28/10/2004

O caso "Marcelo Rebelo de Sousa "

Segundo o governo este "caso Marcelo" não é político. A maioria na Assembleia também diz que o caso não é político. Os ecos das vozes anteriores dizem que o caso não é político. Tudo bem. E a seguir vem o pai natal, e depois o coelhinhoda páscoa.



rui xisto

CUIDADO...EM USO NO AEROPORTO DE LISBOA ! (E NÃO

atenção aos novos detectores de metais em uso nos aeroportos de portugal.

http://home.chello.no/siamak.javid/etc/NewAirportSecurity.swf

rui xisto

O VIRTUAL E O REAL

Estamos vivendo um período em que dois mundos se confundem: o virtual e o real.
Muitas pessoas, especialmente jovens, adolescentes e crianças, dedicam horas do seu dia no mundo virtual.
Por falta de alguém que as oriente ou lhes faça companhia no mundo real, buscam suprir essa carência na Internet.
Batem longos papos... virtuais. Olhos nos olhos? Não. Talvez nem se conheçam.
Trocam abraços apertados, mas não sentem o calor humano.
Enviam flores... virtuais. Sem perfume, sem textura, sem graça...
É um mundo atraente, porque oferece uma grande variedade de opções e exige esforço mínimo.
Nesse mundo, gastam horas e horas sem perceber que o tempo passou.
Sentam-se confortavelmente diante de um computador e viajam pelo mundo... sem sair de casa.
Não é preciso enfrentar problemas no trânsito, nem pagar passagem, nem sofrer com a chuva, com o calor ou o frio.
Muitos entram pelas portas desse fascinante mundo virtual em plena luz do sol e só se dão conta que já raiou um novo dia quando o sono avisa que a madrugada chegou.
Nesse mundo em que amigos imaginários se encontram, pouco importa a realidade de uns e de outros.
Eles não se conhecem, ou se conhecem pouco, mas trocam inúmeras informações, nem sempre verdadeiras, pois isso não tem tanta importância.
Vivem intensamente esse mundo, onde a imaginação tem asas...
Onde se pode fazer o que se deseja sem que ninguém saiba. Conectar-se com os mais variados assuntos e obter prazeres imaginários.
Poderíamos até dizer que para alguns esse mundo virtual é mais fascinante que a realidade.
Mas será que o uso desmedido desse recurso não está nos tornando insensíveis, falsos, viciados, promíscuos?
Será que não estamos navegando em águas sombrias e perigosas?
A Internet é um avanço importante para facilitar nossa vida e abrir novas portas de comunicação e integração entre criaturas.
No entanto, não surgiu para que fechemos a porta do mundo real.
Não surgiu para que evitemos o contato físico com nossos familiares, nossos vizinhos e amigos.
O mundo virtual, por mais atraente que seja, não tem calor, nem perfume, não tem a vibração da natureza, nem o brilho do sol.
É um mundo onde tudo é válido... Mas nem tudo é verdade.
Sem o contato pessoal não se pode perceber o apoio num sorriso, a compaixão num olhar, o calor de um aperto de mão, nem a docilidade de um gesto de ternura.
Quem se isola no mundo virtual acaba perdendo a sensibilidade e desenvolvendo a indiferença diante dos acontecimentos reais.
A Internet surgiu para abrir novas possibilidades em nossas vidas, e não para que nos isolemos em casa, fugindo da realidade para viver da imaginação.
Nossa caixa de mensagens pode estar abarrotada de beijos, abraços, bom dia e boa noite, feliz aniversário e outras felicitações... Virtuais.
Isso tudo pode ser deletado com apenas um clique ou com um defeito qualquer na máquina.
Mas quando um abraço aproxima dois corações e uma voz deseja um bom dia com convicção, os registros ficam gravados na alma, onde nada, nem ninguém, pode apagar.
Por todas essas razões, abra as portas e as janelas para que o sol penetre em sua vida.
Note os vizinhos... Eles podem estar precisando de alguém que lhes diga:
"olá! Tenha um bom dia!"
Ouça o choro ou a gargalhada de seus irmãos. Eles são reais e não estão no mesmo lar que você por acaso.
Não se tranque em seu mundo virtual.
Sinta o perfume das flores...
Ouça o canto dos pássaros...
Ande na areia e deixe a espuma das ondas tocar seus pés...
Vivendo intensamente o mundo real, você perceberá que o mundo virtual terá outro significado em sua vida.
Um significado mais belo e mais abrangente.
Deixará de ser fim para ser um excelente meio de progresso.
Pense nisso!

rui xisto

CERVEJA É (PODE SER) SAÚDE!*

Pessoal: agora temos além da desculpa,um bom motivo !

�lcool: A cerveja é uma das bebidas com o menor teor de álcool (3% a 4%). Além disso, a oxidação do etanol da cerveja ocorre duas vezes mais rapidamente do que a do vinho e sete vezes mais rápido do que a do uísque.

Diurese: A presença de ácidos orgânicos, polifenois, ácidos nucléicos e voláteis da fermentação faz com que a cerveja tenha um efeito diurético superior ao da água.

Coração: A cerveja, se apreciada com moderação, ajuda a manter alto o nível de HDL (colesterol que faz bem ao organismo). Seu consumo também provoca o deslocamento de eletrólitos no sangue e na urina, o que concorre para a diminuição da hipertensão.

Vitaminas: A cerveja contém um teor importante de vitaminas do grupo B e de fosfatos. A cerveja não contém matérias graxas e é pobre em sal.

Nutritivos: Os componentes nutritivos da cerveja são na forma dissolvida.

Digestão: A cerveja aumenta a produção de ácidos no estômago, o que estimula o fluxo de sangue e assim facilita a digestão.

Apetite: Em virtude da presença de ácidos amargos (lúpulo), a cerveja é recomendada para pessoas com dificuldades nutricionais.

*De acordo com informações do site da Ambev

rui xisto

Como nasce um paradigma

Um grupo de cientistas colocou cinco macacos numa jaula, em cujo centro puseram uma escada e, sobre ela, um cacho de bananas. Quando um macaco subia a escada para apanhar as bananas, os cientistas lançavam um jacto de água fria nos que estavam no chão.
Depois de certo tempo, quando um macaco ia subir a escada, os outros enchiam-no de pancada. Passado mais algum tempo, mais nenhum macaco subia a escada, apesar da tentação das bananas.
Então, os cientistas substituíram um dos cinco macacos. A primeira coisa que ele fez foi subir a escada, dela sendo rapidamente retirado pelos outros, que lhe bateram. Depois de alguma surras, o novo integrante do grupo não subia mais a escada.
Um segundo foi substituído, e o mesmo ocorreu, tendo o primeiro substituto participado, com entusiasmo, na surra ao novato.
Um terceiro foi trocado, e repetiu-se o facto.
Um quarto e, finalmente, o último dos veteranos foram substituídos.
Os cientistas ficaram, então, com um grupo de cinco macacos que, mesmo nunca tendo tomado um banho frio, continuavam a bater naquele que tentasse chegar às bananas. Se fosse possível perguntar a algum deles porque batiam em quem tentasse subir a escada, com certeza a resposta seria: "Não sei, as coisas sempre foram assim por aqui..."

rui xisto

23/10/2004

VER A CHUVA por J.Pacheco Pereira

O JPP, escreveu no seu "blog" este texto.
"Entre mim e a chuva tábuas, placas de roofmate, telhas. Com esta chuva total, pouco abaixo do telhado, tem-se um respeito muito especial pelos materiais de construção e pelo trabalho dos pedreiros".

rui xisto

Link

19/10/2004

Sobre as meias de Zuenir ( LFV )

Luis Fernando Verissimo escreve esta semana sobre o projecto do governo PT/Lula em redor da disciplina sobre a imprensa (lê-se no Estadão e no O Globo)
«Não acho totalmente ruins esses projetos para disciplinar jornalistas. Gostei principalmente da idéia de definir critérios para os trajes a serem usados no exercício da profissão. Poucas coisas afetam o funcionamento de uma redação como o comprimento das saias usadas por certas jornalistas, por exemplo. Esta é uma área em que algum tipo de padronização é obviamente necessária. Caberia ao Conselho, ou à Ordem, ou ao que quer que seja que vá nos disciplinar, estabelecer limites máximos e mínimos para as saias desde que ficasse claro não haver qualquer intenção de controlar o conteúdo. Não imagino como seria um traje adequado para cronistas. Talvez algo na linha do blazer azul, camisa aberta ao peito em tom pastel, calças cinzas e sapatos tipo mocassim. Algo, enfim, para distingui-los das categorias inferiores. Para as moças, blazers também, mas com um cachecol cuja cor variaria de acordo com o assunto de que tratam (rosa shocking para a política, verde debênture para a economia, etc.). A regulamentação dos trajes para cronistas enfrentaria alguns problemas práticos na aplicação, como o que fazer com as meias coloridas do Zuenir. Proibi-las simplesmente seria um inaceitável cerceamento da liberdade de expressão dos pés do cronista. Tornar o uso de meias coloridas iguais às do Zuenir obrigatório para todos os cronistas só aumentaria os protestos contra a escalada do autoritarismo tipo soviético neste governo. Hoje só meias como as do Zuenir para todos, amanhã só o Pravda. A solução seria um dispositivo especial da nova lei que isentasse as meias do Zuenir do artigo que trata das nossas vestes. O que se esperaria dos responsáveis pelos projetos para disciplinar jornalistas é que tivessem a sensibilidade e o bom senso de rever este item. Pelo menos este.»

RX

A DEFESA DO ADVOGADO:

Um agente de trânsito manda um advogado que dirigia EM EXCESSO DE VELOCIDADE parar.

Agente: Posso ver a sua carta de condução?

Advogado: Não tenho. Foi suspensa na última vez em que cometi uma infração.

Agente: Posso então ver o registo de propriedade do veículo?

Advogado: O carro não é meu. Roubei-o!

Agente: O carro é roubado?

Advogado: Sim, é verdade. Mas agora que penso nisso, acho que vi o registo de propriedade no porta-luvas, quando lá pus a minha pistola...

Agente: Tem uma pistola no porta-luvas?

Advogado: Sim. Coloquei-a lá depois de matar a dona do carro e colocar o corpo dela no porta-malas.

Agente: Tem um corpo no porta-malas???

Advogado: Sim, senhor.

Ao ouvir isso, o agente chamou imediatamente o seu superior. O carro foi rapidamente cercado por um cordão policial e o capitão aproximou-se do veículo para controlar a situação.

Capitão: Senhor, posso ver a sua carta de condução?

Advogado: Claro, aqui está ela. (A carta é válida)

Capitão: A quem pertence este veículo?

Advogado: É meu, senhor guarda. Aqui tem o registo de propriedade.(O carro é, de facto, do condutor)

Capitão: Abra, por gentileza, o seu porta-luvas, lentamente, por favor..

Advogado: Sim, senhor. (O porta-luvas está vazio)

Capitão: Quer abrir o porta-malas, por favor?

Advogado: Sim, senhor. (Não tem corpo nenhum)

Capitão: Não compreendo. O agente que o mandou parar disse que o senhor afirmou não ter carta de condução, ter roubado o carro, ter uma arma no porta-luvas e um corpo no porta-malas!!!

Advogado: Ah!! E aposto que ESSE MENTIROSO também disse que eu ia em excesso de velocidade... só me faltava mais essa!!


RX

Bush ou Kerry

ENTRE UM E OUTRO H� UMA DIFERENÇA ABISSAL!

COMO VOTAR? PODES FAZÊ-LO AQUI E REPARAR QUE J� VOTARAM MAIS DE DEZ MIL PORTUGUESES!

Mas também é possível votar numa ELEIÇÃO MUNDIAL já chamada de "PRIMEIRA ELEIÇÃO PLANET�RIA". COMO CIDADÃO DO MUNDO, VOTE TAMBÉM! EU J� VOTEI:
ou vai a :
http://kerry.senate.gov/
http://www.politiqueglobale.org/rubrique.php3?id_rubrique=346
rx

A Censura

Para aliviar a pressão dos factos políticos e de um país de quintas, celebridades e pinderiquices, fixemo-nos num excerto histórico, propício à meditação sobre o eterno retorno ou o paradigma da repetição:

"Em 1933, a "Liberdade de expressão do pensamento", já restringida no próprio enunciado constitucional de 1933, era alvo da particular atenção de um regime sempre extremamente zeloso com a tutela preventiva da opinião pública.
Três tipos de medidas foram desenvolvidas pelo Estado Novo para limitar as
"perversões" e "excessos" da livre expressão e, simultaneamente, educar as
mentalidades nos bons "princípios": preventivas, repressivas e formativas.
A CENSURA prévia - a mais duradoura instituição da II República, pois
existiu, praticamente sem interrupção, desde Maio de 1926 até 24 de Abril de
1974 - era o vértice e o elemento essencial deste sistema, antes de mais
assente na repressão preventiva, no não correr o risco de se deixar
escrever, falar ou mostrar.
Nesta altura, a Censura dependia directamente do Ministério do Interior,
agora subiu hierarquicamente, depende do primeiro-ministro!
Quanto às publicações periódicas, ela ia desde a multa à apreensão
administrativa, podendo chegar à suspensão ou até ao encerramento do órgão
em causa, independentemente das eventuais e quase certas represálias
político-policiais. As mesmas medidas se aplicavam aos espectáculos
teatrais.
Como não existia Televisão, não se aplicava, como hoje se aplicou a CENSURA
na TVI.
Uma das primeiras preocupações de Salazar, com a aprovação da nova Constituição de 1933, foi, a par da CENSURA, e da regulamentação dos "direitos fundamentais", a da reorganização das polícias de carácter político-social herdadas da ditadura militar da I República."
(Pedro Brandão)

POEMA DE UM FUNCION�RIO CANSADO

noite trocou-me os sonhos e as mãos
dispersou-me os amigos
tenho o coração confundido e a rua é estreita
estreita em cada passo
as casas engolem-nos
sumimo-nos
estou num quarto só num quarto só
com os sonhos trocados
com toda a vida às avessas a arder num quarto só
Sou um funcionário apagado
um funcionário triste
a minha alma não acompanha a minha mão
Débito e Crédito Débito e Crédito
a minha alma não dança com os números
tento escondê-la envergonhado
o chefe apanhou-me com o olho lírico na gaiola do quintal em frente
e debitou-me na minha conta de empregado
Sou um funcionário cansado dum dia exemplar
Por que não me sinto orgulhoso de ter cumprido o meu dever?
Por que me sinto irremediavelmente perdido no meu cansaço
Soletro velhas palavras generosas
Flor rapariga amigo menino
irmão beijo namorada
mãe estrela música
São as palavras cruzadas do meu sonho
palavras soterradas na prisão da minha vida
isto todas as noites do mundo numa só noite comprida
num quarto só.


António Ramos Rosa

A NAU CATRINETA

Lá vem a Nau Catrineta

Que tem muito que contar

São Paulo Portas à Proa

Santanás a comandar

Ouvi agora senhores

uma história de pasmar



D. Bagão conta o pilim

D. Morais trata das velas

D. Guedes limpa com VIM

tachos pratos e panelas







D. Pereira na enfermaria

conta pensos e emplastros

E o D. António Mexia

põe vaselina nos mastros



Seis dias idos de Outubro

mais uma bronca estalava

deixando esta Nau ao rubro

tal o caldo que entornava



Foi tamanha a confusão

na Nau de El-Rei instalada

que mais parecia o Bolhão

às cinco da madrugada



Mas que tinha acontecido

dentro da barca real?

o que é que teria havido

p'ra tão grande cagaçal?



Tinha sido D. Rebelo

a pôr um ponto final

na conversa de carmelo

em casa do Amaral



Logo a notícia correu

veloz que nem uma bala

toda a barcaça tremeu

ao vê-lo fazer a mala



Calaram o D. Marcelo!

já voltaram os censores

derrubemos seu castelo

às armas pois, meus senhores!



E logo ali assaltaram

o armeiro real

trazendo o que encontraram

desde a pistola ao punhal



Puseram olhares fatais

gritaram todos ao monte:

matai os novos Cabrais

Viva a Maria da Fonte!



D.Santanás ao escutar

o granel que se instalava

acordou a resmungar

sem saber que se passava



Que raio de cagarim

vem a ser este afinal?

quem ousa acordar assim

o Capitão General?



Comenta um seu assessor

um beto mal encarado:

sabei que há bronca, senhor

e D. Gomes é culpado



Agarrou no seu punhal

p'ra esgrimir com D. Rebelo,

que é espadachim real...

fiou sem couro e cabelo



D. Santanás percebendo

o que se estava passando

tratou logo de correr

para a ponte de comando



E com a tal voz de santinho

que todo o mundo enganava

pigarreando fininho,

disse à plebe que escutava:



Marujos da Catrineta

juro-vos eu, meus senhores

que quem inventou a treta

do regresso dos censores

não mais fez do que enganar-vos

e ao manobrar-vos assim

o que fez foi de vós parvos

para atingir outro fim



E ao falar apontava

para um canto do porão

D. Rebelo rebolava

a rir no meio do chão



Falando com os seus botões

dizia assim bem baixinho:

caíram que nem morcões

qual rato vendo o toucinho



Vão dar cabo do canastro

ao triste do Capitão

vão pendurá-lo no mastro

a trinta metros do chão



O mais que pode ao descer

é voltar a ter Lisboa

porque assim que El-Rei morrer

só eu é que agarro a coroa



Vede lá como ganhei

em beleza esta batalha

não tarda serei o rei

de toda esta escumalha


RX

A História de um Milionário

Um homem que estava desempregado, entra num concurso da Microsoft para ser técnico de limpeza.
O Gerente de Recursos Humanos entrevista-o, faz um teste (varrer o chão) e lhe diz:
- O serviço é seu; dê-me o seu e-mail e eu lhe enviarei a ficha para preencher, a data e hora a que deverá se apresentar para o serviço.
O homem, desesperado, responde que não tem computador, e muito menos, e-mail.
O Gerente de RH, disse que lamenta, mas se não tiver e-mail, quer dizer que virtualmente não existe, e, como não existe, não pode ter o trabalho.
O homem sai, desesperado, sem saber o que fazer; somente tem US$ 10 no bolso.
Então decide ir ao supermercado e comprar uma caixa de 10 quilos de tomates.
Bate de porta em porta vendendo os tomates a quilo, e, em menos de duas horas, tinha conseguido duplicar o capital.
Repete a operação mais três vezes e volta a casa com US$ 60.
Então, ele verifica que pode sobreviver dessa maneira, sai de casa cada dia mais cedo e volta a casa mais tarde, e assim triplica ou quadruplica o dinheiro a cada dia.
Pouco tempo depois, compra uma Kombi, depois troca por um caminhão e pouco tempo depois chega a ter uma pequena frota de veículos para distribuição.
Passados 5 anos, o homem é dono de uma das maiores distribuidoras de alimentos dos Estados Unidos.
Pensando no futuro da sua família, decide tirar um seguro de vida.
Chama um corrector, acerta um plano e quando a conversa acaba, o corrector lhe pede o e-mail para enviar a proposta.
O homem diz que não tem e-mail.
Curioso, o corrector lhe diz:
- você não tem e-mail e chegou a construir este império, imagine o que você seria se tivesse e-mail!
O homem pensa e responde:
- Seria um homem de limpeza da Microsoft!!

* Moral da História 1: A Internet não solucciona sua vida

* Moral da História 2: Se você quer ser técnico de limpeza da Microsoft, procure ter um e-mail.
* Moral da História 3: Se você não tem e-mail e trabalha muito, pode ser milionário.

* Moral da História 4: Se você recebeu isto por e-mail, você está mais perto de ser técnico de limpeza do que de ser milionário.
RX

Ofereça flores sabendo o seu significado:

Serviço publico:

Rosas Amarelas: alegria, liberdade

Rosas Brancas: reverência, segredo, inocência, pureza e paz

Rosas Champanhe: admiração, simpatia

Rosas Coloridas em tons claros: amizade e solidariedade

Rosas Coloridas, predominando as vermelhas: amor e felicidade

Rosas Cor de Rosa: gratidão, agradecimento

Rosas Vermelhas: paixão, amor, respeito, adoração

Rosas Vermelhas com Amarelas: felicidade

Rosas Vermelhas com Brancas: harmonia, unidade

Cravo branco: amor ardente, ingenuidade, talento

Cravo rosado: preferência

Cravo vermelho: amor vivo

RX

Um Português contribuinte

Em cada 100 euros que o patrão paga pela minha força de trabalho, o Estado,e muito bem, tira-me 20 euros para o IRS e 11 euros para a Segurança Social. O meu patrão, por cada 100 euros que paga pela minha força de trabalho, é obrigado a dar ao Estado, e muito bem, mais 23,75 euros para a Segurança Social. E por cada 100 euros de riqueza que eu produzo, o Estado, e muito bem, retira ao meu patrão outros 33 euros.
Cada vez que eu, no supermercado, gasto os 100 euros que o meu patrão pagou, o Estado, e muito bem, fica com 19 euros para si.
Em resumo:
- Quando ganho 100 euros, o Estado fica quase com 55.
- Quando gasto 100 euros, o Estado, no mínimo, cobra 19.
- Quando lucro 100 euros, o Estado enriquece 33.
- Quando compro um carro, uma casa, herdo um quadro, registo os meus negócios ou peço uma certidão, o Estado, e muito bem, fica com quase metade das verbas envolvidas no caso.
Eu pago e acho muito bem, portanto exijo: um sistema de ensino que garanta
> cultura, civismo e futuro emprego para o meu filho.
Serviços de saúde exemplares. Um hospital bem equipado a menos de 20 km da minha casa.
Estradas largas, sem buracos e bem sinalizadas em todo o País. Auto-estradas sem portagens. Pontes que não caiam. Tribunais com capacidade para decidir processos em menos de um ano. Uma máquina fiscal que cobre Igualitariamente os impostos.
Eu pago, e por isso quero ter, quando lá chegar, a reforma garantida e jardins públicos e espaços verdes bem tratados e seguros. Polícia eficiente e equipada. Os monumentos do meu País bem conservados e abertos ao público,
Uma orquestra sinfónica. Filmes criados em Portugal.
E, no mínimo, que não haja um único caso de fome e miséria nesta terra.
Na pior das hipóteses, cada 300 euros em circulação em Portugal Garantem ao Estado 100 euros de receita. Portanto Sr. Primeiro Ministro, governe-se com o dinheirinho que lhe dou porque eu quero e tenho direito a tudo isto.

Um português contribuinte

17/10/2004

Parece mas não é!

A cena de sexo lambuzado de manteiga do filme "O Último Tango em Paris" parece boa demais para ser verdade - e é mesmo. O melhor sexo é aquele que acontece num quarto escuro na frente e centenas de pessoas. Mas o segundo melhor lugar para transar é no cinema. Na tela você pode assistir a gente bonita de doer transformando o simples ato de fazer encaixar pernas de tamanhos diferentes numa experiência incrivelmente erótica. Mas quão realistas são essas cenas? Pelo bem da pesquisa cientifica (e como desculpa para transar) eu tentei reproduzir algumas das cenas de sexo mais famosas de Hollywood. Será que a experiência foi Impacto Profundo ou Duro na Queda?


INSTINTO SELVAGEM No filme - Michael Douglas (metido numa camisetinha com gola V) da uns agarros na Sharon Stone enquanto sua amiga lésbica dança furi osamente. Michael e Sharon vão para a casa dela. Ele beija os peitos dela. Ela geme. Ele beija as partes dela. Ela tem um orgasmo. Ela rola por cima dele, desce para um oral legal, sobe de novo para um amasso e ele rola por cima dela para penetrá-la. Ele põe o dedo na boca dela. Ela geme. Ela estraçalha as costas dele com as unhas, rola por cima dele e da outro amasso. Ela pega um cachecol de seda debaixo do travesseiro e com ele amarra Michael a cabeceira da cama. Ela se inclina para trás, tem outro orgasmo e desmorona na cama. Eles se abraçam.

Na vida real - Como não conheço ninguém que se atreva a vestir uma camisetinha com gola V para ir a boate, tive que me contentar com meu ex. Dou uns amassos nele na boate. Vamos para a minha casa. Eu faço um café enquanto ele lê o caderno de esportes do jornal. Vamos para a cama e damos uns amassos. Ele para de repente e diz: "Você pintou as paredes desde a última vez em que vim aqui". Damos mais amassos. Rolo por cima dele e coloco suas mãos nos meus peitos. Não acontece nada. Eu sussurro: "Beije-os agora". Ele desce para pegar um copo d'água. Quando volta, estou conferindo minhas anotações. Digo a ele: "Agora vem o sexo oral". Ele beija minhas partes. Tosse. Eu desço para fazer um oral nele. Ele perde o controle. Meia hora mais tarde, tentamos de novo. Ele rola por cima e consegue me penetrar. No s dois rolamos. Ele põe o dedo na minha boca. Eu engasgo. Eu pego meu pijama velho debaixo do travesseiro. Amarro meu ex a cabeceira da cama com as mangas e me inclino para trás para tentar ter um orgasmo. Ele aperta os bicos dos meus peitos como se estivesse sintonizando um radio enquanto eu finjo que estou tendo um orgasmo e peço a Deus que me arrume um quebrador de gelo bem afiado.


O ÚLTIMO TANGO EM PARIS No filme - Ela entra no apartamento. Ele manda ela pegar a manteiga. Ela obedece, depois entra na sala, joga a manteiga nele e eles brigam. Ele a rrasta ela pelo chão, abaixa seu jeans, passa manteiga no traseiro dela e eles transam. Ele recita a passagem da Bíblia: "Igreja de bons cidadãos..." sem parar até que goza, e ela jura que jamais se atreveria a andar de bicicleta de novo.

Na vida real - Eu entro no apartamento do meu amante e encontro ele sentado no chão comendo sanduíches de queijo. "Vá pegar a manteiga", ele sussurra de um jeito sexy. Eu vou, ai entro na sala, jogo a manteiga nele e nós brigamos (de verdade, porque a manteiga bateu bem na cara dele). Eu espero que ele me arraste pelo chão. Ele começa a abrir meu jeans. Mal consigo respirar. Ajudo ele a abrir os botões e ele arranca o jeans. Dói. Ele passa manteiga no meu traseiro. É muito sexy - gordurosa e oleosa e escorregadia. Isso é bom, porque estou ficando nervosa só de pensar no que vem em seguida. Ele tira o short e tenta entrar por trás. Mas não! O dito cujo fica escorregando para fora por causa da manteiga. Ele ri, e bate seu instrumento p ara cima e para baixo, como um baterista enlouquecido. Eu me viro e lanço um olhar gelado. Ele se prepara de novo para penetrar, empurra o quadril para frente... e eu saio voando ate o outro canto da sala.
Desistimos e vamos para a cama para uma transada mais confortável - pela porta da frente.


AS TRAPALHADAS DE UM CONQUISTADOR No filme - Jeff Goldblum chega ao apartamento de Emma Thompson para uma transada a tarde. Eles dão uns amassos, tiram a roupa e vão para a cama. Ele engatinha por baixo do acolchoado, começa a fazer sexo oral nela e espirra. Ela joga o acolchoado pela janela. Eles transam na cama, rolam e caem sobre cereais, torrada e café, e acabam destruindo o quarto. Eles transam contra a parede e destroem quadros, quebram teclas do piano e quase acabam também com o closet, depois de transar dentro dele.

Na vida real - O amante chega ao meu apartamento para um pouco de sexo a tarde. Damos uns amassos e arrancamos nossas roupas. Ele vai para debaixo do acolchoado e da uma cuspida (ele leu minhas anotações errado). Eu impeço que ele jogue meu acolchoado super caro pela janela e, em vez disso, ele joga uns lencinhos. Ele me empurra para o chão. Dói. De maldade, eu esfrego umas torradas no cabelo dele. Ele me empurra contra a parede e deixa que uma moldura pesada se choque contra a minha cabeça. Jogo ele contra o armário e tento estrangulá-lo com uma meia-calca.
Ele espirra perfume nos meus olhos. Eu jogo as roupas dele pela janela. Ele berra. Nós terminamos nosso relacionamento.


NOVE E MEIA SEMANAS DE AMOR (cena da geladeira) No filme ; Recém saída do chuveiro e vestindo apenas uma camisola e meias, Kim Bassinger senta de olhos fechados em frente a geladeira enquanto Mickey Rourke lhe ali menta com tomatinhos, morangos, vinho, xarope contra tosse, macarrão, gelatina, leite, água Perrier e mel.

Na vida real - Esse é um ato sexual que requer um expert no assunto e, por isso, recrutei um cara dos Vigilantes do Peso. Durante o jantar ele parece entusiasmado com a idéia de recriar a cena. "Você achou muito excitante?", pergunto. "Não, mas aquela gelatina parecia linda." Mesmo assim, fomos para o apartame nto dele, onde eu tomei uma chuveirada. Eu pego emprestada um pijama dele (na verdade dois, que a mãe dele tinha costurado para fazer um), e me sento em frente da geladeira. Começa bem. De olhos fechados, eu experimento o adocicado da laranja, e então o picante da mostarda, creme de limão pinga sobre a minha língua, seguido de um pedaço lisinho de queijo cheddar. Mas depois de um tempo eu me sinto uma caixa de correio, sentada ali cega e de boca aberta. Que curioso! Abro um olho e vejo o rapaz mergulhando de cabeça num pote de sorvete. Quando estou indo embora, ele me segue, acenando com o pote de sorvete. "Volte! Só tem quatro por cen to de gordura!" Eu respondo: "Mas você, não!" E me mando.


PARA CONCLUIR: o cinema pode temperar sua vida sexual. Ele lhe dará inspiração para experimentar posições e técnicas novas que podem reavivar ate o mais estável relacionamento. Mas nunca será como na tela. No seu quarto, brancos se ralam, pernas ficam com caibras e nenhum de vocês dois pode se dar ao luxo de contar com um duble. O melhor do cinema acontece no próprio cinema. Compre um cachorro- quente na entrada, para servir de coadjuvante.
FAN

16/10/2004

um casal (LFV)

Ele: - Alô?
Ela: - Pronto.
Ele: - Voz estranha... Gripada?
Ela: - Faringite.
Ele: - Deve ser o sereno. No mínimo tá saindo todas as noites pra badalar.
Ela: - E se estivesse? Algum problema?
Ele: - Não, imagina! Agora, você é uma mulher livre.
Ela: - E você? Sua voz também está diferente. Faringite?
Ele: - Constipado.
Ela: - Constipado? Você nunca usou esta palavra na vida.
Ele: - A gente aprende.
Ela: - Tá vendo? A separação serviu para alguma coisa.
Ele: - Viver sozinho é bom. A gente cresce.
Ela: - Você sempre viveu sozinho. Até quando casado só fez o que quis.
Ele: - Maldade sua, pois deixei de lado várias coisas quando a gente se casou.
Ela: - Evidente! Só faltava você continuar rebolando nas discotecas com as amigas.
Ele: - Já você não abriu mão de nada. Não deixou de ver novela, passear no shopping, comprar jóias, conversar ao telefone com as amigas durante horas...... Silêncio.
Ela: - Comprar jóias? De onde você tirou essa idéia? A única coisa que comprei em quinze anos de casamento foi um par de brincos.
Ele: - Quinze anos? Pensei que fosse bem menos.
Ela: - A memória dos homens é um caso de polícia!
Ele: - Mas conversar com as amigas no telefone...
Ela: - Solidão, cansaço. Trabalhar fora, cuidar das crianças e ainda preparar o jantar para o Herói que chega à noite. Convenhamos, não chega a ser uma rodagigante de emoções.
Ele: - Você nunca reclamou disso.
Ela: - E você me perguntou alguma vez?
Ele: - Lá vem você de novo... As poucas coisas que eu achava queestavam certas...
Isso também era errado!?
Ela: - Evidente, a gente não conversava nunca...
Ele: - Faltou diálogo, é isso? Na hora, ninguém fala nada. Aparece um impasse e as mulheres não reclamam. Depois, dizem que faltou diálogo. As mulheres são de Marte.
Ela: - E vocês são de Saturno! Silêncio...
Ele: - E aí, como vai a vida?
Ela: - Nunca estive tão bem. Livre para pensar,ninguém pra me dizer o que devo fazer...
Ele: - E isso é bom?
Ela: - Pense o que quiser, mas quinze anos de jornada são de enlouquecer qualquer uma.
Ele: - Eu nunca fui autoritário!
Ela: - Também nunca foi compreensivo!
Ele: - Jamais dei a entender que era perfeito. Tenho limitações como qualquer mortal..
Ela: - Limitado e omisso como qualquer mortal.
Ele: - Você nunca foi irônica.
Ela: - Isso a gente aprende também.
Ele: - Eu sempre te apoiei.
Ela: - Lógico. Se não me engano foi no segundo mês de casamento que você lavou a única louça da tua vida. Um apoio inestimável... Sinceramente, eu não sei o que faria sem você? Ou você acha que fazer vinte caipirinhas numa tarde para um bando de marmanjos que assistem ao jogo da Copa do Mundo era realmente o meu grande objetivo na vida?
Ele: - Do que você está falando?
Ela: - Ah, não lembra?
Ele: - Ana, eu detesto futebol.
Ela: - Ana!? Esqueceu meu nome também? Alexandre,você ficou louco?
Ele: - Alexandre? Meu nome é Ronaldo! ....Silêncio... De onde está falando?
Ela: - 578 9922
Ele: - Não é o 579 9222 ?
Ela: - Não.
Ele: - Ah, desculpe, foi engano.

RX

13/10/2004

O Menir

mas o quê ?

10/10/2004

Graças ao amigo e leitor Artur Barros, a quem agradecemos, faz chegar até vocês adágios hilariantes usados pelos nossos irmãos gaudérios do Rio Grande do Sul em suas conversas diárias.

• Afiado como navalha de barbeiro caprichoso.
• Agarrado como carrapato em culhão de touro.
• Apertado como rato em guampa.
• Assanhada como solteirona em festa de casamento.
• Atirado como interesse de viúva.
• Aumentar como barriga de prenha.
• Bater mais que brigadiano na mulher.
• Brilhar como ouro de libra.
• Bueno como namoro no começo.
• Buliçoso que nem mico de viúva.
• Cair bem como chuva em roça de milho.
• Calmo que nem água de poço.
• Cara amarrada como pacote de despacho.
• Causar alvoroço que nem mata-mosquito em convento.
• Chiar como uma locomotiva no cio.
• Cobiçada como anca de viúva nova e bonita.
• Comer mais que remorso.
• Como tosa de porco: muito grito e pouca lã.
• Contente como cusco de cozinheira.
• Contrariado como gato a cabresto.
• Dá mais que pereba em moleque.
• De boca aberta que nem burro que comeu urtiga.
• Devagar como enterro de a pé.
• Dormir atirado que nem lagarto.
• Dormir que nem sapo morto estirado nos arreios.
• Encardido como peleia de caudilho.
• Encordoado como teta de porca.
• Enfeitado como bidê de china.
• Engraçado como gorda botando as calça.
• Esfarrapado que nem poncho de gaudério.
• Espalhar-se como pó de mangueira em pé de vento.
• Esparramado como dedo de pé que nunca entrou em bota.
• Esperto que nem gringo de venda.
• Extraviado que nem chinelo de bêbado.
• Faceiro como mosca em rolha de xarope.
• Feia como mulher de cego.
• Feliz que nem lambari de sanga.
• Fino e comprido como pio de pinto.
• Firme que nem prego em polenta.
• Frouxo como peido em bombacha.
• Furioso como gato embretado em cano de bota.
• Gordo e lustroso como gato de bolicheiro.
• Gosmento como cuspida de bêbado.
• Grosso como rolha pra poço.
• Grudado como bosta em tamanco.
• Judiado como filhote de passarinho em mão de piá.
• Louco como galinha agarrada pelo rabo.
• Mais à vontade que bugio em mato de boa fruta.
• Mais alto que cavalo de oficial.
• Mais amontoado que uva em cacho.
• Mais angustiado que barata de ponta-cabeça.
• Mais apertado que nó de soga em dia de chuva.
• Mais apressado que cavalo de carteiro.
• Mais arisca do que china que não quer dar.
• Mais assustado que véia em canoa.
• Mais atirado pra trás que pica-pau em tronqueira.
• Mais atirado que alpargata em cancha de bocha.
• Mais atrasado que bola de porco.
• Mais baixo que vôo de marreca choca.
• Mais bonita que laranja de amostra.
• Mais branco que perna de freira.
• Mais caro que argentina nova na zona.
• Mais ciumenta que mulher de tenente.
• Mais complicado que receita de creme Assis Brasil.
• Mais comprido que esperança de pobre.
• Mais comprido que suspiro em velório.
• Mais conhecido que a reza do padre-nosso.
• Mais conhecido que parteira de campanha.
• Mais curto que coice de porco.
• Mais delgado que cachaço emprestado.
• Mais demorado que enterro de rico.
• Mais desconfiado que cego que tem amante.
• Mais difícil que nadar de poncho.
• Mais duro que pau de preso.
• Mais eficiente que japonês na roça.
• Mais encolhido que tripa grossa na brasa.
• Mais enfeitado que burro de cigano em festa.
• Mais enfiado que cueca em bunda de gordo.
• Mais engraxado que telefone de açougueiro.
• Mais enrolado que lingüiça de venda.
• Mais entravado que carteira em bolso de sovina.
• Mais escandaloso que relincho de burro chorro.
• Mais faceiro que gordo de camiseta.
• Mais faceiro que guri de bombacha nova
• Mais fácil que fazer falar um rádio.
• Mais fechado que baú de solteirona.
• Mais fedorento que arroto de corvo.
• Mais feio que indigestão de torresmo.
• Mais fino que assobio de papudo.
• Mais firme que catarro em parede.
• Mais forte que peido de burro atolado.
• Mais gostoso que beijo de prima.
• Mais grosso que cintura de sapo.
• Mais importante que o irmão da rapariga do cabo.
• Mais inútil que buzina em avião.
• Mais inútil que mijar em incêndio.
• Mais ligado que rádio de preso.
• Mais ligeiro que tainha de açude.
• Mais linda que camisola de noiva.
• Mais magro que guri com solitária.
• Mais medroso que cascudo atravessando galinheiro.
• Mais metido que piolho em costura.
• Mais nervoso que anão em comício.
• Mais nojento que mocotó de ontem.
• Mais perdido que surdo em bingo.
• Mais perfumado que mão de barbeiro.
• Mais pesado que pastel de batata.
• Mais prestimosa que mãe de noiva.
• Mais quieto que guri cagado.
• Mais sério que guri mijado.
• Mais triste que último dia de rodeio.
• Mais usado que pronome oblíquo em conversa de professor.
• Mais vaidoso que guri em chineiro.
• Mais velho que mijar em arco.
• Pelado que nem sovaco de perneta.
• Pior que a filha casar com nordestino.
• Que nem carro de funebreiro: só leva.
• Que nem serra elétrica, não pode ver pau de pé.
• Quem revela a fonte é água mineral.
• Sofrer como joelho de freira na Semana Santa.
• Solito como galinha em gaiola de engorde.
• Tranqüilo e sereno que nem baile de moreno.
• Virar-se mais que minhoca na cinza.
• Vivo como cavalo de contrabandista.

Nota; para quem não sabe, estes Gaudérios são "aqueles que acompanham qualquer pessoa, abandonando-a logo para seguir outra", segundo o Dicionário (Aurélio) — que habitam o Rio Grande do Sul.
RX

Resumos de grandes obras

Para quem não tem muito tempo para ler....

Para quê perder tempo a ler milhares de páginas?! Aproveitem e instruam-se
com estes magníficos resumos de grandes clássicos da literatura mundial..

1. Marcel Proust. "À la recherche du temps perdu", Paris, Gallimard, 1922 -
"À procura do tempo perdido" Livros do Brasil,Colecção Dois Mundos, 1965

Resumo: Um rapaz asmático sofre de insónias porque a mãe não lhe dá um
beijinho de boas-noites. No dia seguinte (pág. 486. I vol.), come um bolo e
escreve um livro. Nessa noite (pág. 1344. VI vol.) tem um ataque de asma
porque a namorada (ou namorado?) se recusa a dar-lhe uns beijinhos. Tudo
termina num baile (vol. VII) onde estão todos muito velhinhos e pronto.

2. Leão Tolstoi, "Guerra e Paz", (1800 páginas)

Resumo: Um rapaz não quer ir à guerra e por isso Napoleão invade Moscovo. A
rapariga casa-se com outro. Fim.

3. Luís de Camões, "Os Lusíadas" (várias edições), versão portuguesa de
João
de Barros.

Resumo: Um poeta com insónias decide chatear o rei e contar-lhe uma história
de marinheiros que, depois de alguns problemas (logo resolvidos por uma
deusa porreiraça), têm o justo prémio numa ilha cheia de gajas boas.

4. Gustave Flaubert, "Madame Bovary", (378 páginas)

Resumo: Uma dona de casa engana o marido com o padeiro, o leiteiro, o
carteiro, o homem do talho, o merceeiro, e um vizinho cheio de massa.
Envenena-se e morre.

5. William Shakespeare, "Hamlet", Londres, Oxford University Press

Resumo: Um príncipe com insónias passeia pelas muralhas do castelo, quando o
fantasma do pai lhe diz que foi morto pelo tio que dorme com a mãe, cujo
homem de confiança é o pai da namorada que entretanto se suicida ao saber
que o príncipe matou o seu pai para se vingar do tio que tinha matado o pai
do seu namorado e dormia com a mãe. O príncipe mata o tio que dorme com a
mãe, depois de falar com uma caveira e morre, assassinado pelo irmão da
namorada, a mesma que era doida e que se tinha suicidado.

6. Anónimo colectivo, "Novo Testamento" (4 versões)

Resumo: Uma mulher com insónias dá à luz um filho cujo pai é uma pomba. O
filho cresce e abandona a carpintaria para formar uma seita de pescadores.
Por causa de um bufo, é preso e morre.

Com a devida venia ao Embasbacado.
RX

Resumos de grandes obras

Para quem não tem muito tempo para ler....

Para quê perder tempo a ler milhares de páginas?! Aproveitem e instruam-se
com estes magníficos resumos de grandes clássicos da literatura mundial..

1. Marcel Proust. "À la recherche du temps perdu", Paris, Gallimard, 1922 -
"À procura do tempo perdido" Livros do Brasil,Colecção Dois Mundos, 1965

Resumo: Um rapaz asmático sofre de insónias porque a mãe não lhe dá um
beijinho de boas-noites. No dia seguinte (pág. 486. I vol.), come um bolo e
escreve um livro. Nessa noite (pág. 1344. VI vol.) tem um ataque de asma
porque a namorada (ou namorado?) se recusa a dar-lhe uns beijinhos. Tudo
termina num baile (vol. VII) onde estão todos muito velhinhos e pronto.

2. Leão Tolstoi, "Guerra e Paz", (1800 páginas)

Resumo: Um rapaz não quer ir à guerra e por isso Napoleão invade Moscovo. A
rapariga casa-se com outro. Fim.

3. Luís de Camões, "Os Lusíadas" (várias edições), versão portuguesa de
João
de Barros.

Resumo: Um poeta com insónias decide chatear o rei e contar-lhe uma história
de marinheiros que, depois de alguns problemas (logo resolvidos por uma
deusa porreiraça), têm o justo prémio numa ilha cheia de gajas boas.

4. Gustave Flaubert, "Madame Bovary", (378 páginas)

Resumo: Uma dona de casa engana o marido com o padeiro, o leiteiro, o
carteiro, o homem do talho, o merceeiro, e um vizinho cheio de massa.
Envenena-se e morre.

5. William Shakespeare, "Hamlet", Londres, Oxford University Press

Resumo: Um príncipe com insónias passeia pelas muralhas do castelo, quando o
fantasma do pai lhe diz que foi morto pelo tio que dorme com a mãe, cujo
homem de confiança é o pai da namorada que entretanto se suicida ao saber
que o príncipe matou o seu pai para se vingar do tio que tinha matado o pai
do seu namorado e dormia com a mãe. O príncipe mata o tio que dorme com a
mãe, depois de falar com uma caveira e morre, assassinado pelo irmão da
namorada, a mesma que era doida e que se tinha suicidado.

6. Anónimo colectivo, "Novo Testamento" (4 versões)

Resumo: Uma mulher com insónias dá à luz um filho cujo pai é uma pomba. O
filho cresce e abandona a carpintaria para formar uma seita de pescadores.
Por causa de um bufo, é preso e morre.
com a devida venia ao Embasbacado.
RX

Luana Piovani entrou na Academia Brasileira de Letras

A escritora que se quer parecer com a Sharon Stone.
No blog Apenas Um Pouco Tarde, descobriu que não nos tínhamos referido ao magnífico momento em que Luana Piovani entrou na Academia Brasileira de Letras e, num cruzar-descruzar das pernas, mostrou aos fotógrafos (e ao sereno e literário busto de Machado de Assis, patrono dos patronos) que não usava calcinha nessa tarde. Bom, sabendo que a Piovani não é um modelo de inteligência literária, mas, supondo que não estivesse a mascar chiclete, não podemos senão congratular-nos com a graça do momento. Levantai-vos, académicos! Esqueçam os erros ortográficos da Piovani!

RX

09/10/2004

ALGUNS MOTIVOS PELOS QUAIS OS HOMENS GOSTAM TANTO DE MULHERES !!!!

1- O cheirinho delas é sempre gostoso, mesmo que seja só xampu.
2- O jeitinho que elas têm de sempre encontrar o lugarzinho certo em nosso ombro.
3- A facilidade com a qual cabem em nossos braços.
4- O jeito que têm de nos beijar e, de repente, fazer o mundo ficar perfeito.
5- Como são encantadoras quando comem.
6- Elas levam horas para se vestir, mas no final vale a pena.
7- Porque estão sempre quentinhas, mesmo que esteja fazendo trinta graus baixo de zero lá fora.
8- Como sempre ficam bonitas, mesmo de jeans, camiseta e rabo-de-cavalo.
9- Aquele jeitinho sutil de pedir um elogio.
10- Como ficam lindas quando discutem.
11- O modo que tem de sempre encontrar a nossa mão.
12- O brilho nos olhos quando sorriem.
13- Ouvir a mensagem delas na secretária eletrônica logo depois de uma briga horrível.
14- O jeito que têm de dizer "Não vamos brigar mais, não...", embora você saiba que dali a uma hora...
15- A ternura com que nos beijam quando lhes fazemos uma delicadeza.
16- O modo de nos beijarem quando dizemos "eu te amo".
17- Pensando bem, só o modo de nos beijarem ja basta.
18- O modo que têm de se atirar em nossos braços quando choram.
19- O jeito de pedir desculpas por terem chorado por alguma bobagem.
20- O fato de nos darem um tapa achando que vai doer.
21- O modo com que pedem perdão quando o tapa dói mesmo embora jamais admitamos que doeu).
22- O jeitinho de dizerem "estou com saudades"..
23- As saudades que sentimos delas.
24- A maneira que suas lágrimas têm de nos fazer querer mudar o mundo para que mais nada lhes cause dor.
Texto de Arnaldo Jabor

RX

Tabela de preços para quem trabalha com informática.......

Tabela de preços para quem trabalha com informática.......
Nova tabela de preços

É só um ajustinho .. 85,00
Parafuzinho .. 65,00
Favor para amigo .. 70,00
Só uma olhadinha .. 90,00
Quebra galho .. 90,00
Meu filho desprogramou . 65,00
Fulano faz por tanto . . 110,00
Eu nem mexi .. . 70,00
Coisa simples .. 50,00
Deve de ser um fiozinho solto . 80,00
Só pra ver como fica . 55,00
É só pôr isso no lugar . . 85,00
Aparelho mexido por curioso . 100,00
Deve ser um fusível . . 75,00
O aparelho não tem nada, é só um "detalhezinho.............. 90,00
Serviço pra ontem . . 60,00
Serviço pra já! .. 120,00
É uma pecinha solta . 50,00
Duas pecinhas soltas .....100,00
Só uma soldinha, até eu mesmo faria ... 85,00
Eu mesmo troquei .. 85,00
Me disseram pra instalar .. 90,00
Eu juro que não apaguei . 150,00
Derramei em cima .. 95,00
Meu amigo que fez . 120,00
Não lembro .. 165,00
Peguei na internet .. 50,00
Instalei do CD da revista . 45,00
Até ontem funcionava . 77,00
Se arrependimento matasse . 320,00
Minha irmã que mexeu . 90,00
Meu irmão que mexeu . 120,00
RX

06/10/2004

"Berlusconização" à portuguesa

«As críticas do tal Gomes da Silva a Marcelo não são isoladas. Há já algum tempo que o Governo desencadeou uma operação de controlo de uma parte do espaço mediático, território decisivo para as batalhas eleitorais que se avizinham, procurando concretizar uma velha estratégia de alguns dos "jovens turcos" que mandam no partido e que vem dos tempos da ascensão de Durão Barroso. Essa estratégia passa por controlar editorialmente um diário nacional de grande expansão, a televisão pública e os restantes órgãos de comunicação estatizados ou que se encontram debaixo do chapéu de chuva da PT Multimédia, para gerir em vantagem o ciclo político que vai até 2006 e em que o PSD quer ter condições para chegar sozinho à maioria absoluta. Como as medidas de Governo podem não chegar, venha a propaganda.»
«(...) Mas as novidades podem não ficar por aqui. Resta saber até que ponto vão resistir ao vendaval as estruturas de chefia de alguns títulos manifestamente não alinhados politicamente (e de outros já alinhados mas não o suficiente...) ou se alguns operadores privados, em particular televisões, não serão empurrados para um comportamento dócil, se quiserem fazer negócios, na televisão por cabo ou na rede de televisão digital terrestre. Fica ainda por saber se esta "berlusconização estatal" vai concretizar-se sem escrutínio público, em particular, da Assembleia da República, e se não entra no cardápio das preocupações do Presidente da República.»

(Do editorial do Público de hoje, por Eduardo Dâmaso; sublinhado acerscentado.)


Inserido por VM no seu blog em 6.10.04

"Marcelo Rebelo de Sousa abandona TVI após conversa com Paes do Amaral"

Pode ser que aja alguém que se lembre das palavras do B. Brecht !
Quem vai a seguir ?
Os Yes man não serão concerteza.

"O ex-presidente do PSD Marcelo Rebelo de Sousa anunciou hoje que vai deixar de fazer comentários na TVI, na sequência de uma reunião a pedido de Miguel Paes do Amaral, presidente da Media Capital.

"Na sequência de uma conversa da iniciativa do presidente da Media Capital, Miguel Paes do Amaral, decidi cessar, de imediato, a colaboração na TVI, a qual sempre pude livremente conceber e executar durante quatro anos e meio", declarou Marcelo Rebelo de Sousa à agência Lusa.

Marcelo Rebelo de Sousa fazia comentários políticos aos domingos no "Jornal Nacional" da TVI desde 13 de Maio de 2000."

RX

DI�RIO PRIVADO DE UMA MULHER CASADA.

DIA 1

Celebramos hoje o 25º Aniversário de Casamento. Tentamos reviver a nossa lua-de-mel, mas ele não conseguiu...

DIA 2

Hoje ele contou-me o seu grande segredo: Está impotente! Grande novidade... Ele realmente pensa que eu ainda não sabia...

DIA 3

Este casamento vai mal... Uma mulher tem as suas necessidades...

DIA 4

Estou entusiasmada... Li no jornal, que há uma nova droga no mercado, que pode resolver nosso problema. Chama-se Viagra!
Ele vai substituir o Prozac pelo Viagra, na esperança que levante algo mais, do que só o entusiasmo.

DIA 5

Uma benção dos céus!!!

DIA 6

A vida é maravilhosa!!!

DIA 7

Tenho de confessar: O Viagra que tem sido muito bom!!! Nunca fui tão feliz!!!

DIA 8

Acho que ele exagerou na dose de Viagra neste fim de semana... Já começo a ficar um pouco dorida nas partes baixas...

DIA 9

Não tenho tempo para escrever... Ele pode me pegar...

DIA 10

Ok, admito, estou escondida! É que não há mulher que agüente tanto!!! O que hei de fazer? Estou toda moída...

DIA 11

EU J� NÃO AGÜENTO MAIS!!!
É o mesmo que ir para a cama com um berbequim Black&Decker!
Acordei, esta manhã, colada à cama!!!

DIA 12

Quem me dera que ele fosse bicha... Deixei de me maquilhar, tomar banho, escovar os dentes... Mas, mesmo assim, ele vem atrás de mim... Até bocejar se transformou num perigo!

DIA 13

Cada vez que fecho os olhos, lá vem mais um ataque... Vivo com um míssil Scud! Já mal consigo andar...

DIA 14

Já fiz de tudo para ele me deixar em paz, mas não adianta... Até já me vesti como uma freira, mas ainda foi pior... Socorro!!!

DIA 15

Vou acabar por matá-lo... São umas dores infernais quando me sento... O cão e o gato fogem dele e os amigos nem se atrevem a aparecer em casa...

DIA 16

Hoje, sugeri-lhe que largasse o Viagra e voltasse a tomar o Prozac... Ele quase me bateu!!!

DIA 17

Eu coloquei Prozac na caixa do Viagra, mas parece que não fez efeito... Lá vem ele outra vez!!!

DIA 18

O Prozac começou finalmente a fazer efeito! Meu marido passa, agora, o dia inteiro sentado em frente à TV, com o controle remoto na mão, à espera de que eu lhe faça tudo... Ah! Que vida calma e maravilhosa...

RX

05/10/2004

Marcelo R. de Sousa/Rui Gomes da Silva

Ainda hei-de ver o RGS com um lapis de cor..., a andar de redação em redação, e, a pedir antecipadamente os programas das TVs privadas (que da estatal...)para a semana seguinte...
Aja alguém que exlique o que aconteceu no programa "Cabaret da Coxa", sobre uma rabula a Santana Lopes !

JPP, a por o dedo na ferida, vide o seu Blog.

No Bloguitica a série "SANTANA LOPES E GOMES DA SILVA", "GOMES DA SILVA NA BLOGOSFERA", "O VENTR�LOCO E A MARIONETE".

Trata-se nem mais nem menos do que denunciar algo que numa democracia sempre seria tido como muito grave: um apelo de responsabilidade do Primeiro-ministro, via Ministro dos Assuntos Parlamentares, à utilização do aparelho de Estado para punir um delito de opinião de um comentador político, que fala numa televisão privada, em moldes que só a ambos dizem respeito, à TVI e a Marcelo Rebelo de Sousa. É de liberdade de expressão que se trata, e isso por si só justificaria a demissão do ministro.

Porque razão o Ministro dos Assuntos Parlamentares não desafia Marcelo Rebelo de Sousa para um debate sobre a governação, em que assegurará ele mesmo o contraditório face ao "ódio", às "mentiras e falsidades" proferidas todos os domingos "por um comentador que tem um problema com o primeiro-ministro" Pedro Santana Lopes. Tenho a certeza que Marcelo aceitaria e que as televisões competiriam entre si pelo debate. É certamente mais sensato e corajoso do que propor a censura dos comentários de Marcelo.

RX

Hispanic Heritage Month no The Metropolitan Museum of Art

The Museum's Hispanic Heritage Month celebration continues with free public programs that focus on Hispanic art, history, and culture. For a complete listing, see the online calendar. As always, guided tours of the Museum are offered in Spanish, and a Spanish Audio Guide for the permanent collection is available for rental. Follow the links below for this month's highlights.

•Opening soon—"Heritage of Power: Ancient Sculpture from West Mexico. The Andrall E. Pearson Family Collection"
•Current exhibition—"The Colonial Andes: Tapestries and Silverwork, 1530–1830"*
•Films—Documentaries and features will be screened. Free with Museum admission.
•The Met Store—Latin Playground CD: For music lovers of all ages, this diverse and upbeat album features songs from Cuba, Colombia, Mexico, and Brazil. Approximately thirty-five minutes. Regular price $16.98, Member price $15.28.

*An Audio Guide in Spanish is available for this exhibition.


RX

04/10/2004

MAIS DE MIL EXECUÇÕES FISCAIS EM CADA DIA

Desde quando ? rsrsrsrs
Conhecem alguém ?
e então os celebres computadores que demoram meia-hora a debitar um documento ao contribuinte...

"Desde o dia 1 de Janeiro de 2004 que o Fisco instaurou 465 242 novos processos de execução fiscal contra contribuintes devedores. Os números são do Ministério das Finanças e estamos a falar, em média, de 1274 execuções fiscais por dia, um volume só possível de atingir em virtude de uma maior eficácia da máquina fiscal. "

anedota

Numa noite, um senhor muito bem vestido, chegando de viagem, toma um táxi no aeroporto e pede ao chofer para levá-lo para casa.

No caminho, vê uma senhora, também muito bem vestida,entrando num puteiro.

Reconhecendo a mulher, ele pediu ao chofer que retornasse à porta da boate. Tirou do bolso um maço de notas e disse ao chofer:

- Aqui estão dois mil reais. São seus se você tirar de dentro da zona aquela mulher vestida de vermelho, que acaba de entrar. Mas vá tirando e cobrindo de porrada, sem contemplações, porque aquela desgraçada é minha esposa.

O taxista, que jamais havia visto tanto dinheiro junto, aceita e adentra a boate.

Dez minutos depois ele sai, arrastando uma mulher pelos cabelos, com o rosto sangrando, toda desgrenhada, e gritando todos os impropérios que se possa imaginar.

O senhor no táxi vê a cena e percebe, horrorizado, que a mulher está vestida de verde e sai correndo para alertar o taxista do erro.

- PARE! PARE! O senhor errou, não é essa a minha esposa!

Ao que o taxista retruca:

- Eu sei disso!! Esta é a minha... Agora vou voltar lá e pegar a sua!

Hoje é dia de votação. você vai votar em qualquer um tambem?

Arnaldo Jabor, no seu melhor !

Eu vi as empregadas gritando, a cozinheira chorando,
o rádio dando a notícia:
"Getúlio deu um tiro no peito!

-"Eu, pequeno, imaginava o peito sangrando como é que um homem sai da presidência para o nada?

Meninos, eu ouvi, anos depois, no estribo de um bonde:
"O Jânio renunciou!"
Como?
Tomou um porre e foi embora depois de proibir o biquini, briga de galo e de dar uma medalha para o Che, e eu vi a história andando em marcha a ré .

E eu entendi ali, com o Jânio saindo, que os bons tempos da utopia de JK tinham acabado, que alguma coisa suja e negra estava a caminho como um trem fantasma andando prá trás.

Depois, meninos, eu vi o fogo queimar a UNE, onde chegaria o "socialismo tropical", em abril de 64, quando fugi pela janela dos fundos, enquanto o General Mourão Filho tomava a cidade, dizendo:
"Não sei nada. Sou apenas uma vaca fardada!".


Eu vi, meninos, como num pesadelo, a população festejando a vitória do fascismo,
com velas na janela e rosários na mão;
vi a capa do "O Cruzeiro" com o novo presidente da República de boné verde, baixinho, feio, quem era?

Era o Castelo Branco e senti que surgia ali um outro Brasil desconhecido e, aí, eu vi as pedras, os anúncios, os ônibus, os postes, o meio-fio, os pneus dos carros,
como um filme de horror.

Eu, que vivera até então de palavras utópicas, estava sendo humilhado pela invasão do terrível mundo das coisas reais.

Depois, vi a tristeza dos dias militares, "Brasil ame-o ou deixe-o",
a Transamazônica arrombando a floresta, vi o rosto patético de Costa e Silva,
a gargalhada da primeira perua Yolanda, mandando o marido fechar o Congresso.

Vi e ouvi Jorge Curi na TV, numa noite imunda e ventosa de dezembro lendo o AI-5,
o fim de todas as liberdades,a morte espreitando nas esquinas, a gente enlouquecendo e fugindo pela rua em câmera lenta, criminosos na própria terra.

Depois,vi o rosto terrível do Médici, frio como um vampiro, com sua mulher do lado, muito magra, infeliz, vi tudo misturado com a Copa do mundo de 70, Pelé, Tostão, Rivelino e porrada, tortura, sangue dos amigos guerrilheiros heróicos e loucos, eu sentindo por eles respeito e desprezo, pela coragem e pela burrice de querer vencer o Exército com Estilingues.

Não vi, mas muitos viram meu amigo Stuart Angel morrendo com a boca no cano de descarga de um jipe, dentro de um quartel, na frente dos pelotões, enquanto, em S.Paulo, Herzog era pendurado numa corda e os publicitários enchiam o rabo de dinheiro com as migalhas do "milagre" brasileiro,enquanto as cachoeiras de 7 Quedas desapareciam de repente.

Depois eu vi os órgãos genitais do General Figueiredo, sobressaindo em sua sunguinha preta, ele fazendo ginástica, nu, para a nação contemplar Era nauseante ver o residente pulando a cavalo, truculento, devolvendo o país falido aos paisanos, para nós pagarmos a conta da dívida externa.

Vi, as grandes marchas pelas "diretas" e vi, estarrecido, um micróbio chegando para mudar nossa história, um micróbio andando pela rua, de galochas e chapéu, entrando na barriga do Tancredo na hora da posse e matando o homem, diante de nosso desespero.

E eu vi então a democracia restaurada pelo bigodão de Sarney, o homem da ditadura, de jaquetão, posando de oligarca esclarecido.

Vi o fracasso do PlanoCruzado, depois eu vi a volta de todos os vícios nacionais,
o clientelismo, a corrupção, a impossibilidade de governar o país, a inflação chegando a 80 por cento num único mês.

Meninos, eu vi as maquininhas do supermercado fazendo tlec tlec tlec como matracas fúnebres de nossa tragédia.

Eu vi tanta coisa, meninos, eu vi a inflação comer salários dos mais pobres a 2% ao dia. Eu vi o massacre de miseráveis pela fome, ou melhor, eu não vi os milhões de mortos pela correção monetária, não vi por que eles morriám silenciosamente,
longe da burguesia e da mídia.

Mas vi os bancos ganhando bilhões no over e no spread, dólares no colchão, a sensação de perda diária de valor da vida.
Eu vi a decepção com a democracia, pois tudo tinha piorado, eu vi de repente o Collor vindo de longe, fazendo um cooper em direção a nosso destino, bonito, jovem, fascinando os otários da nação, que entraram numa onda política "aveadada", dizendo:
"Ele é macho, bonito e vai nos salvar...".

Eu vi o Collor tascar a grana do país todo e depois a nação passar dois anos "de quatro", olhando pelo buraco da fechadura da Casa da Dinda, para saber o que nos esperava.
Eu vi Rosane Collor chorando porque o presidente tirara a aliança.

Eu vi a barriga de Joãozinho Malta, irmão da primeira-dama, dando tiros nas pessoas,
eu vi a piscina azul no meio da caatinga, eu vi depois a sinistra careca de PC juntando o bilhão do butim.

Eu vi Zélia dançando o bolero com Cabral em cima de nossa cara, eu vi a guerra dos irmãos Collor, Fernando contra Pedro e, depois, como num a saga grega, eu vi o câncer corroendo-lhe a cabeça.

Eu vi o impeachment, eu vi tanta coisa, meninos, e depois eu vi, por acaso, por mero acaso, por uma paixão de Itamar, eu vi o FHC chegar ao poder, com a única tentativa de racionalidade política de nossa história num antro de fisiológicos e ignorantes.

E, aí, eu vi a maior campanha de oposição de nossa época, implacável, sabotadora, eu vi a inveja repulsiva da Academia contra ele, eu vi a traição de seus aliados, todos unidos contra as reformas, uns agarrados na corrupção e outros na sobrevida de suas doenças ideológicas infantis.

E agora eu vejo o estranho desejo de regresso ao mundo do atraso, do erro e das velhas utopias.

Vejo a direita se organizando para cooptar a oposição, comendo-a, vejo um exército de oligarcas se preparando para a vingança, vejo ACM, Barbalhos e Sarneys prontos para tomar o Congresso de assalto, para impedir qualquer mudança e voltar aos bons tempos da zona geral.

Meninos, vocês viram também, mas acho que esqueceram.

Viver não dói

Definitivo, como tudo o que é simples.
Nossa dor não advém das coisas vividas,
Mas de coisas que foram sonhadas
E não se cumpriram.
Por que sofremos tanto por amor?
O certo seria a gente não sofrer,
Apenas agradecer por termos conhecido
Uma pessoa tão bacana,
Que gerou em nós um sentimento intenso
E que nos fez companhia por um tempo razoável,
Um tempo feliz.
Sofremos por quê?
Porque automaticamente esquecemos
O que foi desfrutado e passamos a sofrer
Pelas nossas projeções irrealizadas,
Por todas as cidades que gostaríamos
De ter conhecido ao lado do nosso amor
E não conhecemos,
Por todos os filhos que
Gostaríamos de ter compartilhado,
E não compartilhamos.
Por todos os beijos cancelados,
Pela eternidade.
Sofremos não porque
Nosso trabalho é desgastante e paga pouco,
Mas por todas as horas livres
Que deixamos de ter para ir ao cinema,
Para conversar com um amigo,
Para nadar, para namorar.
Sofremos não porque nossa mãe
É impaciente conosco,
Mas por todos os momentos em que
Poderíamos estar confidenciando a ela
Nossas mais profundas angústias
Se ela estivesse interessada
Em nos compreender.
Sofremos não porque nosso time perdeu,
Mas pela euforia sufocada.
Sofremos não porque envelhecemos,
Mas porque o futuro está sendo
Confiscado de nós,
Impedindo assim que mil aventuras
Nos aconteçam,
Todas aquelas com as quais sonhamos e
Nunca chegamos a experimentar.
Como aliviar a dor do que não foi vivido?
A resposta é simples como um verso:
Se iludindo menos e vivendo mais!!!
A cada dia que vivo,
Mais me convenço de que o
Desperdício da vida
Está no amor que não damos,
Nas forças que não usamos,
Na prudência egoísta que nada arrisca,
E que, esquivando-se do sofrimento,
Perdemos também a felicidade.
A dor é inevitável.
O sofrimento é opcional.

Carlos Drummond de Andrade

03/10/2004

Nova aquisição

rui xisto va passar a escrever aqui. O que lhe for na alma e com liberdade total. Aguardem-no.