04/04/2006

Branquinho da Fonseca, António José

"Não gosto de viajar. Mas sou inspector das escolas de instrução primária e tenho obrigação de correr constantemente todo o País. Ando no caminho da bela aventura, da sensação nova e feliz, como um cavaleiro andante. Na verdade lembro-me de alguns momentos agradáveis, de que tenho saudades, e espero ainda encontrar outros que me deixem novas saudades."

O Barão, p. 33
_________________________________
(1905-1974)

Barão. Lisboa: Relógio d'Água, 1998, 80 pp.
Rio Turvo. Lisboa: Relógio d'Água, 1997, 174 pp.

"Sendo a obra do autor constituída por poesia, teatro, romance e contos, só estes denunciam um nível de maturidade que atinge a perfeição, destacando-se O Barão (1942), Rio Turvo e O Involuntário. Ler estas narrativas é ler, de facto, o essencial de Branquinho." (in Dicionário Cronológico dos Autores Portugueses).

Sem comentários: