27/08/2005

Minuta do despacho de Guedes, Telmo e Neves apreendida em empresa do BES

António Arnaldo Mesquita, Ricardo Garcia, PÚBLICOQuarta-feira, 18 de Maio de 2005
Uma minuta do despacho dos ex-ministros Nobre Guedes, Telmo Correia e Costa Neves que caucionou o abate de sobreiros para o empreendimento turístico do Grupo Espírito Santo, em Benavente, foi apreendida nas instalações da Escom, durante a busca ali realizada no âmbito das investigações do caso Portucale.

Caso Portucale: ICN nega ter dado qualquer parecer sobre empreendimento

Quinta-feira, 19 de Maio de 2005
O presidente do Instituto de Conservação da Natureza (ICN), João Meneses, negou hoje que aquele organismo tenha dado qualquer parecer acerca do empreendimento agro-turístico da empresa Portucale em Benavente

Escuta telefónica detecta pedido de viabilização do abate de sobreiros a Abel Pinheiro

Uma das escutas telefónicas feitas na investigação do chamado "caso Portucale" detectou uma conversa entre o administrador da empresa Escom, Luís Horta e Costa, e o empresário e dirigente do CDS/PP Abel Pinheiro, a propósito da autorização para o abate de sobreiros na herdade da Vargem Fresca, em Benavente

26/08/2005

Marte e a Terra

O Planeta Vermelho está em vias de se tornar espetacular! Neste mês e no próximo a Terra e Marte se aproximam num encontro que culminará com a maior aproximação entre os dois planetas registrada na história.
A próxima vez que Marte poderá eventualmente chegar tão perto de nós será no ano 2287. Devido à maneira como a gravidade de Júpiter arrasta Marte e perturba a sua órbita, os astrônomos estão seguros de que Marte não chegou tão perto da Terra nos últimos5000 anos, e pode bem ser que leve 60000 anos para que aconteça de novo.
O encontro culminará no dia 27 de agosto, quando Marte estará a cêrca de 56 milhões de quilômetros da Terra e será o astro mais brilhante no firmamento depois da lua. Atingirá a magnitude de -2,9 e parecerá ter uma largura de 25,11 segundos. Com uma modesta ampliação de 75 vezes, Marte parecerá tão grande quanto a lua a ôlho nu.
Será fácil identificar Marte: no começo de Agosto ele "nascerá" no leste às 22 horas e atingirá o seu azimute por volta das 3 horas da manhã.
Lá pelo fim de agosto, quando os dois planetas estiverem mais próximos um do outro, Marte "nascerá"ao anoitecer e atingirá seu ponto mais alto por volta de 30 minutos depois da meia noite.
Será muito interessante ver algo que nenhum ser humano jamais viu até hoje na história da humanidade conhecida. Por isso, marque o seu calendário e não se esqueça de olhar no início do mês: Marte se tornará progressivamente mais brilhante durante o mês de agôsto.
Diga aos seus parentes e amigos, particularmente aos seus filhos e netos.
E lembre-se:Nenhuma pessoa viva ,hoje ,verá esse espetáculo novamennte!!!

Marinho admite propina nos Correios e diz que "agrados" acontecem desde 2002

No Brasil as inconfidências ainda estão na praia...
O ex-chefe do Departamento de Contratação e Administração de Material dos Correios Maurício Marinho revelou ao Ministério Público não ser o "petequeiro" que o deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) diz que é. A propina de R$ 3.000, flagrada em gravação, pivô da crise do governo Luiz Inácio Lula da Silva e motivo do apelido dado por Jefferson, é apenas uma amostra de uma série. O pagamento de propinas, de acordo com Marinho, era corrente desde 2002, último ano do governo Fernando Henrique Cardoso. Um dos principais pagadores seria o Arthur Wascheck Neto e as empresas Polycart, Incomir, ELC/Starlok e Multiforma. Somente entre setembro de 2004 e abril de 2005, ele disse ter recebido R$ 20 mil. Os repasses seriam extensivos a seus superiores, de acordo com Marinho. O funcionário dos Correios afirmou, na série de dez depoimentos prestados ao Ministério Público entre 29 de junho e 19 de julho, que parte dos recursos que recebia, especialmente de Wascheck, referiam-se a "agrados". Outra parte referia-se a um percentual do faturamento médio trimestral das empresas que prestavam serviço aos Correios. De acordo com Marinho, os pagamentos feitos por essas empresas eram feitos sem a presença de testemunhas e que os empresários pediam a ele, em troca, "empenho na promoção da venda de seus produtos". "Nesse sentido, a grande proposta concernia à venda do produto embutido no preço do serviço", declarou Marinho aos procuradores. Wascheck, apontado como responsável pela contratação de material e pessoas para fazer a gravação, disse, em depoimento à CPI no dia 23 de junho, que nunca havia pago propina e afirmou que Marinho obtinha vantagens econômicas na execução dos contratos firmados com a empresa. O empresário argumentou que a decisão de fazer a gravação teve como motivação as dificuldades que estaria enfrentando para vencer licitações por interferência de Marinho. "Eu senti que deveria tomar uma providência e a única providência plausível era provar para alguém, mostrar para alguém como as coisas estavam indo lá", disse Wascheck na ocasião. A declaração é desmentida por Marinho. Em outubro de 2004, a empresa representada por Wascheck, por ordens do ex-diretor de Administração dos Correios Antônio Osório, tornou-se a única a fornecer envelopes cartonados e caixas de encomenda para a estatal. O contrato exclusivo termina apenas em setembro de 2006, conforme Marinho.

" Se tu viesses ver-me "

Florbela Espanca


A essa hora dos mágicos cansaços,
Quando a noite de manso se avizinha,
E me prendesses toda nos teus braços...
Quando me lembra: esse sabor que tinha a tua boca...
o eco dos teus passos...
O teu riso de fonte...
os teus abraços...
Os teus beijos...
a tua mão na minha...
Se tu viesses quando, linda e louca,
Traça as linhas dulcíssimas dum beijo
E é de seda vermelha e canta e ri
E é como um cravo ao sol a minha boca...
Quando os olhos se me cerram de desejo...
E os meus braços se estendem para ti...

O país que não merece ser desenvolvido: Portugal fez tudo errado, mas correu tudo bem.

Por João César das Neves

Esta é a conclusão de um relatório internacional recente sobre o desenvolvimento português. Havia até agora no mundo países desenvolvidos, subdesenvolvidos e em vias de desenvolvimento. Mas acabou de ser criada uma nova categoria: os países que não deveriam ser desenvolvidos. Trata-se de regiões que fizeram tudo o que podiam para estragar o seu processo e desenvolvimento e... falharam. Hoje são países industrializados e modernos, mas por engano. Segundo a fundação europeia que criou esta nova classificação, no estudo a que o DN teve acesso, este grupo de países especiais é muito pequeno. Alias, tem mesmo um só elemento: Portugal. A Fundação Richard Zwentzerg (FRZ), iniciou há uns meses um grande trabalho sobre a estratégia económica de longo prazo. Tomando a evolução global da segunda metade do século XX, os cientistas da FRZ procuraram isolar as razões que motivavam os grandes falhanços no progresso. O estudo, naturalmente, pensava centrar-se nos países em decadência. Mas, para grande surpresa dos investigadores, os mais altos índices de aselhice económica foramdetectados em Portugal, um dos países que tinham também uma das mais elevadas dinâmicas de progresso. Desconcertados, acabam de publicar, à margem da cimeira de Lisboa, os seus resultados num pequeno relatório bem eloquente, intitulado: "O País Que Não Devia Ser Desenvolvido" - O Sucesso Inesperado dos Incríveis Erros Económicos Portugueses. "Num primeiro capítulo, o relatório documenta o notável comportamento da economia portuguesa no último meio século. De 1950 a 2000, o nosso produto aumentou quase nove vezes, com uma taxa de crescimento anual sustentada de 4,5 por cento durante os longos 50 anos. Esse crescimento aproximou-nos decisivamente do nível dos países ricos. Em 1950, o produto de Portugal tinha uma posição a cerca de 35 por cento do valor médio das regiões desenvolvidas. Hoje ultrapassa o dobro desse nível, estando acima dos 70 por cento, apesar do forte crescimento que essas economias também registaram no período. Na generalidade dos outros indicadores de bem-estar, a evolução portuguesa foi também notável. Temos mais médicos por habitante que muitos países ricos. A mortalidade infantil caiu e quase 90 por mil, em 1960, para menos de sete por mil agora. A taxa de analfabetismo reduziu-se de 40 por cento em 1950 para dez por cento. Actualmente a esperança de vida ao nascer dos portugueses aumentou 18 anos no mesmo período. O relatório refere que esta evolução é uma das mais impressionantes, sustentadas e sólidas do século XX. Ela só foi ultrapassada por um punhado de países que, para mais, estão agora alguns deles em graves dificuldades no Extremo Oriente. Portugal, pelo contrário, é membro activo e empenhado da União Europeia, com grande estabilidade democrática e solidez institucional. Segundo a FRZ, o nosso país tem um dos processos de desenvolvimento mais bem sucedidos no mundo actual. Mas, quando se olha para a estratégia económica portuguesa, tudo parece ser ao contrário do que deveria ser. Segundo a Fundação, Portugal, com as políticas e orientações que seguiu nas últimas décadas, deveria agora estar na miséria. O nosso país não pode ser desenvolvido. Quais são os factores que, segundo os especialistas, criam um desenvolvimento equilibrado e saudável? Um dos mais importantes é, sem dúvida, a educação. Ora Portugal tem, segundo relatório, um sistema educativo horrível e que tem piorado com o tempo. O nível de formação dos portugueses é ridículo quando comparado com qualquer outro país sério. As crianças portuguesas revelam níveis de conhecimentos semelhantes aos de países miseráveis. Há falta gritante de quadros qualificados. É evidente que, com educação como esta, Portugal não pode ter tido o desenvolvimento que teve. Um outro elemento muito referido nas análises é a liberdade económica e a estabilidade institucional. Portugal tem, tradicionalmente, um dos sectores públicos mais paternalista, interventor e instável do mundo, segundo a FRZ. Desde o "condicionamento industrial" salazarista às negociações com grupos económicos actuais, as empresas portuguesas vivem num clima de intensa discricionariedade, manipulação, burocracia e clientelismo. O sistema fiscal português é injusto, paralisante e está em crescimento explosivo. A regulamentação económica é arbitrária, omnipresente e bloqueante. É óbvio que, com autoridades económicas deste calibre, diz o relatório, o crescimento português tinha de estar irremediavelmente condenado desde o início. O estudo da Fundação continua o rol de aselhices, deficiências e incapacidades da nossa economia. Da falta de sentido de mercado dos empresários e gestores à reduzida integração externa das empresas; da paralisia do sistema judicial à inoperância financeira; do sistema arcaico de distribuição à ausência de investigação em tecnologias. Em todos estes casos, e em muitos outros, a conclusão óbvia é sempre a mesma: Portugal não pode ser um país em forte desenvolvimento. Os cientistas da Fundação não escondem a sua perplexidade. Citando as próprias palavras do texto: "Como conseguiu Portugal, no meio de tanta asneira, tolice e desperdício, um tal nível de desenvolvimento?A resposta, simples, é que ninguém sabe. Há anos que os intelectuais portugueses têm dito que o País está a ir por mau caminho. E estão carregados de razão. Só que, todos os anos, o País cresce mais um bocadinho. "A única explicação adiantada pelo texto, mas que não é satisfatória, é a incrível capacidade de improvisação, engenho e "desenrascanço" do povo português. "No meio de condições que, para qualquer outra sociedade, criariam o desastre, os portugueses conseguem desembrulhar-se de forma incrível e inexplicável.
"O texto termina dizendo: "O que este povo não faria se tivesse uma estratégia certa?".

American firms are buying European companies, slashing jobs, boosting profits. Are they sinners or saviors?

É bom que tomemos atenção !
"Hanns Ostmeier was stunned to pick up a popular German newspaper one recent Sunday and find a photo of himself along with several colleagues in a mock wanted poster. Ostmeier's offense: he runs the German operations for the Blackstone Group, the big U.S. buyout firm. Blackstone isn't exactly a household name in Germany. But this spring, Franz Müntefering, chairman of German Chancellor Gerhard Schröder's Social Democratic Party ( spd), likened Blackstone and other private-equity groups to "swarms of locusts" that fall on companies and devour all they can before moving on. "Some financial investors don't waste any thoughts on the people whose jobs they destroy," said Müntefering, who promised to fight against what he called this "anonymous, faceless" form of capitalism. The critique, just before a key state election that the spd lost badly, sparked a furor and a nationwide debate about capitalism that continues to reverberate. Initially nervous, Ostmeier and managers at other major private-equity groups in Germany were silent. But these days, Ostmeier is speaking out in public, trying to convince his fellow Germans that private-equity investors are not villains but heroes who are good for the nation because they increase business efficiency. "Germany is now part of the global economy. It's essential to have that debate and come to grips with it," he says. "The part I don't like is the personal attacks." The backlash against American "locusts" in Germany reflects recent wrenching shifts in the way Continental Europe does business. Germans in particular have taken pride in their "humane" form of capitalism, characterized by relatively short working hours and high pay, in contrast to what they see as a more cutthroat, competitive American way. But as global competition grows, European firms are under pressure to trim costs. Private-equity transactions — in which investors buy up a company using substantial amounts of debt, overhaul operations, then sell out after a few years — have been common for years in the U.S. and Britain. They used to be the rare exception in Continental Europe, where financial leverage has long been frowned on and relationships with investors were based on tradition. No longer. Starting in the late 1990s, all the big U.S. players, including Blackstone, Carlyle Group, Kohlberg Kravis Roberts (KKR) and Texas Pacific Group, set up small-scale European operations. They're now bustling, growing rapidly and accounting for ever more of the U.S. groups' business. In four years, Blackstone's investments in Europe have jumped from about 10% to 30-40% of its total business, and the firm has opened offices in Hamburg, London and Paris. "It has become quite a significant part of our business," says Stephen Schwarzman, Blackstone's ceo and one of its co-founders. "It's a moment of structural change in Europe." The American moneymen last year were involved in about one-third of all European buyouts, doing deals worth more than $25 billion. That's triple the amount in 2001. And there's no end in sight: several of the groups, including Blackstone and KKR, are in the process of setting up new investment funds aimed in part or entirely at Europe. As the American money pours in, the deals are larger, more frequent and more highly leveraged. Five years ago, the largest European buyout transactions had a value of about $1 billion. Today's biggest deals are three times as large, and several private-equity groups have recently pondered transactions as large as $12 billion; it's no longer a question of if but when for a deal that size, they say. One reason Europe is attractive: such huge firms as electronics giant Siemens, automakers DaimlerChrysler and Fiat, and the French media company Vivendi Universal have shed operations they deem no longer core to their fundamental business. Also, investors have been buying medium-size companies whose family owners are looking to sell. Once the Americans take over, they move fast, prodding the firms to make their operations leaner, and frequently reshuffling management. The worse off an operation is, the more money the investors stand to make from selling after turning it around. "We like the complexity of Europe," says Jim Coulter, a San Francisco–based founding partner of Texas Pacific. "It often means there is more inefficiency." That's where the controversy kicks in. In their drive to reduce working capital and improve cash flow to pay off the debts incurred during the buyout, managers can't afford to be sentimental about businesses that don't do well. They spin off, reorganize or shut down poorly performing subsidiaries. Thousands of workers can lose their jobs in the process. Texas Pacific discovered the fury that can unleash this month when a flight-catering firm it owns, Gate Gourmet, sparked a sympathy walkout by British Airways groundstaff after it cut several hundred jobs in the U.K. But what's bad for the workers is good for the company's financials. MTU Aero Engines is a recent example. The Munich-based company, which builds and services civil and military aircraft engines, used to be a part of Daimler. But after that company merged most of its aircraft operations with a French rival in 2000, MTU was left behind, an orphan inside the huge automaker. To make matters worse, the market for air engines nose-dived after the terrorist attacks of Sept. 11, 2001. Daimler soon looked for a buyer. KKR stepped in and took MTU private in November 2003. Since then it has replaced several top managers, including the chief executive; put the screws on the new bosses to improve operating performance; and, more quickly than initially anticipated, cashed out.MTU's June public offering on the Frankfurt stock exchange set off a stampede by investors. The shares were more than seven times oversubscribed, not least because MTU's sales are rising briskly and its cash flow more than doubled in the first quarter as the aircraft industry picked up again. KKR's total equity investment in MTU was $326 million. Following the ipo, KKR has returned $590 million to its investors, and it continues to hold a 29% stake, valued at $390 million. KKR tripled its money in 19 months. German critics are crying foul. As part of its restructuring, MTU, which employs 7,400 people worldwide, has cut about 1,000 jobs. Germany's metalworkers' union, the nation's biggest and most influential, holds up MTU as an example of several firms that it views as victims of unscrupulous American financiers. The plunderers are here, ran the headline on a cover story in the union's monthly magazine in May. The article was accompanied by a crude caricature of insects in Stars and Stripes top hats circling over a German factory. "Financial investors from America are cannibalizing German companies," read the story, likening them to bloodthirsty mosquitoes that suck the cash out of firms to enrich themselves. MTU executives and private-equity investors argue that without the investor-backed restructuring, the firms would be worse off. Udo Stark, MTU's chief executive since the beginning of this year, points out that the restructuring plans, including layoffs, were put in place even before KKR bought the company. Moreover, while the firm trimmed its working-capital needs, spending on research, critical to MTU's future, wasn't affected. Stark calls the locust debate his firm is caught up in "irksome and damaging," and he is worried that private-equity investors are being built up as "the straw men for all of Germany's problems, from high unemployment to the financial problems of the national pension system. It's the easy way out." Locusts haven't been sighted elsewhere in Europe so far, although there are concerns beyond Germany. In France, President Jacques Chirac and his new Prime Minister, Dominique de Villepin, have fiercely criticized the "Anglo-Saxon model" of deregulated free-market economics, of which private equity is a bedrock, saying it is inappropriate. "I am profoundly attached to the French social model," Villepin said after taking office earlier this summer. And even in Britain, there are qualms beyond this month's fracas at Heathrow airport over Gate Gourmet. At least two big buyout deals, involving retailer W.H. Smith and food producer Uniq, have fallen apart in the past few months because of objections raised by the trustees of the firms' pension funds, who were worried that former employees could suffer."

Príncipe Charles encomenda estudo sobre medicina alternativa

O príncipe Carlos, da Inglaterra, encomendou um estudo sobre os benefícios da medicina alternativa, cada vez mais popular no Reino Unido, segundo um comunicado de Clarence House, residência do príncipe. A elaboração do relatório está sob responsabilidade de Christopher Smallwood, ex-assessor econômico do banco Barclays, segundo a edição desta quarta-feira do jornal "The Times". Uma primeira minuta do estudo indica que o sistema britânico de Saúde poderia economizar entre 735 milhões e 5 bilhões de euros se oferecesse aos pacientes tratamentos de medicina não convencional. Por exemplo, no caso comum de dor nas costas, os pacientes poderiam ter acesso a terapias de manipulação dorsal, como a quiroprática. O príncipe de Gales solicitou "que se estudem as vantagens financeiras" de alguns serviços de saúde que incluam a medicina alternativa, segundo um porta-voz da família real. Espera-se que o relatório esteja pronto em outubro, quando será apresentado ao Ministério da Saúde. O herdeiro do trono da Coroa britânica mostrou-se nos últimos tempos muito interessado na medicina não convencional.

Al Qaeda pode atacar centros financeiros na �sia, diz juiz francês

da Folha Online
A rede terrorista Al Qaeda pode estar planeando um ataque contra centros financeiros asiáticos para tentar minar a confiança dos investidores na região, afirmou um juiz antiterrorismo francês nesta quinta-feira. Em entrevista ao jornal "Financial Times", Jean-Louis Bruguiere afirmou que ataques em Tóquio, Singapura ou Sydney seriam simbolicamente importantes para a Al Qaeda. "Nós temos várias informações que nos levam a crer que países nesta região --principalmente o Japão-- podem se tornar alvos", afirmou Bruguiere. Ele não especificou qual seria a natureza das ameaças. O juiz disse ainda que muitos países asiáticos estão menos preparados para um eventual ataque que os Estados Unidos ou a Europa --que já foram alvos da Al Qaeda. Segurança
Autoridades americanas reforçaram a segurança depois dos atentados de 11 de setembro de 2001. Na Europa, a polícia está em alerta desde os atentados em Madri, em 2004, e em Londres, em 7 de julho último. "Nós estamos de certa forma negligenciando a capacidade ou desejo da Al Qaeda de desestabilizar o sul da �sia", afirmou Bruguiere. "Nós esquecemos que a Al Qaeda está sofisticando sua estratégia e quer atingir os centros econômicos e financeiros". Questionado de onde viria a próxima ameaça, o magistrado disse que há "um grande perigo" de mais ataques virem da região da região do Cáucaso, da �sia central, do Paquistão e do Afeganistão. "Não há consciência pública suficientes a respeito do risco terrorista", alertou Bruguiere. "Há muito a ser feito a respeito da sensibilidade do público em relação a essa ameaça". O juiz diz ainda que a Guerra no Iraque aumentou o risco de ataques. "O incontestável catalisador destes novos ataques é o Iraque", afirmou. "Desde 2003, nós assistimos a uma crescente propaganda e recrutamento da Al Qaeda, utilizando o conflito no Iraque para justificar a ampliação da 'jihad'".

Polícia londrina atirou mais de 30 segundos em Jean, diz testemunha

Será que ainda vamos saber a verdade sobre este assunto ?

da France Presse, em Londres
A polícia londrina atirou por mais de 30 segundos no jovem brasileiro Jean Charles de Menezes, que morreu aos 27 anos, ao ser executado com oito tiros no mês passado por policiais que o confundiram com um terrorista no metrô londrino de Stockwell, de acordo com o jornal britânico "The Guardian", publicado nesta sexta-feira. A informação é da jornalista independente Sue Thomason que estava no local quando o brasileiro foi morto, dentro do vagão de trem. "Os cinco primeiros tiros foram dados com espaço de uns três segundos cada um, depois teve um intervalo um pouco maior e, então os tiros ficaram regulares de novo", declarou a jornalista londrina, que prestou depoimento à Comissão de Queixas da Polícia (IPCC, na sigla em inglês). Segundo ela, a polícia atirou 11 vezes contra Menezes --que levou sete tiros na cabeça e um no ombro. Outros três tiros não atingiram o eletricista. A morte de Menezes ocorreu um dia após as tentativas de explosões em sistemas de transporte de Londres, que não causaram vítimas. Duas semanas antes (7 de julho último), ataques também realizados contra os sistemas de transporte mataram 52 pessoas, além dos quatro autores dos atentados. Contradições Policiais à paisana seguiram o brasileiro até um metrô da estação de Stockwell, onde ele foi morto pelos agentes britânicos. Segundo a versão da polícia, o jovem brasileiro fugiu, chegando inclusive a pular as catracas do metrô de Stockwell, desobedecendo as advertências dos agentes, que pediram para que ele parasse. Documentos da investigação que vazaram na imprensa londrina na semana passada diziam, entretanto, que o jovem "entrou tranqüilamente" no metrô e se sentou em um vagão, antes de ser morto por policiais. A comissão policial que realiza a investigação interna sobre os fatos deverá apresentar seus achados a este juiz em 23 de fevereiro de 2006, segundo ditou o tribunal na última terça-feira (23).

Viva Portugal

"Nas mais diversas câmaras do país há projectos imobiliários que só podem ter sido aprovados por corruptos ou atrasados mentais"
Paulo Morais, vice-presidente da Câmara do Porto, "Visão", 25-08-2005

Com esta afirmação pergunto:
Este senhor chegou agora á politica ou tem andado a dormir ?

21/08/2005

INEVIT�VEL

José Cardoso
09 Set 2004


Uma tecla apertada, como a quem não quer nada, num minuto de bobeira, qual a simples brincadeira, com a conversa esquentando, no monitor se passando, em frases que vão soltando, mais e mais se aprofundando,cumplicidade aumentando......
O assunto inesgotável, de maneira inexplicável, vai tornando inevitável, uma aproximação, de um se dar que traz tesão, nas mensagens repartidas, abertas, desinibidas, com um provocando o outro, num palavreado afoito, que demonstra em evidência, os dois sexos em ardência, querendo experimentar, o que estão a sussurrar......
O corpo passa a tremer, com a vontade de fazer, tudo que está escrito, sensualmente descrito, sobre as telas visualizadas, pelos olhos devoradas, como se fora real, esse estranho ritual, de gozar em abundância, se amando à distância, sem as bocas se tocando, ou os sexos se unificando......
Em masturbações pagãs, utilizam webcams, pra buscarem usufruir, do que estão a sentir, com os olhares vidrados, sobre os micros fixados, almejando conseguir, no orgasmo que está por vir, um mútuo e grande prazer, que os faça desfalecer......
Tendo as peles a queimar, com a luxuria a reinar, ainda é grande o desejar, então assumem de vez, que isso é insensatez, daí surge o encontro, pois estão pra lá do ponto, numa ardência incontrolável, por uma entrega palpável, mesmo pecando em ações, burlando as proibições, dos preceitos exigidos, por serem comprometidos, vão fazer do inaceitável, um momento interminável, pois se amarem é inevitável....

O tempo...

O tempo é muito lento para os que esperam,
muito rápido para os que tem medo,
muito longo para os que lamentam,
muito curto para os que festejam.
Mas , para os que amam,
o tempo é eternidade...

William Shakespeare

"O Amor Natural"

Carlos Drummond de Andrade

"Ao delicioso toque do clitóris
já tudo se transforma, num relâmpago.
Em pequenino ponto desse corpo,
a fonte, o fogo, o mel se concentraram.

Vai a penetração rompendo nuvens
e devassando sóis tão fulgurantes
que nunca a vista humana os suportara,
mas, varado de luz, o coito segue.

E prossegue e se espraia de tal sorte
que, além de nós, além da própria vida,
como ativa abstração que se faz carne,
a idéia de gozar está gozando."

20/08/2005

Assessora de imprensa com salário idêntico ao do ministro das Finanças

Como se diz no Alentejo "chega-lhe baganha" !

Segundo o despacho de nomeação relativo à assessora de imprensa do ministro, a jornalista Fernanda Pargana, a remuneração mensal que lhe será atribuída ascende a 4500 euros, "tendo por base 14 meses e estando sujeitos a todos os descontos legais", ou seja 4500 euros brutos. Valor idêntico é o do salário-base do ministro Teixeira dos Santos, que, segundo a revista "Visão", ao deixar a Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) viu ser reduzida a sua remuneração mensal, que ascendia a 16 mil euros e terá baixado para cerca de 4500 euros.

Técnico e Minho fixam propina máxima

Força ! não se acanhem a "esfolar" os pais dos estudantes ! Quantos são filhos de operarios, que ganhem miserias, pais desempregados, etc.
Mas estas universidades são as mesmas que pagam a professores que nem lá poem os pés, porque são ao mesmo tempo consultores em empresas publicas e privadas, etc.

"Instituto Superior Técnico (IST) e a Universidade do Minho fixaram o valor máximo (900 euros) para propina do ano lectivo de 2005/2006, decisões que foram contestadas pelos alunos. No Técnico, os estudantes tinham apresentado uma proposta intermédia (693,84 euros) e exigem agora uma reunião com o ministro do Ensino Superior para rever a Lei de Financiamento. Decisão idêntica já tinha sido tomada pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa."

O enigma do poder sem responsabilidade nas doze economias do euro

A ler com atençao

Por:
Paul De Grauwe*

A solução é um governo europeu com responsabilidades políticas e um parlamento com poderes legislativos. O contraste entre a gestão macroeconómica aplicada nos EUA e a adoptada na zona euro nos últimos cinco anos não podia ser maior. Com efeito, a actuação do Banco Central Europeu (BCE) tem-se pautado pela ponderação e cautela na manipulação das taxas de juro – que não sofreram alterações ao longo de quase dois anos –, por oposição à postura da Reserva Federal norte-americana, cujas decisões denotam uma elevada dinâmica. O panorama é semelhante no que concerne aos défices orçamentais agregados da zona euro, que se têm mantido inalterados desde 2001, ano em que a recessão se instalou. Os EUA, ao invés, transitaram de uma situação de excedente para um défice superior a 5% do PIB.A pergunta que se coloca é – qual a origem destas diferenças? Uma passa, forçosamente, pela diversidade da zona euro, cujos elementos ostentam condições económicas extremamente diversas. Ora, isto dificulta a tarefa das autoridades da zona euro quando se trata de obter consensos para as políticas monetárias e orçamentais, bem como para actuar rapidamente no caso de mudanças no panorama económico. Todavia, a explicação não pode ficar por aqui. O poder das ideias é, também ele, um aspecto fundamental.Nas palavras de John Maynard Keynes: “Regra geral, os pragmáticos são escravos de um qualquer defunto economista�. Na verdade, os pragmáticos de Frankfurt tornaram-se escravos de uma teoria que nos diz que a origem dos ciclos económicos está nos choques na área tecnológica – choques de produtividade – e na constante mutação das preferências. Neste contexto, o BCE pouco pode fazer. Se tentar “afinar� a economia, ver-se-á a braços com mais inflação, logo, o melhor é estabilizar os níveis dos preços. Ao fazê-lo, não só irá minimizar os efeitos dos choques enunciados como contribuirá com a melhor solução ao alcance de um banco central no que toca à promoção do crescimento. Tudo o mais compete aos governos resolver – se pretendem mais crescimento, que introduzam reformas estruturais. Nesta óptica, é perfeitamente possível abdicar de uma política orçamental que tenha por meta estabilizar a economia. Já para os pragmáticos de Bruxelas, o melhor que os governos podem fazer é batalhar por orçamentos equilibrados.No caso dos pragmáticos de Washington, a influência a que estão expostos releva de ideias totalmente distintas. Mais concretamente, encontram-se enraizadas no pensamento keynesiano. Nesta perspectiva, além dos choques de produtividade, existem ainda os choques da procura. Ou seja, são os “espíritos animais� – ciclos de optimismo e pessimismo – que vão capturar tanto os consumidores como os investidores. Estes ciclos têm intrínseco um forte elemento de profecia que se irá cumprir. Quando impera o pessimismo, as partes citadas reduzem a despesa, o que leva à diminuição do rendimento e da produção, validando o seu pessimismo. Quando o optimismo fala mais alto, as mesmas partes aumentam a despesa, contribuindo para o crescimento da produção e do rendimento, legitimando o seu optimismo.À luz da lógica keynesiana, a responsabilidade da banca central vai além da simples estabilização dos preços. Há movimentos da procura que não podem ser estabilizados visando somente a taxa de inflação e, segundo a mesma teoria, cabe ao governo contrariar essas cambiantes nas preferências dos consumidores e dos investidores mediante a manipulação do orçamento, mesmo que este ultrapasse os míticos 3%, tão diabolizados pelos políticos europeus.Todavia, a teoria que hoje rege os decisores da Europa é a que, na prática, prevalece – pelo menos no mundo académico. E, apesar dos seus diversos epítetos, chamar-lhe-ei aqui “nova teoria clássica�. De facto, é intrigante que as autoridades dos EUA desprezem uma teoria desenvolvida por economistas norte-americanos, quando a Europa a encara com a maior seriedade. Também é um enigma a razão por que o “keynesianismo�, tão desacreditado no seio da comunidade académica, continuou a ditar as decisões das autoridades norte-americanas nos últimos dez anos, para mais quando apresenta resultados.Em todo o caso, ainda é cedo para dizer qual das teorias será capaz de garantir o crescimento e a estabilidade pretendidos. Mas em vez de analisar ambas as hipóteses, prefiro concentrar-me na forma como a “nova teoria clássica� tem sido usada para legitimar o governo da zona euro. Tomemos as políticas monetárias como exemplo. O BCE decidiu unilateralmente demitir-se de qualquer responsabilidade ao nível do desemprego, relegando-a para os governos nacionais. E fê-lo escudando-se na “nova teoria clássica�, que diz ao banco central para ignorar a classe política e focalizar-se na estabilidade dos preços. Segundo a mesma, não há melhor estrutura de governo do que aquela que isola o BCE desses mesmos políticos, colocando-o numa “torre de marfim�.No entanto, ao remeter essa responsabilidade para os governos nacionais, o BCE cria, no fundo, um problema político. Se os políticos nacionais tiverem de assumir, sozinhos, a responsabilidade pelo desemprego, se forem exonerados das suas funções, então, parece-me natural que se socorram de todos os instrumentos ao seu alcance – designadamente os monetários – para combater este problema.No que respeita às políticas orçamentais na zona euro, o cenário pouco difere. Quando a Comissão Europeia (CE) desencadeia um procedimento em nome de uma teoria que glorifica orçamentos equilibrados e visa forçar os governos nacionais a reduzir a despesa e/ou aumentar os impostos, na prática, demite-se de toda e qualquer responsabilidade pelas suas decisões, imputando-a aos governos em causa. Todavia, quando estes acatam o procedimento da CE, reduzindo a despesa e aumentado os impostos, correm o risco de perder a preferência do eleitorado nas eleições seguintes. A CE, por seu turno, não enfrenta qualquer tipo de escrutínio pelos seus actos.Posto isto, pode dizer-se que a legitimação da estrutura de governo da zona euro pela “nova teoria clássica� apenas mascara as respectivas fraquezas, que têm única e exclusivamente a ver com o facto de o seu governo ter sido entregue a instituições europeias destituídas de responsabilidade política, logo, ilibadas das consequências das suas decisões. Exactamente o oposto do que acontece com os governos nacionais, que não só perderam os seus instrumentos macroeconómicos como têm de justificar perante os eleitores todas as falhas da gestão macroeconómica à escala europeia.A má qualidade deste governo tornar-se-á, a breve trecho, insustentável. Assim, resta somente uma solução para este enigma – pelo menos para aqueles que, como eu, querem preservar a união monetária. Isto é, a criação de instituições, como um governo europeu com responsabilidades políticas e um parlamento com poderes legislativos, capazes de desenvolver políticas macroeconómicas e de se responsabilizar pelas suas decisões e pelas tomadas pela entidade independente que é o BCE. Pois bem, tudo isto requer uma forte união política. No entanto, é forçoso reconhecer que, por ora, o sentimento que vigora na Europa não se compadece com esta solução.*Professor de Economia Internacional na Universidade de Lovaina, Bélgica.

Exclusivo DE/Financial Times
Tradução Ana Pina

A corda na garganta

Bom artigo no Diario Economico
por: Pedro Marques Pereira

Portugal tem uma irreprimível paixão por automóveis. Com a ajuda dos ‘leasings’, ALDs, ‘rentings’ e outros sinónimos do compre agora e pague depois, o parque automóvel nacional dá quilómetros de avanço ao de muitos dos países mais ricos da Europa. O próprio Governo, nos planos contabilísticos que envia para Bruxelas, não resiste a dizer aos parceiros europeus que, enquanto as suas economias vão crescer à base dos serviços, a nossa vai acelerar num descapotável, novinho em folha, que a Volkswagen há um dia de produzir em Palmela. O ‘cluster’ automóvel tem muito mais pinta do que as roupas e os sapatos – ou, para ser mais exacto, o têxtil e o calçado. Terá mais futuro?As notícias que vão chegando mostram que nem por isso. Os grandes construtores europeus e norte-americanos estão em crise, ameaçados pelos rivais coreanos, japoneses e sim, também os chineses já começam a bater à porta da fortaleza Europa. As fábricas de componentes que se instalaram à sombra da Autoeuropa, também elas multinacionais que vivem das encomendas dos grandes construtores ocidentais, levam por tabela.Na edição de hoje fala-se do possível encerramento da Delphi, que tem seis fábricas e emprega cinco mil trabalhadores em Portugal. Este é apenas mais um exemplo de uma lista já longa de empresas que, supostamente, iriam constituir o cerne do nosso dinâmico ‘cluster’ automóvel e que, paulatinamente, vão reduzindo a produção, o número de trabalhadores, e o tempo de vida até ao fecho de portas. Yazaki Saltano, Lear e Visteon são nomes que se tornaram mais conhecidos em Portugal com o agudizar da crise no sector.Na escala dos custos e do valor, Portugal está a meio caminho entre o primeiro e o terceiro mundo. Neste inóspito limbo, o único modelo de negócio possível é ir agarrando as indústrias que os mais ricos vão deixando cair, com destino traçado para os países eternamente em vias de desenvolvimento. Podemos perfeitamente aguentar-nos por aqui, saltando alegremente de ‘cluster’ em ‘cluster’, com o inconveniente de, a cada 15 ou 20 anos, nos encontrarmos em becos semelhantes áquele de onde agora tentamos desesperadamente sair.Com sorte, poderemos competir por mais um modelo da Volkswagen, talvez ainda outro da Opel. Tudo o mais é pura ilusão. Dentro de 10 anos, o ‘cluster’ automóvel estará com a corda na garganta. A mesma corda que hoje sufoca os têxteis e o calçado.

pmpereira@economicasgps.com

Maos Dadas

Não serei o poeta de um mundo caduco.
Também não cantarei o mundo futuro.
Estou preso à vida e olho meus companheiros.
Estão taciturnos mas nutrem grandes esperanças.
Entre eles, considero a enorme realidade.
O presente é tão grande, não nos afastemos.
Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas.

Drummond

americanices



Penso que nao há comentarios a fazer !

Bom blog


Visitem-no que é bastante interessante.

Os animais são nossos inimigos!

Gostei deste texto do nosso companheiro "O bode expiatório"

Amigos, eu sei que esta declaração poderá não ser muito consensual, entre todos vós. Mas oiçam-me, oiçam o vosso mestre. Ele sabe destas coisas. A vossa lição de hoje, a caminho da maldade absoluta é: ODEIEM OS ANIMAIS. Eles não são nossos amigos, como se diz por aí, antes pelo contrário.
O cão é o melhor amigo do homem? Antes pelo contrário meus amigos! Essa afirmação é extremamente falaciosa. Reparem, os cães mordem as pessoas, cagam nas ruas, fazem cenas de sexo no meio da rua (por vezes homossexual), mijam em cima dos carros, são portadores de pulgas e... acho importante referir isto outra vez, mordem-nos! Isto é algo que o melhor amigo de alguém faça? Exprimentem chegar ao pé do vosso melhor amigo(ou amiga) e mijarem-lhe em cima ou começarem a cheirar-lhe o cu e tentar fazer sexo com ele(a) no meio da rua. E depois esperem pela reacção dessa pessoa. Os amigos não fazem essas coisas uns aos outros. Está errado, é contra a moral e os bons costumes.
E para aqueles que viram o Planeta dos macacos. Já pensaram que isso poderia mesmo acontecer na realidade? E quem diz com macacos diz com cães, ou gatos, ou lesmas, ou formigas, ou pombos... Basta uma destas raças se organizar, pela calada, secretamente, enquanto nós estamos preocupados em salvar-lhes a vida, em dar-lhes um lar e tratá-los bem. E eles CAIEM-NOS em cima que nem uns selvagens!! Oiçam o vosso instinto, somos homens!! E somos seres superiores! Não somos como esses animais selvagens...
Imaginem que os animais ganham inteligência? E descobrem que nós os usámos como alimento desde sempre, mesmo quando descobrimos que podiamos sobreviver só com vegetais. Imaginem a vingança por todos os séculos de mal-tratos, escravatura e caça por prazer que nós lhes inflingimos. A revolta dos animais, poderia até representar uma ameaça à sobrevivência da nossa própria espécie.
É o nosso futuro que está em jogo, em breve poderemos ter os cães a roubarem-nos os nossos empregos. Quem sabe até formigas a violentar as nossas filhas! Ou até caracois a roubarem-nos as medalhas de ouro nos jogos olimpicos!! É isto que vocês querem para a nossa nobre raça?
Pois EU NÃO!!
E por isso.. venho aqui apelar ao fim de todas essas bestas selvagens. Jovens amigos e leitores do Bode Expiatório. Os animais são um perigo para a nossa civilização. Se os deixarmos à solta por mais tempo e entregues a si próprios, num curto espaço de tempo eles invadirão as nossas ruas, as nossas casas, enfim, as nossas vidas!
Abaixo os direitos dos animais. Matem-os a todos. Não precisamos deles para nada... se os exterminarmos a todos, só para eliminar qualquer hipótese de rebelião deles contra nós, podemos sempre comer os vegetais. Esses sim, seguros para viverem comnosco, alguém já viu, por exemplo, um Tomate a morder um homem?
O Bode Expiatório apela pois, ao genocídio de todos os animais e ao consumo de vegetais posteriormente. A sobrevivência da raça humana pode depender disso.

Férias judiciais

Apesar dos protestos, o Governo vai reduzir as férias judiciais para um mês. Agora vamos esperar pelas repercussões desta medida, na justiça em geral...é que tirar previlégios, e ainda por cima a juizes....

19/08/2005

Mensalao

" A MINHA CASA NÃO É EM BRASILIA, EU NÃO SOU DEPUTADO

MAS RECEBO MENSALAO ...

MINHA MULHER SÓ ME D� UMA VEZ POR MÊS."

Chefe da Scotland Yard tentou travar inquérito à morte de Menezes

Sem querer parecer desprovido de sentimentos, eu pergunto ,depois de o Menezes ter sido intimado por varias vezes a parar por forças policiais armadas! porque fugiu ?
"Sir Ian Blair, chefe da Scotland Yard, terá tentado impedir um inquérito independente sobre as circunstâncias da morte de Jean Charles de Menezes, o brasileiro que foi confundido com um bombista-suicida e que a polícia britânica abateu a tiro no passado dia 22 de Julho, segundo noticiou ontem o diário "The Guardian"."

PJ descobre esquema de corrupção com agências funerárias e Hospital de Portimão

Esta noticia parece-me bastante interessante. Porque ouço e todos os outros ouvem - nos proprios hospitais - que as agencias funerárias tem, inclusivamente, escalas montadas de serviço aos hospitais. Estão concertadas as agencias e que dão bonus aos empregados do proprio hospital que os avisa dos falecimentos. Eu ouvi e por mais do que uma vez esta conversa dentro do proprio hospital, quando la me desloquei por esse motivo. E tinha logo "á minha espera" um funcionário de uma agencia funerária para me ajudar "naquele momento".

"Dois proprietários de agência funerárias de Portimão e um funcionário do Hospital do Barlavento Algarvio, na mesma cidade, foram ontem detidos pela Polícia Judiciária, por suspeitas de corrupção e falsificação de documentos. A operação deverá ainda continuar durante o dia de hoje, prevendo-se que sejam detidos e constituídos arguidos outros suspeitos."

11/08/2005

Cosmopolitan Metropolis Cologne

The cathedral spires tower over Germany's oldest city and its innumerable cultural and historical treasures, world-famous museums and active art scene. Whether street music on the Hohe Strasse or galas in the modern opera house, whether pavement painting on the cathedral concourse or old masters in the Wallraf Richartz Museum, whether the annual music festival along the inner ring road or carnival in the entire city - in Cologne all this becomes synthesized into a vivacious work of art - in a cosmopolitan metropolis boasting more than a million inhabitants which, despite its size, has never lost its neighbourly character.

Copos de Prova Schott Zwiesel

A história desta marca começa em 1872 quando Antonn Muller, oriundo de Zweissel, cria a fábrica de Annathal para produzir vidro em chapa.Alguns anos após ter iniciado a actividade, compra uma patente e começa a produzir vidro antigo.A fábrica evoluiu até à Grande Guerra, período este que levou à suspensão total da fábrica.No período entre as guerras, associa-se à Jenaer Glaswerk Schott & Gen, vindo esta ao longo dos tempos a assumir o controlo da fábrica.Durante a 2ª Grande Guerra a fábrica é perdida, sendo construída outra em 1952 em Mainz, com o nome Schott, o que implica a deslocação de muitos mestres do vidro e respectivas famílias para Zweissel.A produção mecanizada de vidros e cristais tem início em 1961 e, em 1962 inicia-se a produção do modelo de cálices “Neckar� que em 1985 entra para o livro de recordes Guiness, após ter produzido 300 000 000 unidades, como o modelo de cálices mais vendidos do mundo, sendo ainda hoje produzido.A fábrica em Zweissel assume, em 1971, o nome de Schott Zweissel Glaswerke AG, ficando a produzir e comercializar todos os vidros domésticos.Já em 1991 a Schott Zweissel, apoiada pelo laboratório do grupo Schott, desenvolve um tipo de vidro ecológico sem óxidos de chumbo com o brilho, som e peso específico idênticas ao cristal de chumbo.Na Feira do Ambiente de Frankfurt, em 1990, são lançadas as linhas Millennium e Diva.

10/08/2005

A indústria dos incêndios

A evidência salta aos olhos: o país está a arder porque alguém quer que ele arda. Ou melhor, porque muita gente quer que ele arda. Há uma verdadeira indústria dos incêndios em Portugal. Há muita gente a beneficiar, directa ou indirectamente, da terra queimada.
Oficialmente, continua a correr a versão de que não há motivações económicas para a maioria dos incêndios. Oficialmente continua a ser dito que as ocorrências se devem a negligência ou ao simples prazer de ver o fogo. A maioria dos incendiários seriam pessoas mentalmente diminuídas. Mas a tragédia não acontece por acaso. Vejamos:
1 - Porque é que o combate aéreo aos incêndios em Portugal é TOTALMENTE concessionado a empresas privadas, ao contrário do que acontece noutros países europeus da orla mediterrânica? Porque é que os testemunhos populares sobre o início de incêndios em várias frentes imediatamente após a passagem de aeronaves continuam sem investigação após tantos anos de ocorrências? Porque é que o Estado tem 700 milhões de euros para comprar dois submarinos e não tem metade dessa verba para comprar uma dúzia de aviões Cannadair? Porque é que há pilotos da Força Aérea formados para combater incêndios e que passam o Verão desocupados nos quartéis? Porque é que as Forças Armadas encomendaram novos helicópteros sem estarem adaptados ao combate a incêndios? Pode o país dar-se a esse luxo?
2 - A maior parte da madeira usada pelas celuloses para produzir pasta de papel pode ser utilizada após a passagem do fogo sem grandes perdas de qualidade. No entanto, os madeireiros pagam um terço do valor aos produtores florestais. Quem ganha com o negócio? Há poucas semanas foi detido mais um madeireiro intermediário na Zona Centro, por suspeita de fogo posto. Estranhamente, as autoridades continuam a dizer que não há motivações económicas nos incêndios...
3 - Se as autoridades não conhecem casos, muitos jornalistas deste país, sobretudo os que se especializaram na área do ambiente, podem indicar terrenos onde se registaram incêndios há poucos anos e que já estão urbanizados ou em vias de o ser, contra o que diz a lei.
4 - À redacção da SIC e de outros órgãos de informação chegaram cartas e telefonemas anónimos do seguinte teor: "enquanto houver reservas de caça associativa e turística em Portugal, o país vai continuar a arder". Uma clara vingança de quem não quer pagar para caçar nestes espaços e pretende o regresso ao regime livre.
5 - Infelizmente, no Norte e Centro do país ainda continua a haver incêndios provocados para que nas primeiras chuvas os rebentos da vegetação sejam mais tenros e atractivos para os rebanhos. Os comandantes de bombeiros destas zonas conhecem bem esta realidade. Há cerca de um ano e meio, o então ministro da Agricultura quis fazer um acordo com as direcções das três televisões generalistas em Portugal, no sentido de ser evitada a transmissão de muitas imagens de incêndios durante o Verão. O argumento era que, quanto mais fogo viam no ecrã, mais os incendiários se sentiam motivados a praticar o crime... Participei nessa reunião. Claro que o acordo não foi aceite, mas pessoalmente senti-me indignado. Como era possível que houvesse tantos cidadãos deste país a perder o rendimento da floresta - e até as habitações - e o poder político estivesse preocupado apenas com um aspecto perfeitamente marginal? Estranhamente, voltamos a ser confrontados com sugestões de responsáveis da administração pública no sentido de se evitar a exibição de imagens de todos os incêndios que assolam o país. Há uma indústria dos incêndios em Portugal, cujos agentes não obedecem a uma organização comum mas têm o mesmo objectivo - destruir floresta porque beneficiam com este tipo de crime.
Estranhamente, o Estado não faz o que poderia e deveria fazer:
1 - Assumir directamente o combate aéreo aos incêndios o mais rapidamente possível. Comprar os meios, suspendendo, se necessário, outros contratos de aquisição de equipamento militar.
2 - Distribuir as forças militares pela floresta, durante todo o Verão, em acções de vigilância permanente. (Pelo contrário, o que tem acontecido são acções pontuais de vigilância e combate às chamas).
3 - Alterar a moldura penal dos crimes de fogo posto, agravando substancialmente as penas, e investigar e punir efectivamente os infractores
4 - Proibir rigorosamente todas as construções em zona ardida durante os anos previstos na lei. 5 - Incentivar a limpeza de matas, promovendo o valor dos resíduos, mato e lenha, criando centrais térmicas adaptadas ao uso deste tipo de combustível.
6 - E, é claro, continuar a apoiar as corporações de bombeiros por todos os meios. Com uma noção clara das causas da tragédia e com medidas simples mas eficazes, será possível acreditar que dentro de 20 anos a paisagem portuguesa ainda não será igual à do Norte de �frica. Se tudo continuar como está, as semelhanças físicas com Marrocos serão inevitáveis a breve prazo.
José Gomes Ferreira

07/08/2005

Animação muito bem feita

é obrigatório visitar este site.

06/08/2005

Vou em Mim ... FERNANDO PESSOA

Vou em mim como entre bosques
Vou-me fazendo paisagem
Para me desconhecer.
Nos meus sonhos sinto aragem,
Nos meus desejos descer

Passeio entre arvoredo
Nos meandros de quem sinto
Quando sinto sem sentir......
Vaga clareira de instinto
Pinheiral todo a subir....

Sorriso que no regato
Através dos ramos curvos
O sol , espreitando, achou.
Fluir de água, com tons turvos,
Onde uma pedra adensou.

Grande alegria das mágoas
Quando o declive da encosta
Apressa o passo ou querer...
De que é que a minha alma gosta
Ser que eu tenho de saber.

Muita curva, muita coisa
Todas com gentes de fora
Na alma que sinto assim.
Que paisagem, quem se ignora!
Meu Deus, que é feito de mim?

O amor

" ... Fechei os olhos
para não te ver
e a minha boca para
não dizer...
E dos meus
olhos fechados
desceram lágrimas
que não enxuguei
e da minha boca fechada
nasceram sussurros
e palavras que te dediquei...
O amor é quando a gente
mora um no outro... "

*Mario Quintana*

Um crime na Ota

Miguel Sousa Tavares
Luís Campos e Cunha foi a primeira vítima a tombar em virtude desses crimes m preparação que se chamam aeroporto da Ota e TGV.Não se pode pedir a lguém que vem do mundo civil, sem nenhum passado político e com um currículo profissional e académico prestigiado que arrisque o seu nome e a sua credibilidade em defesa das políticas financeiras impopulares do Governo e que, depois, fique calado a ver os outros a anunciarem a festa e a deitarem os foguetes. Não se pode esperar que um ministro das Finanças dê a cara pela subida do IVA e do IRS, pelo aumento contínuo dos combustíveis e pelo congelamento de salários e reformas, que defenda em Bruxelas a seriedade da política de combate ao défice do Estado, e que, a seguir, assista em silêncio ao anúncio de uma desbragada política de despesas públicas à medida dos interesses dos caciques eleitorais do PS, da sua clientela e dos seus financiadores.O afastamento do ministro das Finanças e a sua substituição por um homem do aparelho socialista é mais do que um momento de descredibilização deste Governo, de qualquer Governo. É pior e mais fundo:é um momento de descrença, quase definitiva, na simples viabilidade deste país. É o momento em que nos foi dito, para quem ainda alimentasse ilusões, que não há políticas nacionais nem patrióticas, não há respeito do Estado pelos contribuintes e pelos portugueses que querem trabalhar, criar riqueza e viver fora da mama dos dinheiros públicos; há, simplesmente, um conúbio indecoroso entre os dependentes do partido e os dependentes do Estado.Quando oiço o actual ministro das Obras Públicas -um dos vencedores deste sujo episódio - abrir a boca e anunciar em tom displicente os milhões que se prepara para gastar, como se o dinheiro fosse dele, dá-me vontade de me transformar em "off-shore", de desaparecer no cadastro fiscal que eles querem agora tornar devassado, de mudar de país, de regras e de gente.
Há anos que vimos assistindo, num crescendo de expectativas e de perplexidade, ao anunciar desses projectos megalómanos que são o TGV e o aeroporto da Ota. O mesmo país que, paulatinamente e desprezando os avisos avulsos de quem se informou, foi desmantelando as linhas férreas e o futuro do transporte ferroviário, os mesmos socialistas que, anos atrás, gastaram120 milhões de contos no projecto falhado dos comboios pendulares, dão-nos agora como solução mágica um mapa de Portugal rasgado de TGV de norte a sul. Mas a prova de que ninguém estudou seriamente o assunto, de que ninguém sabe ao certo que necessidades serão respondidas pelo TGV, é o facto de que, a cada Governo, a cada ministro que muda, muda igualmente o mapa, o número de linhas e as explicações fornecidas. E, enquanto o único percurso que é economicamente incontestável -Lisboa-Porto - continua pendente de uma solução global, propõe-nos que concordemos com a urgência de ligar Aveiro a Salamanca ou Faro a Huelva por TGV (quantos passageiros diários haverá em média para irem de Faro a Huelva- três, cinco, sete mais o maquinista?).Quanto ao aeroporto da Ota, eufemisticamente baptizado de Novo Aeroporto Internacional de Lisboa, trata-se de um autêntico crime de delapidação de património público, um assalto e um insulto aos pagadores de impostos.Conforme já foi suficientemente explicado e suficientemente entendido por quem esteja de boa-fé, a Ota é inútil, desnecessário e prejudicial aos utentes do aeroporto de Lisboa. E, como o embuste já estava a ficar demasiadamente exposto e desmascarado, o Governo Sócrates tratou de o anunciar rapidamente e em definitivo, da forma lapidar explicada pelo ministro das Obras Públicas: está tomada a decisão política, agora vamos realizar os estudos.Mas tudo aquilo que importa saber já se sabe e resulta de simples senso comum:- basta olhar para o céu e comparar com outros aeroportos para perceber que a Portela não está saturada, nem se vê quando o venha a estar, tanto mais que o futuro passa não por mais aviões, mas por maiores aviões;- em complemento à Portela, existe o Montijo e, ao lado dela, existe uma outra pista, já construída, perfeitamente operacional e que é uma extensão natural das pistas da Portela, que é o aeroporto militar de Alverca - para onde podem ser desviadas todas as "low cost", que não querem pagar as taxas
da Portela e menos ainda quererão pagar as da Ota;- porque a Portela não está saturada, aí têm sido gastos rios de dinheiro nos últimos anos e, mesmo agora, anuncia-se, com o maior dos desplantes, que serão investidos mais meio bilião de euros, a título de "assistência a um doente terminal", enquanto a Ota não é feita;- os "prejuízos ambientais", decorrentes do ruído que, segundo o ministro Mário Lino, afectam a Portela são uma completa demagogia, já que pressupõem não prejuízos actuais, mas sim futuros e resultantes de se permitir a urbanização na zona de protecção do aeroporto;- a deslocação do aeroporto de Lisboa para cerca de 40 quilómetros de distância retirará à cidade uma vantagem comercial decisiva e acrescentará despesas, consumo de combustíveis, problemas de trânsito na A1 e perda de tempo à esmagadora maioria dos utentes do aeroporto, com o correspondente enriquecimento dos especuladores de terrenos na zona da Ota, empreiteiros de obras públicas e a muito especial confraria dos taxistas do aeroporto. O negócio do aeroporto é tão obviamente escandaloso que não se percebe que os candidatos à Câmara de Lisboa não façam disso a sua bandeira
de combate eleitoral e que, à excepção de Carmona Rodrigues, ainda nem sequer se tenham manifestado contra. Carrilho já se sabe que não pode, sob pena de enfrentar o aparelho socialista e os interesses a ele associados, mas os outros têm obrigação de se manifestarem forte e feio contra esta coisa impensável de uma capital se ver roubada do seu aeroporto para facilitar negócios particulares outorgados pelo Estado.
A Ota e o TGV, que fizeram cair o ministro Campos e Cunha, são um exemplo eloquente daquilo que ele denunciou como os investimentos públicos sem os quais o país fica melhor. Como o Alqueva, à beira de se transformar, como eu sempre previ, num lago para regadio de campos de golfe e urbanizações turísticas, ou os pendulares do ex-ministro João Cravinho, ou os estádios do Euro, esse "desígnio nacional", como lhe chamou Jorge Sampaio, e tão entusiasticamente defendido pelo então ministro José Sócrates. Os piedosos ou os muito bem intencionados dirão que é lamentável que não se aprenda com os erros do passado. Eu, por mim, confesso que já não consigo acreditar nas boas intenções e nos erros de boa-fé. Foi dito, escrito e gritado, que, dos
dez estádios do Euro, não mais de três ou quatro teriam ocupação ou justificação futura. Não quiseram ouvir, chamaram-nos "velhos do Restelo"em luta contra o "progresso". Agora, os mesmos que levaram avante tal "desígnio nacional", olham para os estádios de Braga, Bessa, Aveiro, Coimbra, Leiria e Faro, transformados em desertos de betão e num encargo camarário insustentável, e propõem-nos um TGV de Faro para Huelva e um inútil aeroporto para servir pior os seus utilizadores, e querem que acreditemos que é tudo a bem da nação?
Não, já não dá para acreditar. O pior que vocês imaginam é mesmo aquilo que vêem. Este país não tem saída. Tudo se faz e se repete impunemente, com cada um a tratar de si e dos seus interesses, a defender o seu lobby ou a sua corporação, o seu direito a 60 dias de férias, a reformar-se aos 50 anos ou a sacar do Estado consultorias de milhares de contos ou empreitadas de milhões. E os idiotas que paguem cada vez mais impostos para sustentar tudo isto.
Chega, é demais!

03/08/2005

�ndia fabrica primeiro micro de baixo custo

Boas noticias, espero eu.


SÃO PAULO – A �ndia anunciou hoje que está colocando no mercado o primeiro PC barato. A máquina é fabricada pela HCL Infosystems e chega ao varejo por 225 dólares.
O micro contém recursos básicos para usuários iniciantes. A máquina já vem com monitor e equipada com chip de 1 GHz, memória de 128 MB e disco rígido de 40 GB.
A máquina de baixo custo foi apresentada hoje na cidade de Madras, no Estado de Tamil Nadu. O ministro de Comunicações e Tecnologia da Informação, Dayanidhi Maran, disse que o micro econômico vai aumentar a penetração do PC e da internet naquele país.
Atualmente, a �ndia tem uma base de 15 milhões de PC e 5 milhões de usuários de internet. O governo local espera chegar em 2010 com 75 milhões de micros e 45 milhões de internautas.
Edileuza Soares, do Plantão IN

Keith Haring


um pintor, cujo trabalho foi muito criticado e muito apludido. Controverso na pintura e na linguagem. Mas... um grande pintor !

From Wikipedia, the free encyclopedia.
Keith Haring (May 4, 1958 - February 16, 1990) was a pre-eminent artist and social activist born in Kutztown, Pennsylvania, whose work responded to the New York street culture of the 1980s.
Born in Pennsylvania, he began as a pop artist. He set out to reach the widest possible audience with his early drawings in the subways (see public art) and quickly gained recognition in the art world. Despite his early death of AIDS in 1990 at the age of 31, Haring's imagery has become a universally recognized visual language of the 20th century. The Keith Haring Foundation, established in 1989, continues Keith's legacy of giving to children's organizations.