 

A censura no PS.

Sistematicamente vem a publico, nos orgãos adequados, noticias sobre casos "abafados", de personagens pelo Partido Socialista Português, que está no governo. Hoje no publico vem mais uma sobre António Borges. Nada me move a favor sobre este Senhor que apenas me recordo de algumas entrevistas e ter lido há alguns anos que foi aluno do INSED e seu reitor, além de consultor ou algo similar de uma firma Goldman Sacks.
A noticia desta semana do expresso é bem atentória e marcante destas atitudes comportamentais daqueles que não ouvem a voz do dono. O Ministro da Economia (deve ser Manuel Pinho ) protestou junto da administração da "Goldman Sacks", sobre as intervenções de António Borges aquando das suas criticas às nomeações, feitas pelo PS, para a EDP e GALP. António Borges calou-se para não prejudicar a sua empresa. Mas grave é que esta firma Goldman Sacks, nunca mais conseguiu um contrato em Portugal ! O que será que isto quer dizer ? Será que os contratos são estabelecidos por forma seria ou por ajuste de interesses ?
Ler a notícia no Expresso de 16/Fev/08.

 

Desemprego afecta mais os licenciados!

Eu tenho em casa esses exemplos e, pelos filhos de amigos e colegas dos meus filhos.
"O desemprego em 2007 afectou mais os jovens com formação superior. Os dados do INE ontem revelados referem 66 mil licenciados desempregados no último trimestre de 2007, o que representa mais nove mil do que em igual período de 2006. Apesar da taxa de desemprego ter baixado no último trimestre para 7,8%, no conjunto do ano a situação agravou-se para os 8%, o que significa mais 0,3 pontos percentuais do que em 2006."
Correiodamanhã.

Público" responde a António Costa ,sobre ataque aos socialistas !

O desespero nas hostes socialistas leva, um homem como António Costa, a tomar atitudes pouco dignificantes para ele, e, aplicando a teoria dos coitadinhos...
"O director do jornal "Público" não tem dúvidas que António Costa disse no Rádio Clube aquilo que José Sócrates anda a dizer em privado. É a reacção do matutino às acusações de António Costa.
Em declarações ao Rádio Clube, o presidente da Câmara de Lisboa e número dois do PS, diz que o jornal iniciou uma cruzada contra José Sócrates, depois de Belmiro de Azevedo, proprietário do "Público", ter perdido a OPA sobre a PT.
Na resposta, José Manuel Fernandes nega interferências e diz que esses não são os princípios éticos da direcção do jornal.
Já Paulo Azevedo, presidente da SONAE, não dá qualquer crédito às acusações de António Costa e garante que a SONAE não interfere na gestão editorial do "Público".
Depois de Belmiro de Azevedo, proprietário do jornal, ter perdido a OPA sobre a PT, António Costa diz que o jornal "Público" persegue os socialistas, em particular José Sócrates; ataques pessoais na sequência de um negócio que a SONAE perdeu." ttp://radioclube.clix.pt/noticias/body.aspx?id=5090

 

Casino de Lisboa: Paulo Portas promete "explicações detalhadas" de Telmo Correia para hoje.

Será possivel que não haja ninguém, neste país, com vergonha e sentido de estado, que nos explique o porquê de tanta diatribe, prejudicando seriamente o nosso país, como foi o caso do governo de Sanatna Lopes e principalmente com os desmandos dos elemntos ligados ao CDS ?
 
"Paulo Portas, líder do CDS-PP, garantiu ontem à noite, no Porto, que o ex-ministro Telmo Correia vai dar hoje "explicações detalhadas" sobre o caso do casino de Lisboa." Publico

 

13/02/2008

Lisboa: Câmara vai reapreciar 69 processos urbanísticos

Todo o povo e Lisboa, e não só deseja que isto fique bem claro.
"A Câmara de Lisboa aprovou hoje por unanimidade a reapreciação de 69 processos urbanísticos indicados por vereadores de todas os grupos municipais, com excepção do movimento Lisboa com Carmona. A possibilidade de os vereadores indicarem para auditoria interna processos que não tenham sido abrangidos pelo relatório da sindicância foi uma sugestão do PSD, que não queria que o escrutínio ao Urbanismo da autarquia lisboeta ficasse limitado aos mandatos de Pedro Santana Lopes e Carmona Rodrigues. A Câmara aprovou hoje o encaminhamento dos processos para a Direcção Municipal de Gestão Urbanística para «reavaliação técnico-jurídica, a realizar no prazo de 60 dias»".

 

11/02/2008

A rosa de Hiroxima

Vinícius de Moraes


Pensem nas crianças
Mudas telepáticas
Pensem nas meninas
Cegas inexatas
Pensem nas mulheres
Rotas alteradas
Pensem nas feridas
Como rosas cálidas
Mas oh não se esqueçam
Da rosa da rosa
Da rosa de Hiroxima
A rosa hereditária
A rosa radioativa
Estúpida e inválida
A rosa com cirrose
A anti-rosa atômica
Sem cor sem perfume
Sem rosa sem nada.

 

10/02/2008

As cotações e as indicações de compra.

É um desporto que aconselho.
Leiam os jornais económicos, e vejam as empresas de uns bancos, a aconselharem aos acionistas, a compra de acções dos outros bancos ! Parecem favores cruzados, não parece ? 

Cliff Richard acusa Beatles de tocarem desafinados .

O Cliff, anda com algum problema ? ou é só para que não se esqueçam dele ?
"Cantor britânico diz que os fab four têm solos de guitarra «horrendos». 
O britânico Cliff Richard, em entrevista à revista Q, acusa os Beatles de tocarem com guitarras fora de tom e de fazerem solos «horrendos». O cantor diz ter ficado intrigado com o facto de a banda ter editado música assim.
«Algumas das guitarras são tão desafinadas que é inacreditável. Eu não conseguia acreditar. Ali estavam eles numa era de alta-tecnologia e não conseguiam recorrer a ela para fazer música com uma guitarra afinada», declarou Richard. "
BLITZ

UNESCO e Portugal.

Portugal joined UNESCO on March 11, 1965. After withdrawing in 1972, it rejoined the Organization on September 11, 1974. Portugal and UNESCO collaborate in several fields and are involved particularly in joint actions in favour of Portuguese-speaking countries, notably in Africa and Timor-Leste.
As of September 2006, Portugal has 57 schools participating in the UNESCO's Associated Schools Project Network (ASPnet).

 

Os idiomas contam. UNESCO.

"El idioma es una parte esencial de la identidad de los individuos. Sin embargo, más de la mitad de las 7.000 lenguas que se hablan en el mundo corren peligro de desaparecer. Las Naciones Unidas declararon 2008 Año Internacional de los Idiomas y El Correo de la UNESCO les dedica un número completo." UNESCO.

Façam algo pela nossa lingua! Não nos rebaixemos a adoptar o português de Portugal ao português mal escrito e falado, dos PALOPS ! Como exemplo, vejam os ingleses e americanos !

Black History Month.

The Museum's annual celebration of Black History Month includes an array of special programs highlighting the achievements of Africans and African-Americans in the literary, performing, and visual arts.


 

 

O Expresso e a publicidade.

Quem costuma comprar o Expresso, que é o meu caso, recorda-se de em tempos não muito distantes, o BES, porque o Expresso saiu com umas noticias sobre uns problemitas com o grupo..., cortou-lhe a publicidade. Durou algum tempo, mas acabaram por fazer as pazes (Pinto Balsemão e Ricardo Salgado), não sei em que condições, mas foi tema, não só no Expresso, essa reconciliação. Calculo que é bastante util para os dois!
Vem isto a propósito porque, na edição da semana passada, o jornal estava pejado de publicidade ao BES! Por ironia costumo dizer que compro um "fardo de papel", pois o jornal está pejado de publicidade, de todo o genero! Proponho que em vez de sermos nós a pagar o jornal, seja o jornal a pagar-nos para o comprar-mos! Esta semana vem na mesma, trás só só 6 páginas, em 56 !?!?!?
A curiosidade disto é que, na coluna de  Altos e baixos de João Garcia, vem como Alto, o Sr. Ricardo Salgado. Pode nã oter relação directa uma coisa com a outra, mas ... O elogio é que "não é todos os dias que um grupo económico consegue que o governo reduza a reserva ecológica nacional (REN) e autorize a construção de oito mil ( 8.000) camas residenciais, três mil (3.000) turisticas e três campos de golfe no litoral. A Comporta não será a mesma - vamos ver se fica melhor."
Eu penso que o João Garcia tece este comentário em alta, pela ironia. É conhecido o percurso de governantes que estavam, ou estiveram ligados ao grupo do BES, em funções governativas, em governos anteriores e não só neste.
O novo aeroporto em Alcochete, veio a calhar ! a localização da nova ponte... vai dar um jeitão!
Como é possível que tenhamos um Ministro que, inventa estes PIN e, deixa que os empresários dem cabo do nosso património ambiental ? Será que não existe nenhuma autoridade que impeça isto ?

Julgamento: Amanhã, 24 arguidos no banco dos réus. Apito começa sem punições desportivas.

Vai ser interessante seguir este julgamento !
 
"Na Liga, onde o processo já foi apelidado de 'Apito Final', ainda não há sanções para os comportamentos dos dirigentes, enquanto na Justiça apenas o caso de Gondomar chega a julgamento.
As consequências são uma incógnita. Hermínio Loureiro já prometeu resultados até ao final da época, indiciando que não aguardará pelas conclusões dos tribunais. O que fará com que os casos onde seja provada, na Justiça, a corrupção desportiva não possam depois ser sancionados, disciplinarmente, com imediata descida de divisão do clube e a suspensão dos autores do crime. Isto se a Liga não o tiver decidido anteriormente.
Na última entrevista dada publicamente, o actual presidente da Comissão Disciplinar (CD) da Liga, Ricardo Costa, alinhou no mesmo tom de Hermínio Loureiro, prometendo resultados até ao final da presente temporada. Embora mantendo o sigilo em relação a qualquer processo em concreto, Ricardo Costa afirmou a sua entrega ao caso, sublinhando mesmo que a a credibilidade do futebol está dependente da capacidade do mesmo resolver os seus próprios problemas.
O fantasma da prescrição também existe. Alguns dirigentes garantem que os processos só foram abertos após três anos da prática dos factos, o que impossibilita a aplicação de qualquer sanção.
E mesmo que essas existam, os processos disciplinares são sempre passíveis de recurso. Aí, o caso seguirá para a Federação, sendo decidido por um órgão presidido por um vereador sem pelouro da Câmara de Gondomar.
A renúncia do juiz conselheiro Herculano Lima provocou a imediata ascensão ao cargo de António Gonçalves Pereira, vereador sem pelouro na autarquia e eleito nas listas do PSD.
Refira-se, ainda, que quase todos os dirigentes dos grandes clubes estão a ser alvo de inquéritos. Nos casos que originaram acusação e também nas situações que foram alvo de arquivamento. O mesmo se passa com a maioria dos árbitros que ainda apita na 1.ª categoria, cujas conversas interceptadas pela PJ revelam um vasto leque de cumplicidades.
 
PROCESSOS NA GAVETA
 
Quando rebentou o 'Apito Dourado', à frente do órgão da Liga que tutelava a disciplina desportiva estava Gomes da Silva, juiz desembargador. O magistrado também tinha sido apanhado nas escutas e até à sua saída, durante o caso Mateus, os processos do 'Apito Dourado' não avançaram. Foi depois Pedro Mourão, outro juiz que era vice-presidente do órgão, quem abriu os inquéritos para tentar evitar a prescrição. Acabou por sair pouco tempo depois e os casos estão agora com Ricardo Costa, jurista e presidente da Comissão Disciplinar.
 
EXEMPLO ITALIANO
 
Já o 'Apito Dourado' fazia há mais de dois anos capas de jornais quando rebentou em Itália o 'Calciocaos'. As consequências desportivas foram imediatas, apesar dos recursos dos clubes as terem atenuado. A Juventus, campeã italiana, não viu o título ser promulgado, foi despromovida para a Série B e punida com a perda de 9 pontos. Fiorentina, Milan e Lazio de Roma mantiveram-se na Série A, mas começaram com menos 3, 8 e 15 pontos, respectivamente.
 
ATÉ AO FINAL DA ÉPOCA
 
Hermínio Loureiro garantiu que até ao final da época haverá punições desportivas. Os processos foram designados de 'Apito Final' e podem resultar em descidas de divisão.
 
ARQUIVADOS FORAM A LIGA
 
O Ministério Público enviou certidões de processos arquivados para a Liga de Clubes., porque pode haver responsabilidade disciplinar.
 
SPORTING É O GRANDE AUSENTE DO CASO
 
O Sporting de Dias da Cunha, o dirigente que não se cansava de falar do "sistema" que não permitia ao clube de Alvalade alcançar melhores resultados desportivos, é o grande ausente do 'Apito Dourado'. Nem directa nem indirectamente, de forma clara ou meias palavras, foram detectados pedidos dos dirigentes verdes-e-brancos.
Ao contrário, Luís Filipe Vieira aparece numa escuta com Valentim a propósito da nomeação de um árbitro para um jogo da Taça, enquanto um conhecido advogado com ligações ao encarnados aparecia frequentemente a intermediar pedidos para o Benfica.
 
"FOI UM FANTASMA QUE FICOU"
 
Chegou ao Gondomar em 2005/06, já o processo tinha rebentado. Nicolau Vaqueiro é treinador da equipa da capital da ourivesaria há três épocas e do passado "dourado" apenas conhece aquilo que herdou.
"O 'Apito' foi como um fantasma que ficou por cá. Nas duas primeiras temporadas em que treinei o Gondomar, fomos constantemente prejudicados. Basta ver que em 2005/06, tivemos o melhor ataque, sem um pénalti a nosso favor", sublinhou o técnico.
Ainda assim, a turma gondomarense conseguiu ficar sempre na parte superior da tabela da Liga de Honra. Argumento para Vaqueiro afirmar a sua revolta: "Com árbitros isentos, poderíamos ter ido mais longe. Significava chegar ao primeiro escalão."
Mas se o Gondomar está na Liga de Honra, já os Dragões Sandinenses, rivais que ficaram para trás no ano do 'Apito', não podem dizer o mesmo.
O clube de Sandim, Gaia, está na série C da III Divisão, com zero pontos, enquanto pede uma indemnização milionária. Querem três milhões dos 24 arguidos por danos sofridos.
 
CLUBES SOFREM CONSEQUÊNCIAS
 
O julgamento do 'Apito Dourado' tem início apenas amanhã, mas qualquer que seja o resultado final a sair do Tribunal de Gondomar, uma coisa é certa: já há derrotados do processo, para quem o caso teve uma factura demasiado pesada.
Para o Boavista, por exemplo, que atravessa uma grave crise financeira, após o glorioso início de século que incluiu um campeonato e excelentes participações nas provas europeias. Depois do Euro'2004 e do desencadear do 'Apito', a família Loureiro perdeu força, o clube começou-se a afundar e hoje o Bessa é um mar de dívidas, espelhado no caso de Ali, jogador marroquino que actuou de xadrez na época 2003/04.
O médio reclama uma dívida de 245 mil euros e ameaça mesmo avançar com o pedido de insolvência da SAD boavisteira, caso esta, agora sob a liderança de Joaquim Teixeira, não lhe cubra a quantia.
Outro dos derrotados é a União de Leiria, ainda comandada por João Bartolomeu, o homem que preferia "controlar" os árbitros-auxiliares. A União teve o seu apogeu em 2002/03, quando chegou à final da Taça de Portugal, perdendo com o Porto. Hoje, é última classificada da Liga, com oito pontos. Muitos apontam ser o início do fim do clube do Lis.
 
BOAVISTA ACUSADO
O único caso envolvendo o Boavista que passou o crivo da acusação tem debate instrutório depois de amanhã.
 
CRONOLOGIA
 
20 DE ABRIL 2004
É desencadeada a operação 'Apito Dourado', com a detenção de 16 dirigentes e árbitros de futebol. Entre os detidos conta-se o presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional e líder da Câmara de Gondomar, Valentim Loureiro.
 
2 DE DEZEMBRO 2004
O árbitro Jacinto Paixão é detido pelo alegado esquema com prostitutas após o FC Porto - E. Amadora. Detidos são ainda os árbitros Augusto Duarte, José Chilrito e Manuel Quadrado, bem como o empresário António Araújo. Pinto da Costa não está em casa e não é detido.
 
25 DE JANEIRO 2005
O vereador do PS de Gondomar, Ricardo Bexiga, é violentamente agredido por encapuzados. Dois dias depois apresenta queixa na PJ contra desconhecidos.
 
31 DE JANEIRO 2006
O MP acusa 27 arguidos no processo de Gondomar, incluindo Valentim, José Oliveira e Pinto de Sousa, extraindo 81 certidões que são remetidas a várias comarcas.
 
11 DE FEVEREIRO 2008
Está marcado o primeiro julgamento do 'Apito Dourado'. São 24 arguidos (três não foram pronunciados) que amanhã começam a ser julgados.
 
NOTAS
 
FAMALICÃO PENALIZADO NO CASO CONHECIDO COMO VEIGA
 
O Famalicão foi despromovido devido a um processo que envolveu o Macedo de Cavaleiros e um pagamento de 500 contos.
 
LEÇA DESCEU DE DIVISÃO POR PAGAR 500 CONTOS A GUÍMARO
 
Em meados dos anos 90, o Leça desceu para a II Divisão, depois de ter sido provado que o clube deu dinheiro ao árbitro José Guímaro.
 
FRANCISCO SILVA APANHADO EM ARMADILHA DE ADVOGADO
 
Lourenço Pinto, presidente dos árbitros da Federação, surpreendeu o árbitro Francisco Silva a receber dinheiro do Penafiel.
 
DIRIGENTES DO LAMEGO FORAM DETIDOS COM ÁRBITROS
Dois árbitros da Associação de Futebol de Viseu e dois dirigentes do Lamego foram detidos por suspeita de corrupção desportiva. 
Tânia Laranjo / Sérgio Pereira Cardoso no Correio da Manhã"

Saber encarar o fracasso.

Interessante artigo de "Fio, de terra, David, Pontes, Director adjunto do JN"
"As declarações do director-geral da PJ, Alípio Ribeiro, sobre a oportunidade da constituição como arguidos dos pais de Madeleine McCann suscitaram um inusitado coro de críticas. Mesmo que possam ser julgadas pouco oportunas, se as ouvirmos no contexto percebemos que elas não têm a gravidade que muitos lhes imputaram e não justificam, de forma alguma, a demissão do director da PJ.
O que dói é entendermos nas palavras dele que a investigação mais mediática da Justiça portuguesa seguiu, porventura, um caminho errado e está, seguramente, num impasse. O que fez Alípio Ribeiro foi preparar-nos, com a verdade, para esse desconfortável desenlace.
De maneira muito diferente assistimos, durante esta semana, ao esvaziar, por arquivamento, de um dos mais mediáticos casos relacionados com o "Apito Dourado" ou, mais propriamente, com o livro de Carolina Salgado, as agressões a Ricardo Bexiga.
Quando a equipa especial de Pinto Monteiro/Maria José Morgado chamou a si os processos do "Apito" esperava-se que as declarações da ex-companheira de Pinto da Costa ajudassem a apurar a verdade. Hoje, sabemos que não serviram para nada. Como encarou a equipa especial este fracasso, que lança uma sombra sobre outros casos baseados nas declarações de Carolina? Assumindo que a suas diligências redundaram em zero? Não. Antes espalhando a suspeita de que, antes deles, outros tinham fracassado. Desde logo, com críticas no despacho de arquivamento que, lidas precipitadamente, pareciam dirigir-se ao DIAP do Porto, mas que tinham a PSP como alvo. Os agentes da PSP não tinham, neste caso de agressão num parque de estacionamento, agido como a gente vê no CSI. Às vezes é mesmo uma pena a vida não ser como nos filmes, mas a PSP garantiu que fez tudo o que é habitual nestes casos. Mas, com mais umas fontes não identificadas, estava montado circo que, durante alguns dias, colocou o DIAP do Porto debaixo de fogo, nem que para isso voltem a aparecer suspeitas que já têm meses. Assim, ninguém notou a falta de resultados da PGR neste caso.
Já agora, o actual director da PJ foi superior hierárquico do DIAP no Porto na altura dos factos. Mas isso deve ser coelho de outra cajadada, ou não?"

Nova revista gratuita dedicada às artes.

Espero que dure o bastante para se impor no panorama nacional e que a sua publicação seja mais curta, de modo a não perder interesse.
" A "Ncontrast", uma nova publicação gratuita dedicada às artes visuais, que se norteia por "conceitos perpendiculares", que cruza diferentes géneros artísticos, foi apresentada em Lisboa.
Concebida por Catarina Ponte e Pedro Pelrão, ambos de 23 anos e a trabalharem no meio das artes visuais, a revista "Ncontrast" terá uma edição bimestral e distribuição gratuita.O primeiro número só sairá em Abril, mas como primeira apresentação, anteontem, foi revelado o número zero, dedicado ao tema "Etnias", e que inclui uma entrevista com o escritor Mia Couto, assim como um texto sobre o editor Vitor Silva Tavares e um perfil da artista plástica Sofia Cravo.
"O conceito da revista gira em torno da cultura visual, das artes plásticas e do design, tendo sempre em atenção a ideia de transdisciplinaridade. Hoje já não se pode olhar para a pintura ou a fotografia de forma isolada", disse à agência Lusa Catarina Ponte, uma das editoras de "Ncontrast". "JN

Previsões deixam de ser exclusivo do Governo - Orçamento do Estado.

São entidades independentes de quem ? do Estado ou dos Partidos que não estão no Governo ?
"O Orçamento de Estado poderá passar a ser feito em conjunto com entidades independentes para acabar com suspeitas de manipulação dos dados pelos Governos. A proposta fará parte do relatório a apresentar até Maio pela comissão nomeada em 2007 pelo Ministério das Finanças para repensar a forma como o Orçamento é feito, apurou o JN junto de fonte próxima à matéria."
Se Sócrates é acusado de prever inflações baixas para conter gastos com a Função Pública, António Guterres era suspeito de seguir a direcção oposta de prever fortes crescimentos da economia, para "engordar" as estimativas de receita (impostos e contribuições para a Segurança Social) e poder, assim, aumentar a despesa. Mas como os crescimentos económicos ficaram sempre aquém das expectativas, Portugal entrou numa espiral de défices públicos que puseram o país na lista negra da União Europeia e da qual só agora está a sair.

09/02/2008

Manuel Beleza Moreira Chicau - Empresário de vinhos alentejanos e agora também da Sagres.

Será que ele conseguirá por os brasileiros a apreciar uma excelente cerveja ?
Entrevista com este empresário português, no Brasil.
"Gazeta Mercantil: Porque um importador de vinhos resolveu investir em cerveja?
Manuel Beleza Moreira Chicau – Bem, primeiro para tornar o catálogo mais variado. Fiz assim com vinhos. Comecei com o Alentejo, depois trouxe vinhos do Porto e hoje importo vinho de praticamente todas as regiões portuguesas. O objetivo é ter sempre mais opções. Mas, principalmente, pretendo, com a cerveja, criar novos mercados para o vinho no Brasil. Neste sentido tambem é que passamos a trabalhar com caixas fracionadas.
GZM - Como assim?
Manuel Chicau – O mercado de vinho no Brasil esta crescendo e atraindo novos consumidores, e não só nos grandes centros, mas em todo o País. A idéia é usar a Sagres para negociar também vinhos em restaurantes que até agora só se interessavam por cerveja. Isto é fácil porque o consumidor de cerveja de qualidade agora quer também o vinho e os donos de restaurantes já notaram isto. A primeira remessa foi praticamente toda vendida para este tipo de mercado, num sistema que poderíamos chamar de "venda casada" de cerveja e vinho.
GZM - Se você quisesse, então, havia mercado para uma importação maior de cerveja?
Manuel Chicau – Provavelmente. Mas prefiro ir aos poucos. Foi assim quando eu e minha mulher começamos a Adega Alentejana. Trouxemos apenas um conteiner. Na época brincávamos que se não conseguíssemos vender, não seria um prejuízo tão grande e, pelo menos, teríamos vinhos de qualidade para beber por um longo tempo. Mas os vinhos foram bem aceitos e antes do que pensávamos já estávamos fazendo a segunda importação.
GZM - Além do vinho e, agora da cerveja, quais outros produtos você pretende importar de Portugal?
Manuel Chicau – Estamos trazendo o tradicional licor português a Ginja (uma variedade de cereja muito acidulada), uma bagaceira e também azeites especiais elaborados por pequenos produtores. E estamos interessados em iniciar a exportação de queijos de cabra e de embutidos alentejanos feitos com nosso porco de "pé preto", que considero tão bom ou até melhor que o famoso "pata negra" dos nosso vizinhos espanhóis. Afinal a produção de bolotas seu principal alimento é mais abundante no Alentejo e nosso porco só não é tão famoso quanto o espanhol porque português não sabe fazer marketing e propaganda.
GZM - Porque você diz isto?
Manuel Chicau – Por experiência própria. Por exemplo, foi difícil convencer os pequenos produtores de azeite do Alentejo, acostumados a vender seu produto a granel, a engarrafar e colocar um rótulo para que eu pudesse traze-los para o Brasil. Foi preciso que meu irmão, José Chicau, que é publicitário aqui em São Paulo, criasse o rótulo e eu mandei comprar e entregar as garrafas na casa dos produtores alentejanos. Aí só tiveram que envazar. E são azeites excelentes, mas eles têm medo de investir em mercados maiores fora de suas comunidades. Agora estão animados com os resultados
GZM - Mas como foi que tudo começou. Como você veio parar no Brasil, qual é a história de Manuel Chicau?
Manuel Chicau – Eu nasci em Beja, no Alentejo em 1958 e quando tinha 17 anos vim com meus pais, meu irmão e minha irmã para o Brasil. Foi logo após a Revolução dos Cravos e meu pai, com três filhos para estudar, ficou desesperado quando trancaram as matrículas em todas as universidades públicas por falta de professores, pois muitos haviam perdido o emprego com o fim do salazarismo. Meu pai, que era engenheiro-agrônomo, foi a primeira pessoa da pequena vila onde nasceu no Alentejo que estudou e que se preocupava muito a dar a mesma formação aos filhos. Na verdade, no intímo, deseja novos agrônomos na família, mas só minha irmã seguiu a tradição. Eu sou engenheiro-civil e, meu irmão, publicitário. Em Portugal havia também, na época, muitodesemprego com a volta dos portugueses de Angola e Moçambique. Podíamos ir para qualquer país e escolhemos o Brasil por causa da identidade cultural e da língua.
GZM - Vieram dispostos a começar uma vida nova?
Manuel Chicau – Na verdade, não totalmente. O plano de meus pais era esperar a situação em Portugal se normalizar e retornar o que ele e minha mãe, hoje falecidos, assim como minha irmã fizeram. Mas comigo e meu irmão foi diferente. Nos apaixonamos pelo Brasil, pela vida cosmopolita de São Paulo, estudamos aqui, na USP. Arrrumamos trabalho aqui, nos apaixonamos e nos casamos com mulheres brasileiras. Lançamos nossas raízes aqui, hoje temos filhos brasileiros. Meus pais sempre sentiram falta dos três netos brasileiros e gostavam muito quando íamos para lá e ele reunia todos os seus cinco netos, dois deles vivendo em Portugal.
GZM - Você é uma pessoa que não perdeu suas raízes portuguesas, basta ver o negócio que escolheu. Como explica esta afinidade sua e de seu irmão com o Brasil?
Manuel Chicau – Eu e meu irmão criamos uma história para contar isto. Existe no Alentejo, uma palavra "parolo", que significa mais ou menos "caipira". Eu meu irmão éramos dois jovens paralolos cujo maior sonho era juntar o dinheiro que conseguíamos trabalhando na vindima, que, diga-se de passagem, era um bom dinheiro, para passar férias nas praias do Algarve onde dezenas de turistas alemãs faziam top less. Ai tivemos a chance de conhecer o mundo, e caímos no País do fio dental (ri)... Ainda me lembro das férias portuguesas, como ganhávamos o dinheiro amassando uvas (a colheita era uma tarefa feminina), nossos pés ficavam por um bom tempo com a cor preta. Ainda bem que a areia do Algarve é fofa e permitia que escondêssemos os pés. O problema era quando queríamos deitar na areia .... Mas, na verdade, o Brasil foi uma terra de oportunidades para dois jovens portugueses. Por outro lado, Rosely, minha mulher, e sócia da Adega, que é brasileira, se apaixonou pelo Alentejo, e como gosta de cozinhar, adotou várias receitas portuguesas que aprendeu com a família.
GZM - E quando resolveu mesmo que deveria se tornar um importador de vinhos?
Manuel Chicau – O vinho português que se encontrava no Brasil na época era aquele mais tradicional, como i Dão Vasco, Mateus Rosé, e não havia marcas top. Mas Portugal havia passado por uma revolução na qualidade dos seus vinhos, exatamente através do Alentejo. Mas estes vinhos não chegavam ao Brasil. E eu sabia que tinham tudo para agradar o paladar do brasileiro. Costumava apresentá-los a grupos de amigos que convidava à minha casa. Fazia degustações às cegas com vários outros vinhos europeus e do Novo Mundo e os portugueses venciam na maior parte das vezes. Mas até ai era um hobby. Um dia um primo que visitava o Brasil perguntou a mim e a Rosely porque não importávamos vinhos do Alentejo. Resolvemos experimentar trazendo um contêiner. Não paramos mais.
GZM - E o que foi mais difícil no início?
Manuel Chicau – Acho que houve mais dificuldades do lado português. Eles não tinham idéia do grande mercado que o Brasil havia se tornado para o vinho de maior qualidade. Negociávamos caso a caso, produtor a produtor, e como somos uma família conhecida no Alentejo, isto também ajudou muito. Também faltavam incentivos do governo português para o Alentejo se tornar um grande exportador. Na época de Salazar a região, apesar da qualidade do seu terroir, era incentivada apenas para o plantio de grãos. Hoje o quadro mudou. A região faz um ótimo vinho, sedutor logo no primeiro gole, daqueles que descem redondo, sem necessidade de se aprender a gostar do paladar deles e isto os torna mais fáceis de colocar no mercado. O próprio aumento de produção levou ao interesse pela exportação e o Brasil é muito importante neste contexto. Tem um mercado crescente e muito sofisticado. O País tem um serviço de vinho que inclui de sommeliers a taças adequadas, superior até a muitos países europeus. Além disto, tem consumidores de altíssimo padrão.
GZM - E que marcas vocês começaram a trazer ao Brasil?
Manuel Chicau – As primeiras marcas foram os Vinhos Adega Cooperativa de Borba, Roquevale, Fundação Eugênio de Almeida, o Cartucha e o mítico Pera Manca. Hoje trazemos vários outros produtores alentejanos e também temos hoje vinhos do Douro, Dão, Extremadura, Terras do Sado, entre outros. Estamos trazendo também excelentes espumantes do Douro e da Bairrada, entre outros. Só não trazemos o Moscatel de Setubal e o Vinho Madeira porque seu consumo é muito pequeno e o preço fica proibitivo. E o Porto representa bem os vinhos fortificados portugueses. Os vinhos Ea, Foral de Eva, Cartuxa e Pera Manca são os campeões de venda.
GZM - E como tem se comportado o mercado braisleiro atualmente?
Manuel Chicau – É um mercado em pleno crescimento, que não se limita mais a Rio e São Paulo. Cada vez mais cidades passam a consumir o produto. Goiânia (GO) e Vitória (ES), Imperatriz (MA), assim como o Nordeste são grandes mercados. Hoje 60% do vinho ainda fica em São Paulo mas o resto espalha-se pelo Brasil. O Sul, de São Paulo para baixo, é mais complicado. Há a concorrência do vinho nacional que produz cada vez e melhores, embora acredite que o País não tem terroir para vinhos realmente top e há muita importação clandestina do Chile e Argentina.
GZM - E os impostos?
Manuel Chicau – São muito altos no Brasil, o que torna o vinho uma bebida cara, mas embora me prejudique, acho que o governo brasileiro está certo em proteger a produção nacional. Pelo menos até que haja uma contrapartida da União Européia para os produtos agrícolas que o País exporta.
GZM - E como é seu esquema para alcançar o mercado brasileiro?
Manuel Chicau – Não vendo para o consumidor final. Por isso não pretendo abrir lojas como fazer vários importadores. Aqui tenho um showrom e 97% da minha produção destina-se a restaurantes e hotéis, o restante vai para supermercados – não tenho interesse pelas grandes redes, pois negociar com elas é muito complicado e o vinho acaba tendo um preço muito alto. Menos de 1% das vendas é feita para o consumidor final.
GZM - Para terminar, como foi que você decidiu largar a carreira de engenheiro civil e dedicar-se apenas à importadora.
Manuel Chicau – Foi durante umas férias com a família, caminhando pela Chapada Diamantina. Resolvi que era hora de ter mais tempo para eles. Foi um investimento em qualidade de vida. A família toda topou na hora."

 

Trabalho infantil, na India

 

Venezuela promete combater "terrorismo judicial" da Exxon.

A Venezuela disse na sexta-feira que combaterá o "terrorismo judicial" da ExxonMobil e que é "completamente falso" que a estatal PDVSA tenha 12 bilhões de dólares congelados por causa de processos judiciais movidos pela petrolífera norte-americana.
O ministro da Energia, Rafael Ramírez, afirmou que a Exxon, maior empresa dos Estados Unidos, quer desestabilizar a Venezuela e criar pânico sobre suas finanças e que as exportações, o fluxo de caixa e as operações diárias da PDVSA não serão afetadas pelas medidas judiciais.
"Estamos surpresos que uma empresa que se vangloria de ter tais níveis de seriedade e operações em todo o mundo pretenda nos ter em uma situação de terrorismo judicial, de terrorismo legal", disse Ramírez, também presidente da PDVSA, a jornalistas.
Os títulos da dívida venezuelana continuavam perdendo valor na sexta-feira, depois de desabarem na véspera, quando o mercado se viu sacudido por uma decisão judicial favorável à Exxon que congelava ativos e contas bancárias da PDVSA.
A empresa norte-americana exige da Venezuela uma milionária indenização pela nacionalização, em 2007, de um projeto petrolífero operado por ela no país sul-americano.
O ministro garantiu que a Venezuela "não tem congelado nenhum ativo", embora tenha admitido que a decisão embargou "temporariamente" cerca de 300 milhões de dólares.
"Não vamos ceder diante disso, vamos derrotá-los no terreno [judicial] em que está proposto", acrescentou Ramírez, mostrando-se confiante em derrubar a medida cautelar e em vencer um processo de arbitragem aberto pela Exxon.
Na próxima semana, a Venezuela apresentará seus argumentos contra a decisão no tribunal de Nova York que congelou os 300 milhões de dólares.
Ramírez disse que as sentenças favoráveis à Exxon em tribunais do Reino Unido, da Holanda e das Antilhas Holandesas não afetam a PDVSA porque a empresa não possui nesses países ativos de 12 bilhões de dólares, a cifra fixada pelos juízes para ser embargada.
Em nota divulgada na sexta-feira, a agência de classificação de risco Fitch disse que as medidas judiciais quase não terão impacto em curto prazo nas operações petrolíferas da Venezuela, na sua capacidade de crédito ou na sua flexibilidade financeira.
O presidente Hugo Chávez determinou em 2007 que o governo assumisse o controle operacional e acionário de quatro usinas beneficiadoras de petróleo pesado na bacia do Orinoco, o que fez a Exxon e a ConocoPhillips deixarem o país.
As multinacionais então abriram processo de arbitragem contra a Venezuela para conseguir uma indenização a preço de mercado por seus ativos na bacia do Orinoco, embora a Conoco tenha adotado uma postura menos agressiva que a Exxon no processo.

 

DN - Vasco Graça Moura; sobre a ASAE.

Vasco da Graça Moura

Em 20 de Fevereiro de 1745, Alexandre de Gusmão, secretário de D. João V, advertia o desembargador Inácio da Costa Quintela de que as leis "nunca devem ser executadas com aceleração", pois "nos casos crimes sempre ameaçam mais do que na realidade mandam, devendo os ministros executores delas modificá-las em tudo o que lhes for possível, principalmente com os réus que não tiverem partes; porque o legislador é mais empenhado na conservação dos vassalos do que nos castigos da Justiça e não quer que os ministros procurem achar nas leis mais rigor do que elas impõem". E concluía: "Deste modo de proceder ordena S. Majestade se abstenha e que esta lhe sirva de aviso."
Ocorreu-me isto ao ler o que o inspector- -geral da ASAE diz numa entrevista ao Sol. Para ele, tudo são regulamentos a aplicar, com uma aceleração maquinal e implacável, e sem ter em conta os contextos concretos ou a situação do País. E tirar-nos da cauda da Europa é ser-nos indiferente que outros países não façam assim, mantenham a sua culinária tradicional e salvem as suas actividades de restauração.
Numa economia em crise, 50% dos restaurantes, regra geral pequenas empresas que asseguram um pouco por toda a parte a subsistência familiar e alguns postos de trabalho, não cumprem integralmente os regulamentos e assim, segundo o inspector-geral, têm de fechar. Mesmo que o desemprego, a desertificação, os prejuízos para o turismo e até a fome sejam males muito superiores aos decorrentes de uma série de minudências a que a ASAE franze o nariz.
Tanto zelo executório deveria ser temperado pelo bom-senso e pelas normas, nacionais e internacionais, que impõem o maior respeito pelas tradições culturais, em que se inclui a gastronomia com a imensa variedade das suas propostas e a artesanalidade necessária da sua confecção, requisito essencial da genuinidade, da tipicidade e da qualidade.
Uma coisa é reprimir infracções verificadas (falta de limpeza, mixórdia, deterioração, gato por lebre, fuga ao fisco...) e responsabilizar exemplarmente os seus autores, outra é querer preveni-las em absoluto e em abstracto, metendo insensatamente no mesmo saco tanto o que pode ser muito grave como o que não tem importância nenhuma. Uma coisa é o controlo de regras básicas de higiene e segurança alimentar, outra o vezo inquisitorial sem critério ou discriminação, em nome do politicamente correcto, da rastreabilidade e do Estado da colher de pau.
A carne fica oito a dez dias em vinha de alhos, numa receita de Lamego; a perdiz é de comer "com a mão no nariz"; a caça não sai propriamente dos matadouros; a temperatura das mãos que amassam certos queijos artesanais é determinante da sua qualidade; há vinhos que envelhecem em barricas de madeira de há muito impregnadas; a culinária caseira, só viável como actividade de subsistência se fornecer restaurantes (o que, aliás, o fisco pode sempre controlar), é um repositório riquíssimo que inevitavelmente se perderá se não puder continuar nos termos em que existe; e assim por diante...
Se tudo isso e muito mais for proibido, ou plastificado, liofilizado, higienizado até ao ridículo, nem por isso aumentará a segurança alimentar, mas em compensação dar-se-á uma destruição obstinada e sistemática do património cultural e do tecido económico.
Esse fundamentalismo de sinal totalitário tem tanto de delirante como de missão impossível. A menos que, um dia destes, a ASAE resolva mandar os clientes andarem sem sapatos nos restaurantes e criar uma inspecção para o teor dos sulfatos de peúga; verificar com uma zaragatoa, à entrada, a limpeza das mãos deles e se trazem as unhas de luto; impor uma lavagem do dinheiro em espécie e dos cartões de crédito antes de entregues para pagar a conta; proibir toalhas e guardanapos de pano nas mesas; obrigar os empregados a usarem escafandro e o cozinheiro a encapuzar-se para evitar que espirre para cima do esparguete; e, last but not least, determinar a imprescindível desinfecção do cu da galinha antes de ela pôr os ovos...

 

07/02/2008

Cachorro velho !

 


Cachorro VELHO

Uma velha senhora foi para um safari na África e levou seu velho vira-lata com ela.

Um dia, caçando borboletas, o velho cão, de repente, deu-se conta de que estava perdido.

Vagando a esmo, procurando o caminho de volta, o velho cão percebe que um jovem leopardo o viu e caminha em sua direção, com intenção de conseguir um bom almoço ..

O cachorro velho pensa:

-'Oh, oh! Estou mesmo enrascado ! Olhou à volta e viu ossos espalhados no chão por perto. Em vez de apavorar-se mais ainda, o velho cão ajeita-se junto ao osso mais próximo, e começa a roê-lo, dando as costas ao predador ...

Quando o leopardo estava a ponto de dar o bote, o velho cachorro exclama bem alto: -Cara, este leopardo estava delicioso ! Será que há outros por aí ?

Ouvindo isso, o jovem leopardo, com um arrepio de terror, suspende seu ataque, já quase começado, e se esgueira na direção das árvores.

-Caramba! pensa o leopardo, essa foi por pouco ! O velho vira-lata quase me pega!

Um macaco, numa árvore ali perto, viu toda a cena e logo imaginou como fazer bom uso do que vira: em troca de proteção para si, informaria ao predador que o vira-lata não havia comido leopardo algum...

E assim foi, rápido, em direção ao leopardo. Mas o velho cachorro o vê correndo na direção do predador em grande velocidade, e pensa:

-Aí tem coisa!

O macaco logo alcança o felino, cochicha-lhe o que interessa e faz um acordo com o leopardo.

O jovem leopardo fica furioso por ter sido feito de bobo, e diz: -'Aí, macaco! Suba nas minhas costas para você ver o que acontece com aquele cachorro abusado!'

Agora, o velho cachorro vê um leopardo furioso, vindo em sua direção, com um macaco nas costas, e pensa:

-E agora, o que é que eu posso fazer ?

Mas, em vez de correr ( sabe que suas pernas doídas não o levariam longe...) o cachorro senta, mais uma vez dando costas aos agressores, e fazendo de conta que ainda não os viu, e quando estavam perto o bastante para ouvi-lo, o velho cão diz:

-'Cadê o filha da puta daquele macaco? Tô morrendo de fome! Ele disse que ia trazer outro leopardo para mim e  não chega nunca! '

Moral da história: não mexa com cachorro velho... idade e habilidade se sobrepõem à juventude e intriga.
Sabedoria só vem com idade e experiência.


Se você não mandar essa fábula a 5 'velhos' amigos já, já, haverá menos 5 pessoas rindo no mundo. É claro, que eu não estou, de modo algum, insinuando que você esteja velho. Apenas um tantinho assim mais experiente.
Ou você não percebeu o tamanho da letra que escolhi?