12/04/2008

O desmascaramento final da versão oficial do 11/Set .

25 contradições intoleráveis
 
Apreciação do livro de David Ray Griffin [1] por Elizabeth Woodworth [*] Finalmente apareceu um livro sobre o 11/Set que os políticos e os jornalistas podem discutir abertamente sem medo de serem rotulados de "teóricos da conspiração".
"Contradições do 11/Set" não propõe nenhuma teoria. Apenas apresenta 25 espantosas contradições internas que vão assombrar a versão pública deste acontecimento sem paralelo em toda a história.
Até agora, as persistentes e perturbadoras interrogações sobre o dia que mudou o mundo têm confundido e afastado jornalistas e políticos, porque:
1- As questões técnicas relativas ao colapso das torres, ao fracasso dos militares em interceptar os voos e aos relativamente menores danos no Pentágono têm sido consideradas demasiado complexas para serem analisadas pelos meios de comunicação.
No entanto, o recente livro de Griffin não exige ao leitor qualquer especialização técnica, porque cada capítulo contempla uma única contradição interna presente na versão pública. "Se fulano diz 'que sim' e sicrano diz 'que não', toda a gente percebe que há qualquer coisa de errado, porque as duas afirmações não podem ser ambas verdadeiras".
2- Muitos dos que puseram em dúvida a versão oficial avançaram com teorias alternativas que foram rejeitadas como "teorias da conspiração" por uma imprensa que compreensivelmente tem em alto apreço a sua credibilidade.
No entanto, este livro não propõe quaisquer teorias alternativas para explicar as contradições no seio da versão pública. Limita-se a apresentar as contradições flagrantes que nunca foram investigadas nem pelo Congresso nem pelos meios de comunicação, e a pedir aos membros dessas instituições que encarem a realidade dos factos e se encarreguem duma investigação realmente independente.
3- A questão do 11/Set já tem seis anos, os jornalistas são gente atarefada e o mundo continuou a girar.
Embora já se tenham passado seis anos, esta questão está longe de estar encerrada, e as suas cinzas ainda estão mornas. "A história aceite sobre o 11/Set tem sido utilizada para aumentar os gastos militares, para justificar guerras, para restringir as liberdades civis, e para louvar o ramo executivo do governo". Contudo, assinalo eu, a versão pública tem vindo a ser questionada em fóruns estrangeiros (Parlamento japonês, 10/Janeiro/2008, e Parlamento Europeu em Bruxelas, em 26 de Fevereiro de 2008). Os próprios comissários do 11/Set lançaram dúvidas sobre a credibilidade do Relatório da Comissão no seu artigo do New York Times de 02/Janeiro/2008, "Stonewalled by the CIA." (Obstrução da CIA).
(Ref. http://wwwnytimes.com/2008/01/02/opinion/02kean.html )
 
Passemos agora às contradições. Mas primeiro citemos o Professor Griffin:
 
"Na filosofia da ciência, há dois critérios básicos para distinguir as boas teorias das más teorias. Em primeiro lugar, uma teoria não pode ser inconsistente com qualquer dos factos relevantes. Em segundo lugar, tem que ser consistente em si mesma, sem quaisquer contradições internas. Se uma teoria contém uma contradição interna, é uma teoria inaceitável".
Inaceitável, por exemplo, é a seguinte contradição interna, extraída dos sumários dos capítulos que são fornecidos no final do livro, de grande valor para os jornalistas de investigação e membros do Congresso interessados:
"No que se refere à identificação do avião detectado sobre a Casa Branca na altura do ataque ao Pentágono: O desmentido das forças armadas de que era um avião militar é contrariado pela sequência da CNN sobre o voo do avião, que mostrou, conforme funcionários militares confirmaram, que se tratava de um E-4B da Força Aérea".
 
[Nota da comentadora: "O E-4B funciona como Centro de Operações dos Aerotransportes Nacionais para o presidente, secretário da defesa e chefes do estado-maior". Citação duma folha informativa da Força Aérea dos EUA em http://www.af.mil/factsheets/factsheet.asp?fsID=99 ]
 
No seu livro The New Pearl Harbor , de 2004, Griffin já tinha assinalado que os Procedimentos Operacionais Standard relativos às intercepções de voo foram inexplicavelmente suspensos em 11 de Setembro. Chego à conclusão de que, dado que uma complexa rede de sistemas de defesa não podia ter sido totalmente desactivada sem coordenação a nível militar superior, o Dr. Griffin muito logicamente iniciou o livro fazendo perguntas que a Comissão do 11/Set se esqueceu de fazer: o que andavam a fazer naquela manhã o presidente Bush, o secretário da Defesa Donald Rumsfeld e o general Richard B. Myers, chefe do estado-maior em exercício? Em todos os casos, aparecem contradições inexplicáveis nas notícias sobre o paradeiro deles, e o mesmo se aplica ao vice-presidente Dick Cheney. Nenhum destes funcionários públicos foi interrogado sob juramento e é hoje suficientemente claro que as contradições que os rodeiam precisam de ser esclarecidas numa investigação cuidada e rigorosa.
Na Parte II, Griffin compila cuidadosamente as disparidades relativas às horas noticiadas em que as forças armadas foram notificadas sobre os comportamentos irregulares dos voos 11, 175, 77 e 93. Em todos os casos, as contradições flagrantes que ele encontra demonstram a necessidade duma investigação séria sobre a forma como se deu realmente esse fracasso monumental e - sugiro eu - qual a relação que pode ter havido com os exercícios aéreos militares sem precedentes que decorriam durante os ataques.
Na Parte III, é feito um levantamento rigoroso das questões relativas aos gostos e hábitos anteriores a 11/Set dos alegados terroristas, a partir das primeiras notícias da imprensa, com a revelação perturbadora de que os mesmos tinham adoptado práticas sexuais e de bebida ao estilo ocidental e certamente não podiam ser caracterizados como muçulmanos fanáticos dispostos a irem ao encontro do seu criador. As contradições reveladas na investigação dos relatos dos telemóveis e telefones do avião sobre a actuação deles nos aviões são evidentes, desmentindo todo o fenómeno do mito criado a bordo.
Por fim, a Parte IV trata das torres propriamente ditas, incluindo o conhecimento moderno dos seus colapsos, e os extraordinários testemunhos orais de dezenas de bombeiros que relataram, por exemplo, explosões maciças nas caves dos edifícios: uma prensa hidráulica de 50 toneladas reduzida a escombros; uma porta de aço de 140 kg amachucada como uma tira de papel de alumínio.
É interessante assinalar que o Dr. Griffin se tornou numa câmara de compensação virtual para a enorme acumulação de investigação que tem sido feita sobre este acontecimento que mudou o mundo. Torna-se hoje muito provável que a sua abordagem neutra a este impressionante corpo de evidências venha a ser o machado que acabe por rachar a questão. Cada uma das 25 contradições cuidadosamente investigadas representa um tijolo esboroado na fachada oficial que encobre ao mundo a verdade desconhecida que se esconde por detrás dela.
Enquanto escritora e bibliotecária profissional reformada, foi para mim uma honra criticar e dar apoio bibliográfico aos capítulos do Dr. Griffin, e à exaustiva investigação fornecida nas notas de rodapé. Em todo o processo, pude testemunhar em primeira mão os padrões precisos, metódicos e éticos com que ele trabalha. Resta-nos esperar que a excepcional qualidade e responsabilidade evidentes no seu trabalho possam inspirar as pessoas do Congresso e dos meios de comunicação (e em todos os estilos de vida) a responder ao seu desafio para investigarem esta importante questão internacional.
 
17/Março/2008
 
[1] 9/11 Contradictions: An Open Letter to Congress and the Press , Março de 2008, 368 pgs.
 

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