05/10/2005

Qualidades de funcionário.

Por David Cohen

(Portal EXAME) - Diz a sabedoria popular que ninguém é insubstituível. Mas o psicólogo americano Robert Bramson, consultor de gestão para empresas como HP, IBM e Bank of America, trabalhou com um conceito similar, adaptado às empresas:
- Numa crise, quem seria a última pessoa a ser mandada embora? Aquela que a empresa tentaria segurar de todas as formas?
Para escrever o livro “First Hired, Last Fired� (Primeiro contratado, último demitido), lançado em 1999, Bramson entrevistou 51 executivos, gerentes e supervisores de grandes e pequenas empresas e de vários setores. Baseou-se também nos 27 anos de experiência em aconselhamento de gestão de pessoas. “A maioria das pessoas que contatamos lembravam de pelo menos uma pessoa muito valiosa, e às vezes de várias�, diz o psicólogo. As características desses profissionais indispensáveis, relatadas por seus chefes e colegas, levaram a um perfil geral, com algumas surpresas. Primeiro, veja a lista das qualidades que NÃO tornam uma pessoa indispensável:

v ser o mais tecnicamente competente;
v ser confiável (chegar no horário, entregar os relatórios a tempo);
v trabalhar longas horas e fins de semana;
v decidir rapidamente;
v ter imagem de agressivo e orientado para o sucesso;
v ser leal à organização;
v ser visto como altamente criativo;
v ter charme, se dar bem com todo mundo.

“Há algumas surpresas aí�, diz Bramson. “Não é que ser confiável, por exemplo, não seja necessário, ou que se dar bem com todos não seja bom. Mas essas qualidades não levam a pessoa a ser alguém que a empresa não quer perder de jeito nenhum�.
“Veja então algumas das qualidades que, segundo o livro, SIM tornam uma pessoa indispensável�:

v ter orientação sistêmica na solução de problemas – ou seja, ver além da superfície e não simplificar em demasia as questões. Essas pessoas vêem conexões que outras não percebem. Elas recebem muita informação antes de decidir, e têm mentes flexíveis;
v consideram-se donas – elas se vêem como responsáveis pelo sucesso de toda a organização. Sentem-se mais presas a seus próprios padrões de qualidade e ética do que aos da empresa, mas não são rebeldes;
v estão prontas para interagir – elas ajudam quando é necessário – mas só quando é necessário;
v têm certa liberdade em relação aos conflitos e tensões da empresa – elas não são nem subservientes com os chefes nem arrogantes com os subordinados;
v têm atitude positiva – são otimistas, sem perder o senso de realidade;
v são adaptáveis – auto-motivadas, essas pessoas são focadas no que têm de fazer e confiam que, quaisquer que sejam as circunstâncias, elas vão se dar bem.

1 comentário:

Anónimo disse...

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