30/11/2008

João Rendeiro abandona o cargo de presidente do BPP

Coitado de mais um desempregado em Portugal...
""[João Rendeiro] teve a solidariedade total dos accionistas presentes, que representam a clara maioria, mas entende que deve, na altura oportuna, renunciar ao mandato de presidente do Conselho de Administração, continuando evidentemente, como principal accionista, empenhado na recuperação banco", afirmou José Miguel Júdice."
Naturalmente que teve, pois deve saber coisas que nós não sabemos! A justiça provavelmente também deveria saber...ou saberá e mais uma vez nada faz.
Os quatro administradores do Banco Privado Português (BPP), instituição bancária especializada na gestão de fortunas que atravessa uma grave crise financeira, receberam, em 2007, mais de um milhão de euros em remunerações e acções do banco atribuídas pelo próprio BPP...Os custos com os salários anuais de João Rendeiro, presidente do BPP, Paulo Guichard, Salvador Fezas Vital e Fernando Lima, administradores executivos, ascenderam, segundo o relatório e contas de 2007, a 927 015 euros. Em média, cada um dos quatro membros do conselho de administração ganhou 231 753 euros por mês. Não contando com os restantes beneficios, tais como:A esta despesa anual com salários, acresceu, ainda, um valor total de 76 008 euros em acções do BPP atribuídas pelo banco aos quatro gestores. Ao todo, entre remunerações e acções do banco, os quatro gestores do BPP receberam, no ano passado, 1 003 023 euros, um aumento de cerca de 25,5 por cento face à verba total de 799 354 euros auferida em 2006.Este aumento dos encargos com pessoal diz respeito apenas a salários, uma vez que o valor das acções atribuídas é igual ao ocorrido em 2006. Com um resultado líquido de 24,4 milhões de euros em 2007, o BPP registou, no ano passado, um acréscimo de 34 por cento face ao lucro de quase 18,2 milhões de euros obtido em 2006. E, mesmo assim, 'em 2007 e 2006, não foram pagos prémios aos membros do conselho de administração do Banco', segundo precisa o relatório e contas do ano passado.
Em contrapartida, em 31 de Dezembro de 2007, segundo o relatório e contas, 'os órgãos de gestão tinham operações de crédito contratadas junto do Banco no montante de 205 963 euros', valor inferior aos empréstimos totais de 235 179 euros registados em igual data do ano anterior.
O documento garante, ainda, que 'o Banco não tem qualquer responsabilidade adicional ou benefício de longo prazo concedido ao conselho de administração, para além dos acima referidos'.
Mesmo com o BPP em situação financeira difícil, João Rendeiro afirmou que está 'num momento de tranquilidade' e mostrou-se convicto de que serão encontradas soluções alternativas ao aval do Estado para evitar a falência do BPP.
Os "pequenos acionistas, pequenos empresários ...estejam descansados pois se o porta-voz é o Sr.JMJ, então não há problema o assunto vai ser resolvido a contento dos tais investidores. Esses Srs. só lá tinham o dinheiro por amizade e filantropismos, pois os desmandos de investimentos mal feitos, de firma gananciosa, foi da ideia de um jovem, que até já foi despedido, e cujo chefe confiava nele...
Dois dos "pequenos acionistas são Pinto Balsemão e Stefano Saviotti, accionista que detém quase seis por cento do BPP", Joaquim coimbra (não será o mesmo Sr, que é acionista do BPN?), Joaquim Ferreira dos Santos, e umas empresas sem rosto...
Portanto os Administradores lucraram e bem, os nvestidores lucraram e ainda melhor, e como não fora o suficiente para fazer face a umas despesas, em vez de serem os acionistas, como em qualquer lugar do mundo decente, a fazerem um aumento de capital, fazem negócios obscuros com o governo para que lhes ofereça o dinheiro dos contribuintes!
Apesar dos tempos difíceis, ninguém parece duvidar de que o líder da instituição vai ultrapassar o mau momento. Assis Ferreira, presidente da Estoril Sol, espera que o Governo tome "medidas adequadas a garantir a tranquilidade e segurança dos investidores". José Miguel Júdice, presidente da Assembleia Geral do BPP, define João Rendeiro como "um homem lutador, combatente, muito inteligente e com uma postura muito forte na vida". E tem a certeza de que o amigo "há-de ultrapassar a situação". Fontão de Carvalho, ex-vereador da Câmara de Lisboa, aposta que o banqueiro "vai dar a volta" às dificuldade. Álvaro Barreto, Dias Pinheiro e João Cravinho integram o Conselho Consultivo do BPP,
Somos mesmo um povo de parvos!

Sem comentários: